19 de Novembro 2018

A SANTA MISSA

33ª Semana do Tempo Comum – Segunda-feira
Memória: Santos Roque González, Afonso Rodríguez e João del Castillo, Mártires
Cor: Vermelha

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1ª Leitura: Ap 1,1-4; 2,1-5

“Lembra-te de onde caíste.
Converte-te e volta à tua prática inicial”. 

Início do Livro do Apocalipse de São João

1 Revelação que Deus confiou a Jesus Cristo, para que mostre aos seus servos as coisas que devem acontecer em breve. Jesus as deu a conhecer, através do seu anjo, ao seu servo João. 2 Este dá testemunho que tudo quanto viu é palavra de Deus e testemunho de Jesus Cristo. 3 Feliz aquele que lê e aqueles que escutam as palavras desta profecia e também praticam o que nela está escrito. Pois o momento está chegando. 4 João às sete Igrejas que estão na região da Ásia: A vós, graça e paz, da parte daquele que é, que era e que vem; da parte dos sete espíritos que estão diante do trono de Deus; 2,1 Escreve ao anjo da Igreja que está em Éfeso: ‘Assim fala aquele que tem na mão direita as sete estrelas, aquele que está andando no meio dos sete candelabros de ouro: 2 – Conheço a tua conduta, o teu esforço e a tua perseverança. Sei que não suportas os maus. Colocaste à prova alguns que se diziam apóstolos e descobriste que não eram apóstolos, mas mentirosos. 3 És perseverante. Sofreste por causa do meu nome e não desanimaste. 4 Todavia, há uma coisa que eu reprovo: abandonaste o teu primeiro amor. 5 Lembra-te de onde caíste! Converte-te e volta à tua prática inicial. Se, pelo contrário, não te converteres, virei depressa e arrancarei o teu candelabro do seu lugar.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 1, 1-2. 3. 4.6 (R. Ap 2,7b)

R. Ao vencedor concederei, comer da Árvore da Vida!

Feliz é todo aquele que não anda*
conforme os conselhos dos perversos;
que não entra no caminho dos malvados,*
nem junto aos zombadores vai sentar-se;
mas encontra seu prazer na lei de Deus*
e a medita, dia e noite, sem cessar.     R.

3 Eis que ele é semelhante a uma árvore,*
que à beira da torrente está plantada;
ela sempre dá seus frutos a seu tempo,
e jamais as suas folhas vão murchar.*
Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.     R.

4 Mas bem outra é a sorte dos perversos.
Ao contrário, são iguais à palha seca*
espalhada e dispersada pelo vento.
6 Pois Deus vigia o caminho dos eleitos,*
mas a estrada dos malvados leva à morte.     R.

Evangelho: Lc 18,35-43 

“O que queres que eu faça por ti?’
Senhor, eu quero enxergar de novo”. 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

35 Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36 Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37 Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. 38 Então o cego gritou: ‘Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!’ 39 As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: ‘Filho de Davi, tem piedade de mim!’ 40 Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41 ‘O que queres que eu faça por ti?’ O cego respondeu: ‘Senhor, eu quero enxergar de novo.’ 42 Jesus disse: ‘Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou.’ 43 No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

 

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TEMPO COMUM. TRIGÉSIMO TERCEIRO DOMINGO. ANO B

– O desejo de ver o rosto do Senhor.
– A sua vinda gloriosa.
– A esperança no dia do Senhor.

I. EU TENHO DESÍGNIOS de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis e eu vos escutarei; e recolher-vos-ei do meio de todos os povos e de todos os lugares por onde vos dispersei1. São palavras de Deus que chegam até nós pelo profeta Jeremias e que são mencionadas hoje na Antífona de entrada da Missa.

Jesus Cristo cumpriu a missão que o Pai lhe confiou, mas a sua obra, de certo modo, não está ainda terminada. Voltará no fim dos tempos para concluir o que iniciou. Desde os primeiros séculos, a Igreja confessa a sua fé nesta segunda vinda gloriosa de Cristo: virá glorioso e triunfante para julgar os vivos e os mortos2. “A Sagrada Escritura – ensina o Catecismo Romano – dá testemunho destas duas vindas do Filho de Deus. A primeira quando, pela nossa salvação, assumiu a natureza humana e se fez homem no seio da Virgem. A outra, quando vier no fim do mundo para julgar todos os homens; esta última é chamada o dia do Senhor3.

A liturgia da Missa, agora que faltam poucos dias para encerrar o ano litúrgico, recorda-nos esta verdade de fé. A primeira Leitura4 apresenta-nos o anúncio que dela fez o profeta Daniel: Naquele tempo levantar-se-á o arcanjo Miguel, que é o protetor dos filhos do teu povo; e virá um tempo como não houve outro desde que os povos começaram a existir. E chegará a plenitude da salvação, com a ressurreição do corpo: Acordarão uns para a vida perpétua, e outros para o opróbrio perpétuo. Os sábios, os que entenderam verdadeiramente o sentido da vida aqui na terra e foram fiéis, resplandecerão como a luz do firmamento. O Profeta anuncia a seguir a especial glória daqueles que, mediante o seu apostolado em qualquer das suas formas, contribuíram para a salvação de outros: E os que tiverem ensinado a muitos o caminho da justiça brilharão como as estrelas por toda a eternidade.

Os cristãos da primeira época, desejosos de ver o rosto glorioso de Cristo, repetiam a doce invocação: Vem, Senhor Jesus!5 Era uma jaculatória tantas vezes repetida que nos próprios escritos primitivos6 ficou plasmada em arameu, a língua falada por Jesus e pelos Apóstolos. Hoje, traduzida para os diversos idiomas, ficou como uma das possíveis aclamações na Santa Missa, depois da Consagração.

Quando Cristo se faz presente sobre o altar, a Igreja manifesta o desejo de vê-lo glorioso. Dessa forma, “a liturgia da terra harmoniza-se com a do Céu. E agora, como em cada uma das Missas, chega ao nosso coração necessitado de consolo a resposta tranqüilizadora: Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Sim, vou já7. E ainda que não tenha chegado o momento de estar com Ele no Céu, antecipa esse momento feliz ao vir à nossa alma, poucos instantes depois, no momento da Comunhão. “Que a invocação apaixonada da Igreja: Vinde, Senhor Jesus pedia o Papa João Paulo II –, se converta no suspiro espontâneo do vosso coração, jamais satisfeito com o presente, porque tende para o “ainda não” do cumprimento prometido”8, momento em que, com os nossos próprios corpos já gloriosos, encontraremos a plenitude em Deus.

Agora, na intimidade da nossa alma, dizemos a Jesus: Vultum tuum, Domine, requiram9, procuro, Senhor, a tua face, que um dia, com a ajuda da tua graça, terei a felicidade de ver face a face.

