19 de Outubro
São Paulo da Cruz
Paulo Francisco Nasceu em 03 de janeiro de 1694 na cidade de Ovada, que fica na região norte da Itália. Foi o segundo dentre 16 filhos. Filho de família nobre, de boa posição social, embora sem possuir fortuna. Seu pai era comerciante e vivia de viagens. Quando jovem, Paulo passou a ajudar o pai nas viagens. Sua família era católica, piedosa e praticante. Por isso, desde criança, Paulo dedicava-se à leitura de livros sobre a vida dos santos e sentia-se especialmente atraído pela vida dos eremitas. Dedicava-se também à oração e à penitência. Sempre que podia, ia à igreja para rezar o terço. Conseguiu unir vários amigos para meditarem sobre a Paixão de Cristo. Todas essas experiências ajudaram a amadurecer sua vocação para a vida religiosa.
Ao completar dezenove anos, o jovem Paulo foi tocado por uma pregação de seu pároco e decidiu entregar sua vida totalmente a Deus. Sua família aceitou com alegria. A princípio, ele foi viver como eremita em lugares distantes dos centros urbanos. Mantendo sempre um diálogo com seu bispo, este o autorizou a fazer pregações aos fins de semana. Assim, ele procurava ir aos povoados pregar para o povo e falar sobre a Paixão de Nosso Senhor.
Muitas conversões aconteceram quando as pessoas ouviam as pregações do “irmão” Paulo Francisco falando tão ardorosamente sobre a Paixão de Cristo. Muitos corações se voltaram para Deus. Ele passou a ser conhecido como um missionário, um porta voz de Deus. Dessa maneira, foi amadurecendo em seu coração o sonho de iniciar uma comunidade religiosa dedicada a valorizar a Paixão de Cristo, razão de nossa salvação.
Vendo os frutos de seu trabalho missionário, o bispo ordenou-o sacerdote. O ministério sacerdotal abriu para ele novos horizontes de apostolado. Por isso, muitos jovens aderiram ao seu trabalho missionário e passaram a ser seus discípulos. Assim, obedecendo ao impulso que o Espírito de Deus lhe dava, o Padre Paulo partilhou com o bispo seu sonho de fundar uma Congregação religiosa dedicada a valorizar no coração dos fiéis o amor à Paixão de Cristo. O bispo lhe deu total apoio e foi à Santa Sé pedir autorização do Papa. O Papa autorizou e o Padre Paulo da Cruz, como passou a ser chamado, fundou a Congregação dos Passionistas, recebendo um grupo de primeiros noviços.
Vendo os frutos reluzentes que a Congregação nascente fazia brotar no coração dos fiéis, padre Paulo sentiu no coração a necessidade de fundar também o ramo feminino de Passionistas, dedicadas a uma vida contemplativa e de oração pela missão dos padres. Assim nasceu a Congregação das Irmãs Passionistas.
São Paulo da Cruz nunca abandonou a vida de oração, sacrifícios e penitências. Usava sempre o hábito preto de sacerdote adornado com uma cruz branca que lembrava sua missão de pregar sobre a Paixão de Cristo. Além disso, dedicou-se ele a escrever várias obras que ajudaram a muitos na fé. Muitos foram os doentes curados milagrosamente após a oração de São Paulo da Cruz. Ele sempre atribuía essas curas á Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo e à Virgem das Dores.
Tendo chegado aos 78 anos, depois de uma vida inteira dedicada à evangelização, já desenganado, pediu a bênção do Papa Pio VI. Este, chamou-o até Roma. Com sacrifício, São Paulo foi, melhorou e viveu por mais três anos. Faleceu em 1775, aos 81 anos vendo os frutos de sua missão começarem a se espalhar pelo mundo. Em seus escritos e exemplos, insistiu que as comunidades Passionistas nunca deixassem de ser lugares que promoviam a experiência de Deus e ensinassem os caminhos da oração profunda.
Fonte: https://cruzterrasanta.com.br