PRECISAMOS ADORAR O CORAÇÃO DE JESUS

O Papa Pio XII em 1956 deu um grande presente à Igreja, uma Carta Encíclica sobre o culto do Sagrado Coração de Jesus com o título: Haurietis Aquas (Haurieis águas). Mesmo passados quase 70 anos da sua publicação, este documento pontifício continua sendo um grande canal de graças para todos os que o lêem e o divulgam. 

A Igreja é o maior dom do Coração de Cristo: “O Sagrado Coração de Jesus é também símbolo legítimo daquela imensa caridade que moveu o nosso Salvador a celebrar, com o derramamento do seu sangue, o seu místico matrimônio com a Igreja” (n. 39).

Foi do Coração transpassado na Cruz que nasceu a Igreja e os divinos sacramentos que nos salvam. Portanto, a Santa Igreja Católica e os seus mistérios são os maiores dons desse Divino Coração. De acordo com PIO XII,

“do coração ferido do Redentor nasceu a Igreja, verdadeira administradora do sangue da redenção, e do mesmo Coração flui abundantemente a graça dos sacramentos, na qual os filhos da Igreja bebem a vida sobrenatural, como lemos na sagrada liturgia: Do coração aberto nasce a Igreja desposada com Cristo… Tu, que do coração fazes manar a graça”(n.39). 

Também ensina, Santo Tomás de Aquino:

“Do lado de Cristo brotou água para lavar e sangue para redimir. Por isso, o sangue é próprio do sacramento da eucaristia; a água, do sacramento do batismo, o qual, entretanto, tem força para lavar em virtude do sangue de Cristo”.

Esses rios de águas puríssimas que brotaram do Coração de Jesus, continuam à nossa disposição e quem deles se aproximam são prontamente inundados de graças, assim como o soldado no calvário: “um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água” (Jo 19,34). 

A Sagrada Escritura afirma que o sangue e a água brotaram rapidamente da perfuração feita pela lança do soldado, isso para nos fazer crer com confiança que o Senhor está tão prontamente a nos atender em nossas aflições, quanto estamos em buscá-lo. Ele deixou-Se ferir, para nos curar.

A cura que Jesus quer realizar em nossos corações é profunda e verdadeira, por isso com razão podemos pedir: 

“Ó Jesus manso e humilde de Coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso!”

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Só Aquele que tem um Coração manso pode nos compreender nas vezes que perdemos a paz e a mansidão, como somente Ele pode nos tornar humildes, justamente por ter sido entregue às piores humilhações que alguém poderia passar nessa terra. Todas as dores, todos os sofrimentos, todas as angústias vividas por Nosso Senhor, teve como centro o seu Coração e é por isso que nós, membros do Seu Corpo não poderíamos fazer menos do que adorar este órgão em particular.

Porque adoramos o Coração de Jesus, de modo especial? 

“Pois, o coração do nosso Salvador reflete de certo modo a imagem da divina pessoa do Verbo, e, igualmente, das suas duas naturezas: humana e divina; e nele podemos considerar não só um símbolo, mas também como que um compêndio de todo o mistério da nossa redenção. Quando adoramos o coração de Jesus Cristo, nele e por ele adoramos tanto o amor incriado do Verbo divino como seu amor humano e os seus demais afetos e virtudes, já que um e outro amor moveu o nosso Redentor a imolar-se por nós e por toda a Igreja” (n.43).

A devoção que a Igreja tem com o Divino Coração de Jesus não pode ser menos do que a adoração, porque dessa forma ela adora o seu próprio Senhor e Dele obtém todas as graças. 

“Por conseguinte, não pode haver dúvida alguma de que, ante as súplicas de tão grande advogado, e feitas com tão veemente amor, o Pai celestial, ‘que não perdoou seu próprio filho, mas o entregou por todos nós’ (Rm 8, 32), por meio dele derramará incessantemente sobre todos os homens a abundância das suas graças divinas”(n. 45).

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