II. O SENHOR É A PORÇÃO da minha herança e o meu cálice; és tu que tens na mão a minha parte. Tenho sempre o Senhor diante de mim; com Ele à minha direita, não vacilarei. Portanto, alegra-se o meu coração e exulta de júbilo a minha alma, e a minha carne descansa serena: porque não abandonarás a minha alma na morada dos mortos, nem permitirás que o teu santo experimente a corrupção10.

Este Salmo responsorial da Missa refere-se a Cristo, como se interpreta nos Atos dos Apóstolos11; nele está anunciada a ressurreição dos nossos corpos no fim dos tempos. Verdadeiramente, podemos dizer na intimidade do nosso coração que o Senhor é a porção da minha herança e o meu cálice, aquilo que me coube em sorte; alegra-se o meu coração e exulta de júbilo a minha alma agora e no fim dos tempos. Cristo é a grande sorte da nossa vida. Ele está sentado à direita de Deus, à espera do tempo que falta12.

No fim dos tempos, lemos no Evangelho da Missa13, verão o Filho do homem vir sobre as nuvens, com grande poder e glória. E enviará os seus anjos, e juntará os seus escolhidos dos quatro ventos, desde a extremidade da terra até à extremidade do céu. Se na sua Encarnação o Senhor passou oculto ou ignorado, e na sua Paixão ocultou completamente a sua divindade, no fim dos tempos virá rodeado de majestade e glória, com grandes sinais na terra e no céu, como anunciou o profeta Daniel: O sol se escurecerá, e a lua não dará o seu resplendor; e as estrelas do céu cairão, e se comoverão as potestades que estão nos céus. Virá como Redentor do mundo, como Rei, Juiz e Senhor do Universo, “não para ser julgado novamente – ensinam os Padres da Igreja –, mas para chamar ao seu tribunal aqueles por quem foi levado a juízo. Aquele que antes, enquanto era julgado, guardou silêncio, refrescará a memória dos malfeitores que ousaram insultá-lo quando estava na cruz, e lhes dirá: Fizestes isto e eu calei-me.

“Naquele tempo, pela sua clemente providência, veio ensinar os homens com suave persuasão; nesta outra ocasião, futura, quer queiram, quer não, os homens terão de submeter-se necessariamente ao seu reinado [...]. É por isso que, na nossa profissão de fé, tal como a recebemos por tradição, dizemos que cremos que subiu aos céus e está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, na sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim14.

E mostrar-se-á glorioso aos que lhe foram fiéis ao longo dos séculos, e também aos que o negaram ou perseguiram, ou viveram como se a sua morte na Cruz tivesse sido um acontecimento sem importância. Toda a humanidade verá como Deus Pai o exaltou, e lhe deu um nome que está acima de todo o nome; para que, ao nome de Jesus, todo o joelho se dobre no céu, na terra e no inferno, e toda a língua confesse que o Senhor Jesus Cristo está na glória de Deus Pai15.

Como devemos dar por bem empregados os nossos esforços por seguir o Senhor, traduzidos nesse cúmulo de coisas pequenas, de serviços quase intranscendentes, que procuramos fazer todos os dias por Deus e que talvez ninguém veja...! Se formos fiéis, Jesus tratar-nos-á como seus amigos de sempre. Por isso, alegra-se o meu coração e exulta de júbilo a minha alma, e a minha carne descansa serena.

III. INDICAR-ME-ÁS as sendas da vida, saciar-me-ás de gozo na tua presença, de alegria perpétua à tua direita16, continua o Salmo responsorial.

A segunda vinda de Cristo é designada freqüentemente na Sagrada Escritura mediante o termo grego parusia, que em linguagem profana significava a entrada solene de um imperador numa cidade ou província, onde era saudado como salvador daquela terra. O momento da entrada, que sempre tinha algo de inesperado, era tido como dia de festa e, às vezes, era o ponto de partida para um novo cômputo do tempo17: desejava-se indicar que, com aquele acontecimento, começava uma nova era. Para nós, a chegada de Cristo será uma grande festa, pois a alma se unirá novamente ao corpo, e começará “um novo cômputo do tempo”, uma nova forma de existência, onde cada um – corpo e alma – dará glória a Deus numa eternidade sem fim.

A esperança neste dia do Senhor foi para os primeiros cristãos um motivo para perseverarem e terem paciência diante das adversidades; São Paulo recorda-o em inúmeras ocasiões. Também nos deve ajudar a nós a guardar fidelidade ao Senhor, especialmente se alguma vez o ambiente que nos rodeia é adverso e está cheio de dificuldades. Nós devemos, irmãos, dar sempre graças a Deus por vós – escreve o Apóstolo aos cristãos de Tessalônica –, como é justo, porque a vossa fé vai em grande aumento e em cada um de vós transborda a caridade mútua; de sorte que também nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, pela vossa paciência e fé no meio de todas as perseguições e tribulações que sofreis. Isto é sinal do justo juízo de Deus, que assim vos purifica para que sejais tidos por dignos do reino de Deus, pelo qual agora padeceis18.

O Senhor permite que numa ocasião ou noutra soframos um pouco por sermos fiéis aos seus ensinamentos, ou que nos batam à porta a doença e a dor, para que aumentemos a confiança nEle, vivamos melhor o desprendimento da honra, da saúde, do dinheiro..., para nos fazer dignos do reino que nos preparou. E também para que, no meio do mundo, recordemos que o “reino de Deus, iniciado aqui na Igreja de Cristo, não é deste mundo, cuja figura passa, e o seu crescimento próprio não pode confundir-se com o progresso da civilização, da ciência ou da técnica humanas, mas consiste em conhecer cada vez mais profundamente as riquezas insondáveis de Cristo, em esperar cada vez com mais força os bens eternos, em corresponder cada vez mais ardentemente ao amor de Deus, em dispensar cada vez mais abundantemente a graça e a santidade entre os homens”19.

(1) Jer 29, 11-12; 14; Antífona de entrada da Missa do trigésimo terceiro domingo do Tempo Comum, ciclo B; (2) Símbolo Niceno-Constantinopolitano; (3) Catecismo Romano, I, 8, n. 2; (4) Dan 12, 1-3; (5) Apoc 22, 20; (6) cfr. 1 Cor 16, 22; Didaquê, 10, 6; (7) João Paulo II, Homilia, 18.05.80; (8) ibid.; (9) Sl 26, 8; (10) Sl 15, 5; 8-9; Salmo responsorial da Missa do trigésimo terceiro domingo do Tempo Comum, ciclo B; (11) cfr. At 2, 25-32; 13, 35; (12) Hebr 10, 11-14; 18; Segunda leitura da Missa do trigésimo terceiro domingo do Tempo Comum, ciclo B; (13) Mc 13, 24-32; (14) São Cirilo de Jerusalém, Catequese 15 sobre as duas vindas de Cristo; (15) Fil 2, 9-11; (16) Sl 15, 10; Salmo responsorial da Missa do trigésimo terceiro domingo do Tempo Comum, ciclo B; (17) cfr. Michael Schmaus, Teologia dogmática, vol. VII, Os novíssimos; (18) 2 Tess 1, 3-5; (19) Paulo VI, Credo do povo de Deus, n. 27.

