13 de Junho

Santo Antônio de Pádua

Santo Antônio de Pádua ou de Lisboa, nasceu em Lisboa, em 1195, com o nome de Fernando de Bulhões. Cedo manifestou o desejo de ser padre, contrariando a vontade do pai que desejava vê-lo seguindo a carreira militar. Fernando entrou para a Ordem dos Agostinianos, mas um dia, ao receber no mosteiro alguns padres franciscanos, decidiu tornar-se franciscano.

Em 1220 ordenou-se padre. Desejava ir, como missionário, para a África e chegou a viajar para Marrocos, mas como tinha a saúde frágil, após três meses, doente e frustrado, foi obrigado a tomar o navio de volta para Portugal. Uma violenta tempestade desviou o navio, que ancorou no sul da Itália. Daí, a convite de frei Graciano foi para o norte da Itália, e depois para a França onde morou por algum tempo. Ao retornar desse país, fixou-se em Pádua. Antônio gostava da vida simples e, no início, foi um obscuro cozinheiro.

Um dia, porém, seus superiores descobriram seus extraordinários dotes oratórios e o enviaram pela França e Itália, para pregar a Palavra de Deus e combater os erros doutrinários de seu tempo. Essa missão foi exercida com tamanho vigor e eficiência que ele foi apelidado de “O Martelo dos Hereges”.

Apesar de ser considerado um dos maiores pregadores da época, o que ele gostava mesmo era do contato com o povo, e nunca hesitava em tomar o partido dos mais fracos, contra a exploração e tirania dos poderosos. Por ser um profundo conhecedor da Sagrada Escritura foi apelidado de “Arca do Testamento”.

Antônio viveu 25 anos em Portugal e 11 entre Itália e França. Morreu no dia 13 de junho de 1231, no convento de Arcella, no momento em que suas pregações atingiam o auge, inclusive com forte conteúdo social. Antes de completar um ano de sua morte, foi canonizado pelo Papa Gregório IX e, em 1946, o Pio X o proclamou Doutor da Igreja. Santo Antônio é invocado pelo povo como santo casamenteiro e para achar objetos perdidos. Sua popularidade no Brasil deve-se aos franciscanos portugueses.

Hoje com Antônio, o português de Lisboa que virou italiano de Pádua, o franciscano de Pádua que virou santo, e o santo que virou cidadão do mundo, aprendemos algumas lições: mais essencial que partilhar o pão material, que recuperar objetos perdidos, que romper as duras  prisões, é lutar por uma sociedade onde todos possam ganhar o próprio sustento; é ajudar o povo a recuperar sua dignidade de cidadão; é destruir as algemas do individualismo; é abrir as portas das prisões políticas e econômicas que imobilizam os pobres e os impedem de serem agentes de seu próprio destino.

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