Fonte: Livro "Falar com Deus", de Francisco Fernández Carvajal

18 de Novembro 2018

A SANTA MISSA

33º Domingo do Tempo Comum – Ano B
Cor: Verde

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1ª Leitura: Dn 12,1-3 

“Nesse tempo, teu povo será salvo.”

Leitura da Profecia de Daniel

1 “Naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, defensor dos filhos de teu povo; e será um tempo de angústia, como nunca houve até então, desde que começaram a existir nações. Mas, nesse tempo, teu povo será salvo, todos os que se acharem inscritos no Livro. 2 Muitos dos que dormem no pó da terra despertarão, uns para a vida eterna, outros para o opróbrio eterno. 3 Mas os que tiverem sido sábios brilharão como o firmamento; e os que tiverem ensinado a muitos homens os caminhos da virtude, brilharão como as estrelas, por toda a eternidade.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 15 (16), 5.8.9-10.11(R. 1)

R. Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

Ó Senhor, sois minha herança e minha taça,*
meu destino está seguro em vossas mãos!
Tenho sempre o Senhor ante meus olhos,*
pois se o tenho a meu lado não vacilo.    R.

9 Eis por que meu coração está em festa,
minha alma rejubila de alegria,*
e até meu corpo no repouso está tranquilo;
10 pois não haveis de me deixar entregue à morte,*
nem vosso amigo conhecer a corrupção.     R.

11 Vós me ensinais vosso caminho para a vida;
junto a vós, felicidade sem limites,*
delícia eterna e alegria ao vosso lado!    R. 

2ª Leitura: Hb 10,11-14.18

“Por uma única oblação,
tornou perfeitos para sempre os que Ele santifica.”

Leitura da Carta aos Hebreus

11 Todo sacerdote se apresenta diariamente para celebrar o culto, oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, incapazes de apagar os pecados. 12 Cristo, ao contrário, depois de ter oferecido um sacrifício único pelos pecados, sentou-se para sempre à direita de Deus. 13 Não lhe resta mais senão esperar até que seus inimigos sejam postos debaixo de seus pés. 14 De fato, com esta única oferenda, levou à perfeição definitiva os que ele santifica. 18 Ora, onde existe o perdão, já não se faz oferenda pelo pecado.

– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Evangelho: Mc 13,24-32 

“Ele reunirá os eleitos de Deus, de uma extremidade à outra da terra.” 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: 24 “Naqueles dias, depois da grande tribulação, o sol vai se escurecer, e a lua não brilhará mais, 25 as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas. 26 Então vereis o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. 27 Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus, de uma extremidade à outra da terra. 28 Aprendei, pois, da figueira esta parábola: quando seus ramos ficam verdes e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto. 29 Assim também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Filho do Homem está próximo, às portas. 30 Em verdade vos digo, esta geração não passará até que tudo isto aconteça. 31 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. 32 Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe,
nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai”.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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17 de Novembro 2018

A SANTA MISSA

32ª Semana do Tempo Comum – Sábado 
Memória: Santa Isabel da Hungria, religiosa
Cor: Branca

 

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1ª Leitura: 3Jo 5-8

 “A nós cabe acolhê-los, para sermos cooperadores da Verdade”. 

Leitura da Terceira Carta de São João

5 Caríssimo Gaio, é muito leal o teu proceder, agindo assim com teus irmãos, ainda que estrangeiros. 6 Eles deram testemunho da tua caridade diante da Igreja. Farás bem em provê-los para a viagem de um modo digno de Deus. 7 Pois, por amor do Nome, eles empreenderam a viagem, sem aceitar nada da parte dos pagãos. 8 A nós, portanto, cabe acolhê-los, para sermos cooperadores da Verdade.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 111 (112),1-2. 3-4. 5-6 (R. 1)

R. Feliz aquele que respeita o Senhor!
Ou:

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia

Feliz o homem que respeita o Senhor *
e que ama com carinho a sua lei!
Sua descendência será forte sobre a terra, *
abençoada a geração dos homens retos!    R.

3 Haverá glória e riqueza em sua casa, *
e permanece para sempre o bem que fez.
4 Ele é correto, generoso e compassivo, *
como luz brilha nas trevas para os justos.     R.

5 Feliz o homem caridoso e prestativo, *
que resolve seus negócios com justiça.
6 Porque jamais vacilará o homem reto, *
sua lembrança permanece eternamente!     R. 

 

Evangelho: Lc 18,1-8 

“Deus fará justiça aos seus
escolhidos que gritam por ele”. 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo: 1 Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2 “Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3 Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ 4 Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5 Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha a agredir-me!”’ 6 E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. 7 E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8 Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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16 de Novembro 2018

A SANTA MISSA

32ª Semana do Tempo Comum – Sexta-feira 
Cor: Verde

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1ª Leitura: 2Jo 4-9

 “Aquele que permanece na doutrina é o que possui o Pai e o Filho”.

Leitura da Segunda Carta de São João

4 Muito me alegrei, Senhora, por ter encontrado alguns dos teus filhos que caminham conforme a verdade, segundo o mandamento que recebemos do Pai. 5 E agora, Senhora, eu te peço – não que te esteja escrevendo a respeito de um novo mandamento, pois trata-se daquele que temos desde o princípio – : amemo-nos uns aos outros. 6 E amar consiste no seguinte: em viver conforme os seus mandamentos. Este é o mandamento que ouvistes desde o início para guiar o vosso proceder. 7 Acontece que se espalharam pelo mundo muitos sedutores, que não confessam a Jesus Cristo encarnado. Está aí o Sedutor, o Anticristo. 8 Tomai cuidado, se não quereis perder o fruto do vosso trabalho, mas sim, receber a plena recompensa. 9 Todo o que não permanece na doutrina de Cristo, mas passa além, não possui a Deus. Aquele que permanece na doutrina é o que possui o Pai e o Filho.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 118 (119),1. 2. 10. 11. 17. 18 (R. 1b)

R. Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo!

Feliz o homem sem pecado em seu caminho, *
que na lei do Senhor Deus vai progredindo! R.

2 Feliz o homem que observa seus preceitos, *
e de todo o coração procura a Deus!    R.

10 De todo o coração eu vos procuro, *
não deixeis que eu abandone a vossa lei!    R.

11 Conservei no coração vossas palavras, *
a fim de eu não peque contra vós.    R.

17 Sede bom com vosso servo, e viverei, *
e guardarei vossa palavra, ó Senhor.     R.

18 Abri meus olhos, e então contemplarei *
as maravilhas que encerra a vossa lei!     R. 

Evangelho: Lc 17,26-37 

 “O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado”. 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26 Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem. 27 Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. 28 Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam. 29 Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. 30 O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado. 31 Nesse dia, quem estiver no terraço, não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver nos campos não volte para trás. 32 Lembrai-vos da mulher de Ló. 33 Quem procura ganhar a sua vida, vai perdê-la; e quem a perde, vai conservá-la. 34 Eu vos digo: nessa noite, dois estarão numa cama; um será tomado e o outro será deixado. 35 Duas mulheres estarão moendo juntas; uma será tomada e a outra será deixada. 36 Dois homens estarão no campo; um será levado e o outro será deixado.’ 37 Os discípulos perguntaram: ‘Senhor, onde acontecerá isso?’ Jesus respondeu: ‘Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres.’

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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15 de Novembro 2018

A SANTA MISSA

32ª Semana do Tempo Comum – Quinta-feira 
Cor: Verde

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1ª Leitura: Fm 7-20

“Acolhe-o já não como escravo
mas como um irmão querido”. 

Leitura da Carta de São Paulo a Filêmon

Carissimo: 7 Grande alegria e consolo tive por causa de tua caridade. Os corações dos santos foram reanimados por ti, irmão. 8 Por este motivo, se bem que tenha plena autoridade em Cristo para prescrever-te tua obrigação, 9 prefiro fazer apenas um apelo à tua caridade. Eu, Paulo, velho como estou e agora também prisioneiro de Cristo Jesus, 10 faço-te um pedido em favor do meu filho que fiz nascer para Cristo na prisão, Onésimo. 11 Antes, ele era inútil para ti; agora, ele é valioso para ti e para mim. 12 Eu o estou mandando de volta para ti. Ele é como se fosse o meu próprio coração. 13 Gostaria de tê-lo comigo, a fim de que fosse teu representante para cuidar de mim nesta prisão, que eu devo ao evangelho. 14 Mas, eu não quis fazer nada sem o teu parecer, para que a tua bondade não seja forçada, mas espontânea. 15 Se ele te foi retirado por algum tempo, talvez seja para que o tenhas de volta para sempre, 16 já não como escravo, mas, muito mais do que isso, como um irmão querido, muitíssimo querido para mim quanto mais ele o for para ti, tanto como pessoa humana quanto como irmão no Senhor. 17 Assim, se estás em comunhão de fé comigo, recebe-o como se fosse a mim mesmo. 18 Se em alguma coisa te prejudicou ou se alguma coisa te deve, põe em minha conta. 19 Eu, Paulo, de meu punho o escrevo; eu o pagarei, para não dizer que tu mesmo me deves a própria vida. 20 Sim, irmão, deixa que eu te explore no Senhor. Conforta em Cristo meu coração.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

 

Salmo Responsorial: Sl 145 (146),7. 8-9a. 9bc-10 (R. 5a)

R. Feliz quem se apoia no Deus de Jacó!
Ou:

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia

faz justiça aos que são oprimidos;
ele dá alimento aos famintos, *
é o Senhor quem liberta os cativos. R.

8 O Senhor abre os olhos aos cegos, +
o Senhor faz erguer-se o caído, *
o Senhor ama aquele que é justo.
9a É o Senhor quem protege o estrangeiro.    R.

9b E ele quem ampara a viúva e o órfão, *
9c mas confunde os caminhos dos maus.
10 O Senhor reinará para sempre! +
Ó Sião, o teu Deus reinará *
para sempre e por todos os séculos!    R. 

Evangelho: Lc 17,20-25 

“O Reino de Deus está entre vós”. 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo: 20 Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: ‘O Reino de Deus não vem ostensivamente. 21 Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou ‘Está ali’, porque o Reino de Deus está entre vós.’ 22 E Jesus disse aos discípulos: ‘Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. 23 As pessoas vos dirão: ‘Ele está ali’ ou ‘Ele está aqui’. Não deveis ir, nem correr atrás. 24 Pois, como o relâmpago brilha de um lado até ao outro do céu, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. 25 Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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14 de Novembro 2018

A SANTA MISSA

32ª Semana do Tempo Comum – Quarta-feira 
Cor: Verde

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1ª Leitura: Tt 3,1-7

 “Outrora éramos extraviados,
mas por sua misericórdia ele nos salvou”. 

Leitura da Carta de São Paulo a Tito

Caríssimo: 1 Admoesta a todos que vivam submissos aos príncipes e às autoridades, que lhes obedeçam e estejam prontos para qualquer boa obra. 2 Não injuriem a ninguém, sejam pacíficos, afáveis e dêem provas de mansidão para com todos os homens. 3 Porque nós outrora éramos insensatos, rebeldes, extraviados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo na maldade e na inveja, dignos de ódio e odiando uns aos outros. 4 Mas um dia manifestou-se a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor pelos homens: 5 Ele salvou-nos não por causa dos atos de justiça que tivéssemos praticado, mas por sua misericórdia; quando renascemos e fomos renovados no batismo pelo Espírito Santo, 6 que ele derramou abundantemente sobre nós por meio de nosso Salvador Jesus Cristo. 7 Justificados, assim, pela sua graça, nos tornamos na esperança herdeiros da vida eterna.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 22 (23),1-3a. 3b-4. 5. 6 (R. 1)

R. O Senhor é o pastor que me conduz,
não me falta coisa alguma.

O Senhor é o pastor que me conduz;*
não me falta coisa alguma.
Pelos prados e campinas verdejantes*
ele me leva a descansar.
Para as águas repousantes me encaminha,*
3a e restaura as minhas forças.    R.

3b Ele me guia no caminho mais seguro,*
pela honra do seu nome.
4 Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,*
nenhum mal eu temerei.
Estais comigo com bastão e com cajado,*
eles me dão a segurança!    R.

5 Preparais à minha frente uma mesa,*
bem à vista do inimigo;
com óleo vós ungis minha cabeça,*
e o meu cálice transborda.    R.

6 Felicidade e todo bem hão de seguir-me,*
por toda a minha vida;
e, na casa do Senhor, habitarei*
pelos tempos infinitos.     R. 

Evangelho: Lc 17,11-19 

“Não houve quem voltasse para dar glória
a Deus, a não ser este estrangeiro”. 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

11 Aconteceu que, caminhando para Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galileia. 12 Quando estava para entrar num povoado, dez leprosos vieram ao seu encontro. Pararam à distância, 13 e gritaram: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!” 14 Ao vê-los, Jesus disse: “Ide apresentar-vos aos sacerdotes.” Enquanto caminhavam, aconteceu que ficaram curados. 15 Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; 16 atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e lhe agradeceu. E este era um samaritano. 17 Então Jesus lhe perguntou: “Não foram dez os curados? E os outro nove, onde estão? 18 Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?” 19 E disse-lhe: “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou.”

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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Exercícios Espirituais da Consagração a Nossa Senhora

PRIMEIRA SEMANA

Ladainha do Espírito Santo

Senhor, tende piedade de nós,

Jesus Cristo,tende piedade de nós,

Senhor, tende piedade de nós,

Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.

Filho, Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.

Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.

Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Espírito Santo, que procedeis do Pai e do Filho, tende piedade de nós.

Espírito do Senhor, que no começo do mundo, tende piedade de nós.

pairáveis sobre as águas, e as tornáveis fecundas, tende piedade de nós.

Espírito, por instrução do qual os santos homens de Deus falaram tende piedade de nós.

Espírito, cuja unção nos ensina todas as coisas, tende piedade de nós.

Espírito, que dais testemunho de Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Espírito de verdade, que nos instruís em todas as coisas, tende piedade de nós..

Espírito que repousas sobre Maria, tende piedade de nós.

Espírito do Senhor, que encheis toda a terra, tende piedade de nós.

Espírito de Deus, que estais em nós, tende piedade de nós.

Espírito de Sabedoria e de inteligência, tende piedade de nós.

Espírito de conselho e de fortaleza, tende piedade de nós.

Espírito de ciência e de piedade, tende piedade de nós.

Espírito de temor de Deus, tende piedade de nós.

Espírito de graça e de misericórdia, tende piedade de nós.

Espírito de força, de amor e de sobriedade, tende piedade de nós.

Espírito de fé, esperança, caridade e de paz, tende piedade de nós.

Espírito de humildade e de castidade, tende piedade de nós.

Espírito de benignidade e de mansidão, tende piedade de nós.

Espírito de toda a sorte de graças, tende piedade de nós.

Espírito que sondais até os segredos de Deus, tende piedade de nós.

Espírito que rogais por nós com gemidos inefáveis, tende piedade de nós.

Espírito que descestes sobre Jesus Cristo sob a forma de uma pomba, tende piedade de nós.

Espírito pelo qual nós recebemos um novo nascimento, tende piedade de nós.

Espírito que nos encheis os corações de caridade, tende piedade de nós.

Espírito de adoção dos filhos de Deus, tende piedade de nós.

Espírito que aparecestes sobre os Discípulos

sob a forma de línguas de fogo, tende piedade de nós.

Espírito pelo qual os Apóstolos foram possuídos, tende piedade de nós.

Espírito, que distribuis os vossos dons a cada um segundo a vossa vontade, tende piedade de nós.

Sede-nos propício, perdoai-nos, Senhor.

Sede-nos propício, atendei-nos, Senhor.

De todo mal, livrai-nos, Senhor.

Das tentações e insídias do diabo, livrai-nos, Senhor.

De toda presunção e desespero, livrai-nos, Senhor.

Da resistência à verdade conhecida, livrai-nos, Senhor.

Da obstinação e da impenitência, livrai-nos, Senhor.

Da impureza da alma e do corpo, livrai-nos, Senhor.

Do espírito de luxúria, livrai-nos, Senhor.

De todo mau Espírito, livrai-nos, Senhor.

Por vossa eterna processão do Pai e do Filho, livrai-nos, Senhor.

Pela conceição de Jesus Cristo, feita por operação vossa, livrai-nos, Senhor.

Por vossa descida sobre Jesus Cristo no Jordão, livrai-nos, Senhor.

Pela vossa vinda sobre os Discípulos, livrai-nos, Senhor.

No dia do juízo, livrai-nos, Senhor.

Pobres pecadores, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que vivendo pelo Espírito, também andemos segundo o Espírito, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que lembrando-nos de que somos o templo do Espírito Santo, jamais o profanemos, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que vivendo segundo o Espírito, não nos acomodemos aos desejos da carne, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que pelo Espírito modifiquemos as obras da carne, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que não entristeçamos a vós, que sois o espírito de Deus, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que tenhamos cuidados de guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que não demos crédito facilmente a todo Espírito, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que provemos os espíritos para ver se eles de fato vêm de Deus, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que renoveis em nós o espírito de retidão, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que nos confirmeis com o vosso Espírito soberano, nós vos rogamos, escutai-nos.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor. 

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, atendei-nos, Senhor. 

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

Oremos: Nós vos suplicamos, Senhor, que nos assistis sem cessar pela virtude do vosso Espírito Santo, a fim de que, purificados por sua misericórdia das máculas dos nossos corações, Ele nos preserve ainda de todos os males. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!

Saudação a Nossa Senhora (Ave Maris Stella)

Ave, do mar Estrela, 

bendita Mãe de Deus, 

fecunda e sempre Virgem,

portal feliz dos céus.

Ouvindo aquele Ave

do anjo Gabriel,

mudando de Eva o nome,

trazei-nos paz do céu.

Ao cego iluminai,

ao réu livrai também;

de todo mal guardai-nos

e dai-nos todo o bem.

Mostrai ser nossa Mãe,

levando a nossa voz

a Quem, por nós nascido,

dignou-se vir de vós.

Suave mais que todas,

ó Virgem sem igual, 

fazei-nos mansos, puros,

guardai-nos contra o mal.

Oh! dai-nos vida pura,

guiai-nos para a luz,

e um dia, ao vosso lado,

possamos ver Jesus.

Louvor a Deus, o Pai,

e ao Filho, Sumo Bem,

com seu Divino Espírito

agora e sempre. Amém.

Ladainha de Nossa Senhora

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.

Filho, Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.

Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.

Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Santa Maria, rogai por nós.

Santa Mãe de Deus, rogai por nós.

Santa Virgem das virgens, rogai por nós.

Mãe de Jesus Cristo, rogai por nós.

Mãe da Divina graça, rogai por nós.

Mãe puríssima, rogai por nós.

Mãe castíssima, rogai por nós.

Mãe Imaculada, rogai por nós.

Mãe intata, rogai por nós.

Mãe amável, rogai por nós.

Mãe admirável, rogai por nós.

Mãe do Bom Conselho, rogai por nós.

Mãe do Criador, rogai por nós.

Mãe do Salvador, rogai por nós.

Virgem prudentíssima, rogai por nós.

Virgem venerável, rogai por nós.

Virgem louvável, rogai por nós.

Virgem poderosa, rogai por nós.

Virgem benigna, rogai por nós.

Virgem Fiel, rogai por nós.

Espelho de justiça, rogai por nós.

Sede da Sabedoria, rogai por nós.

Causa de nossa Alegria, rogai por nós.

Vaso espiritual, rogai por nós.

Vaso honorífico, rogai por nós.

Vaso insigne de Devoção, rogai por nós.

Rosa mística, rogai por nós.

Torre de Davi, rogai por nós.

Torre de marfim, rogai por nós.

Casa de ouro, rogai por nós.

Arca da aliança, rogai por nós.

Porta do céu, rogai por nós.

Estrela da manhã, rogai por nós.

Saúde dos enfermos, rogai por nós.

Refúgio dos pecadores, rogai por nós.

Consoladora dos aflitos, rogai por nós.

Auxílio dos cristãos, rogai por nós.

Rainha dos anjos, rogai por nós.

Rainha dos Patriarcas, rogai por nós.

Rainha dos profetas, rogai por nós.

Rainha dos apóstolos, rogai por nós.

Rainha dos mártires, rogai por nós.

Rainha dos confessores, rogai por nós.

Rainha das Virgens, rogai por nós.

Rainha de todos os santos, rogai por nós.

Rainha concebida sem pecado original, rogai por nós.

Rainha do Santíssimo Rosário, rogai por nós.

Rainha da paz, rogai por nós.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoais-nos Senhor. 

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor. 

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

V.Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.

R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Senhor Deus, nós vos suplicamos, que concedais aos vossos servos lograr perpétua saúde de alma e de corpo; e que pela gloriosa intercessão da bem-aventurada sempre Virgem Maria, sejamos livres da presente tristeza e gozemos da eterna alegria. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém!

SEGUNDA SEMANA

– Ladainha do Espírito Santo

– Saudação a Nossa Senhora (Ave Maris Stella)

-Um Rosário ou ao menos um terço

Ladainha do Espírito Santo

Senhor, tende piedade de nós,

Jesus Cristo,tende piedade de nós,

Senhor, tende piedade de nós,

Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.

Filho, Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.

Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.

Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Espírito Santo, que procedeis do Pai e do Filho, tende piedade de nós.

Espírito do Senhor, que no começo do mundo, tende piedade de nós.

pairáveis sobre as águas, e as tornáveis fecundas, tende piedade de nós.

Espírito, por instrução do qual os santos homens de Deus falaram tende piedade de nós.

Espírito, cuja unção nos ensina todas as coisas, tende piedade de nós.

Espírito, que dais testemunho de Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Espírito de verdade, que nos instruís em todas as coisas, tende piedade de nós..

Espírito que repousas sobre Maria, tende piedade de nós.

Espírito do Senhor, que encheis toda a terra, tende piedade de nós.

Espírito de Deus, que estais em nós, tende piedade de nós.

Espírito de Sabedoria e de inteligência, tende piedade de nós.

Espírito de conselho e de fortaleza, tende piedade de nós.

Espírito de ciência e de piedade, tende piedade de nós.

Espírito de temor de Deus, tende piedade de nós.

Espírito de graça e de misericórdia, tende piedade de nós.

Espírito de força, de amor e de sobriedade, tende piedade de nós.

Espírito de fé, esperança, caridade e de paz, tende piedade de nós.

Espírito de humildade e de castidade, tende piedade de nós.

Espírito de benignidade e de mansidão, tende piedade de nós.

Espírito de toda a sorte de graças, tende piedade de nós.

Espírito que sondais até os segredos de Deus, tende piedade de nós.

Espírito que rogais por nós com gemidos inefáveis, tende piedade de nós.

Espírito que descestes sobre Jesus Cristo sob a forma de uma pomba, tende piedade de nós.

Espírito pelo qual nós recebemos um novo nascimento, tende piedade de nós.

Espírito que nos encheis os corações de caridade, tende piedade de nós.

Espírito de adoção dos filhos de Deus, tende piedade de nós.

Espírito que aparecestes sobre os Discípulos

sob a forma de línguas de fogo, tende piedade de nós.

Espírito pelo qual os Apóstolos foram possuídos, tende piedade de nós.

Espírito, que distribuis os vossos dons a cada um segundo a vossa vontade, tende piedade de nós.

Sede-nos propício, perdoai-nos, Senhor.

Sede-nos propício, atendei-nos, Senhor.

De todo mal, livrai-nos, Senhor.

Das tentações e insídias do diabo, livrai-nos, Senhor.

De toda presunção e desespero, livrai-nos, Senhor.

Da resistência à verdade conhecida, livrai-nos, Senhor.

Da obstinação e da impenitência, livrai-nos, Senhor.

Da impureza da alma e do corpo, livrai-nos, Senhor.

Do espírito de luxúria, livrai-nos, Senhor.

De todo mau Espírito, livrai-nos, Senhor.

Por vossa eterna processão do Pai e do Filho, livrai-nos, Senhor.

Pela conceição de Jesus Cristo, feita por operação vossa, livrai-nos, Senhor.

Por vossa descida sobre Jesus Cristo no Jordão, livrai-nos, Senhor.

Pela vossa vinda sobre os Discípulos, livrai-nos, Senhor.

No dia do juízo, livrai-nos, Senhor.

Pobres pecadores, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que vivendo pelo Espírito, também andemos segundo o Espírito, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que lembrando-nos de que somos o templo do Espírito Santo, jamais o profanemos, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que vivendo segundo o Espírito, não nos acomodemos aos desejos da carne, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que pelo Espírito modifiquemos as obras da carne, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que não entristeçamos a vós, que sois o espírito de Deus, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que tenhamos cuidados de guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que não demos crédito facilmente a todo Espírito, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que provemos os espíritos para ver se eles de fato vêm de Deus, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que renoveis em nós o espírito de retidão, nós vos rogamos, escutai-nos.

A fim de que nos confirmeis com o vosso Espírito soberano, nós vos rogamos, escutai-nos.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor. 

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, atendei-nos, Senhor. 

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

Oremos: Nós vos suplicamos, Senhor, que nos assistis sem cessar pela virtude do vosso Espírito Santo, a fim de que, purificados por sua misericórdia das máculas dos nossos corações, Ele nos preserve ainda de todos os males. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!

Saudação a Nossa Senhora (Ave Maris Stella)

Ave, do mar Estrela, 

bendita Mãe de Deus, 

fecunda e sempre Virgem,

portal feliz dos céus.

Ouvindo aquele Ave

do anjo Gabriel,

mudando de Eva o nome,

trazei-nos paz do céu.

Ao cego iluminai,

ao réu livrai também;

de todo mal guardai-nos

e dai-nos todo o bem.

Mostrai ser nossa Mãe,

levando a nossa voz

a Quem, por nós nascido,

dignou-se vir de vós.

Suave mais que todas,

ó Virgem sem igual, 

fazei-nos mansos, puros,

guardai-nos contra o mal.

Oh! dai-nos vida pura,

guiai-nos para a luz,

e um dia, ao vosso lado,

possamos ver Jesus.

Louvor a Deus, o Pai,

e ao Filho, Sumo Bem,

com seu Divino Espírito

agora e sempre. Amém.

Veni Creator

Ó vinde Santo Espírito,
As nossas almas visitai.
Enchei os nossos corações,
Com vossa graça divinal.

Vós sois chamado o Intercessor,
O dom de Deus Altíssimo,
a fonte viva, o fogo, o amor,
E a espiritual unção.

Sois doador dos sete dons,
E sois poder na mão do Pai.
Por este transmitido a nós,
Enriqueceis a nossa voz.

Iluminai nosso entender,
Em nós vertei o vosso amor.
Com vossa graça eternal,
O fraco em nós robustecei.

Nosso inimigo repeli,
E dai-nos logo vossa paz.
E tendo um guia como Vós,
Evitaremos todo mal.

Fazei-nos conhecer o Pai,
E o Filho revelai também.
E que de ambos procedeis,
Fazei-nos firmemente crer.

Glorifiquemos a Deus Pai,
E ao Filho que ressuscitou.
E ao Santo Espírito de Deus,
Por infinitos séculos. Amém.

Saudação a Nossa Senhora (Ave Maris Stella)

Ave, do mar Estrela, 

bendita Mãe de Deus, 

fecunda e sempre Virgem,

portal feliz dos céus.

Ouvindo aquele Ave

do anjo Gabriel,

mudando de Eva o nome,

trazei-nos paz do céu.

Ao cego iluminai,

ao réu livrai também;

de todo mal guardai-nos

e dai-nos todo o bem.

Mostrai ser nossa Mãe,

levando a nossa voz

a Quem, por nós nascido,

dignou-se vir de vós.

Suave mais que todas,

ó Virgem sem igual, 

fazei-nos mansos, puros,

guardai-nos contra o mal.

Oh! dai-nos vida pura,

guiai-nos para a luz,

e um dia, ao vosso lado,

possamos ver Jesus.

Louvor a Deus, o Pai,

e ao Filho, Sumo Bem,

com seu Divino Espírito

agora e sempre. Amém.

 


13 de Novembro 2018

A SANTA MISSA

32ª Semana do Tempo Comum – Terça-feira 
Cor: Verde

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1ª Leitura: Tt 2, 1-8.11-14

 “Vivamos na piedade aguardando a feliz esperança
e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo.” 

Leitura da Carta de São Paulo apóstolo a Tito

Caríssimo: 1 O teu ensino, porém, seja conforme à só doutrina. 2 Os mais velhos sejam sóbrios, ponderados, prudentes, fortes na fé, na caridade, na paciência. 3 Assim também as mulheres idosas observem uma conduta santa, não sejam caluniadoras nem escravas do vinho, mas mestras do bem. 4 Saibam ensinar as jovens a amarem seus maridos, a cuidarem dos filhos, 5 a serem prudentes, castas, boas donas-de-casa, dóceis para os maridos, bondosas, para que a palavra de Deus não seja difamada. 6 Exorta igualmente os jovens a serem moderados 7 e mostra-te em tudo exemplo de boas obras, de integridade na doutrina, de ponderação, 8 de palavra só e irrepreensível, para que os adversários se confundam, não tendo nada de mal para dizer de nós. 11 Pois a graça de Deus se manifestou trazendo salvação para todos os homens. 12 Ela nos ensina a abandonar a impiedade e as paixões mundanas e a viver neste mundo com equilíbrio, justiça e piedade, 13 aguardando a feliz esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. 14 Ele se entregou por nós, para nos resgatar de toda a maldade e purificar para si um povo que lhe pertença e que se dedique a praticar o bem.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 36(37), 3-4.18 e 23.27 e 29(R. 39a)

R. A salvação de quem é justo, vem de Deus! 

Confia no Senhor e faze o bem, *
e sobre a terra habitarás em segurança.
Coloca no Senhor tua alegria, *
e ele dará o que pedir teu coração.    R.

18 O Senhor cuida da vida dos honestos, *
e sua herança permanece eternamente.
23 É o Senhor quem firma os passos dos mortais *
e dirige o caminhar dos que lhe agradam;    R.

27 Afasta-te do mal e faze o bem, *
e terás tua morada para sempre.
29 mas os justos herdarão a nova terra *
e nela habitarão eternamente.     R.

Evangelho: Lc 17, 7-10 

 “Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer.” 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, disse Jesus: 7 “Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’ 8 Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso tu poderás comer e beber?’ 9 Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? 10 Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’.”

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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TEMPO COMUM. TRIGÉSIMO SEGUNDO DOMINGO. ANO B

- Dar não só do supérfluo, mas até daquilo que nos parece necessário.
- A esmola manifesta o nosso amor e a nossa entrega ao Senhor.
- Deus recompensa de sobra a nossa

I. A LITURGIA DESTE DOMINGO apresenta-nos a generosidade de duas mulheres que mereceram ser louvadas por Deus. Na primeira Leitura1, narra-se como Elias pediu de comer a uma viúva que encontrou às portas da cidade de Sarepta. Eram dias de seca e de fome, mas aquela mulher partilhou com o Profeta aquilo que lhe restava, até o último punhado de farinha, e confiou nas palavras daquele homem de Deus: A farinha que está na panela não faltará, nem diminuirá na almotolia o azeite, até ao dia em que o Senhor faça cair chuva sobre a terra. E assim aconteceu. Essa mulher teria a honra de ser lembrada por Jesus2.

O Evangelho da Missa apresenta-nos o Senhor sentado diante do cofre das oferendas para o Templo3. Observava como as pessoas depositavam ali as suas esmolas e como muitos ricos lançavam dinheiro em abundância. Então apro­ximou-se uma pobre viúva e lançou duas pequenas moedas, que valem um quadrante. Tratava-se de duas moedas de pou­co valor. A sua importância do ponto de vista contábil era mínima, mas para Jesus foi muito grande. Enquanto a mulher partia, Jesus reuniu os seus discípulos e, apontando para ela, disse: Na verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais que todos os outros, porque todos os outros lançaram do que lhes sobrava; ela, porém, na sua necessidade, lançou tudo o que tinha, todo o seu sustento. Na pessoa dessa mulher.

O Senhor elogiava a generosidade das esmolas destinadas ao culto e toda a dádiva que nasce de um coração reto e genero­so, decidido a dar mesmo aquilo de que necessita. Mais do que na quantia, Jesus repara nas disposições interiores que movem a agir; não olha tanto para "a quantidade que se ofe­rece, mas para o afeto com que se oferece"4.

A esmola, não só do supérfluo mas também do necessá­rio, é uma obra de misericórdia gratíssima ao Senhor, que não deixa de ser recompensada.

"Uma casa caritativa jamais será pobre"5, costumava repetir o santo Cura d'Ars. Quem pratica a esmola habitualmente resume e manifesta nessa ati­tude muitas outras virtudes e atrai a benevolência divina. Na Sagrada Escritura, a esmola é vivamente recomendada: Dá esmola dos teus bens - lê-se no Livro de Tobias - porque assim entesouras uma grande recompensa para o dia da ne­cessidade; porque a esmola livra de todo o pecado e da morte eterna, e não deixa cair a alma nas trevas. A esmola é motivo de grande confiança diante do sumo Deus, para todos os que a dão6. Se alguém não entendesse esta obriga­ção ou relutasse em cumpri-la, expor-se-ia a reproduzir na sua vida a triste figura daquele mau rico7 que, preocupado somente consigo e desordenadamente apegado aos seus bens, não conseguiu ver que o Senhor tinha posto o pobre Lázaro perto dele para que o socorresse.

Com que alegria a mulher do Evangelho não voltaria para casa, depois de ter dado tudo o que tinha! Que surpresa não terá sido a sua quando, no seu encontro com Deus de­pois desta vida, pôde ver o olhar comprazido com que Jesus a olhou naquela manhã em que fez a sua oferta! Todos os dias esse olhar de Deus pousa nas nossas vidas.

II. A ESMOLA BROTA de um coração misericordioso que quer levar um pouco de consolo aos que padecem necessidade, ou contribuir com meios econômicos para a manutenção da Igreja e das obras boas em favor da sociedade. É uma prática que leva ao desprendimento e prepara o coração para enten­der melhor os planos de Deus. E uma disposição da alma que nos inclina "a ser muito generosos com Deus e com os nos­sos irmãos; a mexer-nos, a procurar recursos, a gastar-nos para ajudar os que passam necessidade. Não pode um cristão conformar-se com um trabalho que lhe permita ganhar o su­ficiente para viver ele e os seus. A sua grandeza de cora­ção arrastá-lo-á a meter ombros para sustentar os outros, por um motivo de caridade, e também por um motivo de jus­tiça"8.

Os primeiros cristãos manifestaram o seu amor aos ou­tros preocupando-se com especial esmero de atender as ne­cessidades materiais dos seus irmãos. Nos Atos dos Apósto­los e nas Epístolas de São Paulo encontramos inúmeras refe­rências sobre o modo de viver esta obra de misericórdia. Su­gere-se até a maneira concreta de levá-la a cabo: No primei­ro dia da semana, cada um de vós ponha de parte e junte o que lhe parecer...9, escreve São Paulo aos cristãos de Corinto. E não davam apenas do que lhes sobrava: em muitos casos - como acontecia na Macedônia —, quiseram fazê-lo apesar de  passarem  por duros  momentos  de  penúria.  O Apóstolo não deixa de louvá-los, pois, no meio de muitas tributações com que são provados, tiveram abundância de gozo, e a sua profunda pobreza abundou em riquezas do seu bom coração; porque eu dou testemunho de que foram es­pontaneamente liberais, segundo as suas forças, e ainda aci­ma das suas forças, rogando-nos muito encarecidamente a graça de poderem tomar parte neste ministério em favor dos santos10. E não só contribuíram com generosidade para a coleta em favor dos cristãos de Jerusalém, mas ainda se de­ram a si mesmos, primeiro ao Senhor, depois a nós pela vontade de Deus11.

Com esta última expressão, talvez São Paulo se refira à generosidade com que os seus colaboradores mais leais se entregaram à evangelização. Comentando a passagem, São Tomás afirma que "assim deve ser a ordem ao dar: que pri­meiro o homem seja aceito por Deus, porque, se não é grato a Deus, também os seus dons não serão recebidos"12.

A es­mola, em qualquer das suas formas, é expressão da nossa entrega e do nosso amor ao Senhor. Dar e dar-se não depen­de do muito ou do pouco que se possua, mas do amor a Deus que se tenha na alma.

"A nossa humilde entrega — in­significante em si, como o azeite da viúva de Sarepta ou o óbulo da pobre viúva - toma-se aceitável aos olhos de Deus pela união com a oblação de Jesus"13.

III. A ESMOLA ATRAI a bênção de Deus e produz frutos abundantes: cura as feridas da alma, que são os pecados14; é "escudo da esperança, suporte da fé, remédio do pecado; está ao alcance de quem quiser praticá-la, e é tão grande como fácil; constitui a coroa da paz sem risco algum de per­seguição; é o verdadeiro e o maior dom de Deus; é necessá­ria aos fracos e cumula de glória os fortes. Por meio dela, o cristão recebe a graça espiritual, ganha méritos diante de Cristo Juiz, e passa a ter a Deus como seu devedor"15.

A esmola deve ser feita com pureza de intenção, olhan­do para Deus, como aquela viúva mencionada por Jesus no Evangelho; com generosidade, com bens que muitas vezes nos seriam necessários, mas que o são muito mais para os outros; evitando ser mesquinhos ou tacanhos "com quem tão generosamente se excedeu convosco, até se entregar total­mente, sem medida. Pensai: quanto vos custa - também eco­nomicamente - ser cristãos?"16

A esmola deve nascer de um coração compassivo, cheio de amor por Deus e pelos outros. Por isso, acima do valor material dos bens que se repartem, deve-se ter em conta o espírito de caridade com que se realiza a esmola, e que se manifestará pela alegria e generosidade ao praticá-la. Assim, ainda que não tenhamos muitos bens, tomaremos realidade as palavras de São Paulo que a Liturgia das Horas nos trans­mite hoje: Com a virtude de Deus, somos como tristes, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como não tendo nada, mas possuindo tudo17. Não demos nunca de má vontade ou com tristeza, porque Deus ama aquele que dá com alegria 18.

Deus premiará abundantemente a nossa generosidade. O que tivermos dado aos outros, em tempo, dedicação, bens materiais..., o Senhor no-lo devolverá aumentado. E digo isto: Aquele que semeia pouco, também colherá pouco; e aquele que semeia em abundância, também colherá em abundância 19. Assim Deus multiplicou os poucos bens que a viúva de Sarepta pôs à disposição de Elias, e os pães e os peixes que um rapaz entregou a Jesus20, e que talvez tivesse reservado previdentemente para aquela necessidade... "Isto diz o teu Senhor [...]: Deste-me pouco, receberás muito; des-te-me bens terrenos, devolver-tos-ei celestiais; deste-me bens temporais, recebê-los-ás eternos..."21 Com grande verdade afirmava Santa Teresa que "ainda nesta vida paga-os Sua Majestade por tais vias que só quem goza disso é que o per­cebe"22.

Peçamos a Nossa Senhora que nos conceda um coração generoso, que saiba dar e dar-se, que não seja mesquinho com o tempo, com os bens econômicos, com o esforço..., à hora de ajudar os outros. O Senhor olhará para nós com um amor compassivo, como olhou para aquela pobre mulher que se aproximou do gazofilácio do Templo.

(1) I  Re 17, 10-16; (2) cfr. Lc 4, 25 e segs.; (3) Mc 12, 41-44; (4) São João Crisóstomo, Homílias sobre a Epístola aos Hebreus,  1; (5) Cura d'Ars, Sermão sobre a esmola; (6) Tob 4, 8-11; (7) cfr. Lc 16, 19 e segs.; (8) Bem-aventurado Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, n. 126; (9) I Cor 16, 2; (10) 2 Cor 8, 2-4; (11) I Cor 2, 5; (12) São Tomás de Aquino, Co­mentário à segunda Epístola de São Paulo aos Coríntios, 2, 5; (13) João Paulo 11, Homília em Barcelona, 7.11.82; (14) cfr. Calecismo Romano, IV, 14, n. 23; (15) São Cipriano, Sobre as boas obras e a esmola, 26; (16) Bem-aventurado Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, n.  126; (17) Liturgia das Horas, Antífona de Laudes, 2 Cor 6, 10; (18) 2 Cor 9, 7; (19) 2 Cor 9, 6; (20) cfr. Jo 6, 9; (21) Santo Agostinho, Sermão 38, 8; (22) Santa Te­resa, Vida, 4, 2.

Fonte: Livro "Falar com Deus", de Francisco Fernández Carvajal