21 de Novembro 2017

A SANTA MISSA

33ª Semana do Tempo Comum – Terça- feira – Ano A

Memória: Apresentação de Nossa Senhora

Cor: Branca

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1ª Leitura: Zac 2, 14-17

 “Rejubila, alegra-te, cidade de Sião,
eis que venho para habitar no meio de ti”.

Leitura da Profecia de Zacarias:

14 `Rejubila, alegra-te, cidade de Sião, eis que venho para habitar no meio de ti, diz o Senhor. 15 Muitas naçðes se aproximarão do Senhor, naquele dia, e serão o seu povo. Habitarei no meio de ti, e saberás que o Senhor dos exércitos me enviou a ti. 16 O Senhor entrará em posse de Judá, como sua porção na terra santa, e escolherá de novo Jerusalém. 17 Emudeça todo mortal diante do Senhor, ele acaba de levantar-se de sua santa habitação’.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Lc 1, 46-47.48-49.50-51.52-53.54-55

 R. O Senhor se lembrou de mostrar sua bondade.

46A minh’alma engrandece ao Senhor, *
47e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador,  R.

48 pois, ele viu a pequenez de sua serva, *
eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita.
49 O Poderoso fez por mim maravilhas *
e Santo é o seu nome!  R.

50 Seu amor, de geração em geração, *
chega a todos que o respeitam.
51 Demonstrou o poder de seu braço, *
dispersou os orgulhosos.  R.

52 Derrubou os poderosos de seus tronos *
e os humildes exaltou.
53 De bens saciou os famintos *
e despediu, sem nada, os ricos.  R.

54 Acolheu Israel, seu servidor, *
fiel ao seu amor,
55 como havia prometido aos nossos pais, *
em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre.  R.

Evangelho: Mt 12, 46-50

 “E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse:
‘Eis minha mãe e meus irmãos’”.

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo: 46 Enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47 Alguém disse a Jesus: ‘Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo.’48 Jesus perguntou àquele que tinha falado: ‘Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?’49 E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: ‘Eis minha mãe e meus irmãos. 50 Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.’

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor!

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20 de Novembro 2017

A SANTA MISSA

33ª Semana do Tempo Comum – Segunda-feira – Ano A

Cor: Verde

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1ª Leitura: 1Mc 1,10-15.41-43.54-57.62-64

“Uma cólera terrível se abateu sobre Israel”.

Leitura do Primeiro Livro dos Macabeus:

Naqueles dias, 10 brotou uma raiz iníqua, Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco. Estivera em Roma, como refém, e subiu ao trono no ano cento e trinta e sete da era dos gregos. 11 Naqueles dias, apareceram em Israel pessoas ímpias, que seduziram a muitos, dizendo: “Vamos fazer uma aliança com as nações vizinhas, pois, desde que nos isolamos delas, muitas desgraças nos aconteceram”. 12 Estas palavras agradaram, 13 e alguns do povo entusiasmaram-se e foram procurar o rei, que os autorizou a seguir os costumes pagãos. 14 Edificaram em Jerusalém um ginásio, de acordo com as normas dos gentios. 15 Aboliram o uso da circuncisão e renunciaram à aliança sagrada. Associaram-se com os pagãos e venderam-se para fazer o mal. 41 Então o rei Antíoco publicou um decreto para todo o reino, ordenando que todos formassem um só povo, obrigando cada um a abandonar seus costumes particulares. 42 Todos os pagãos acataram a ordem do rei 43 e inclusive muitos israelitas adotaram sua religião, sacrificando aos ídolos e profanando o sábado.
54 No dia quinze do mês de Casleu, no ano cento e quarenta e cinco, Antíoco fez erigir sobre o altar dos sacrifícios a Abominação da desolação. E pelas cidades circunvizinhas de Judá construíram  altares.  55 Queimavam incenso junto às portas das casas e nas ruas. 56 Os livros da Lei, que lhes caíam nas mãos, eram atirados ao fogo, depois de rasgados. 57 Em virtude do decreto real, era condenado à morte todo aquele em cuja casa fosse encontrado um livro da Aliança, assim como qualquer pessoa que continuasse a observar a Lei. 62 Mas muitos israelitas resistiram e decidiram firmemente não comer alimentos impuros. 63 Preferiram a morte a contaminar-se com aqueles alimentos. E, não querendo violar a aliança sagrada, esses foram trucidados. 64 Uma cólera terrível se abateu sobre Israel.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 118 (119), 53 e 61.134.150.155.158 (R. cf. 88)

R. Vivificai-me, ó Senhor, e guardarei vossa Aliança!

53Apodera-se de mim a indignação, *
vendo que os ímpios abandonam vossa lei. R.

61 Mesmo que os ímpios me amarrem com seus laços, *
nem assim hei de esquecer a vossa lei.  R.

134 Libertai-me da opressão e da calúnia, *
para que eu possa observar vossos preceitos!  R.

150 Meus opressores se aproximam com maldade; *
como estão longe, ó Senhor, de vossa lei!  R.

155 Como estão longe de salvar-se os pecadores, *
pois não procuram, ó Senhor, vossa vontade!  R.

158 Quando vejo os renegados, sinto nojo, *
porque foram infiéis à vossa lei.  R.

Evangelho: Lc 18,35-43

 “O que queres que eu faça por ti?’
Senhor, eu quero enxergar de novo”.

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

35 Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas.
36 Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37 Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. 38 Então o cego gritou: ‘Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!’
39 As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: ‘Filho de Davi, tem piedade de mim!’ 40 Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41 ‘O que queres que eu faça por ti?’ O cego respondeu: ‘Senhor, eu quero enxergar de novo.’ 42 Jesus disse: ‘Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou.’ 43 No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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Santo Edmundo

20 de Novembro

Santo Edmundo

Santo Edmundo é um santo mais vivo na memória do povo da Inglaterra do que nos documentos históricos. Mesmo porque os registros trazem dados sobre o seu reinado e sua morte, enquanto sobre sua origem poucas são as informações. Sabemos apenas que Edmundo era cristão, filho do rei Alkmund, da Saxônia, que, posteriormente, teria sido adotado pelo rei das regiões da Inglaterra oriental, a Estanglia.Aos quatorze anos de idade, tornou-se o último rei daquele território. Era um tempo duríssimo para toda a Inglaterra, agredida, constantemente, pelos sanguinários bárbaros dinamarqueses que invadiam a saqueavam seus vilarejos. Esses bárbaros eram comandados por três irmãos: Halfdene, Ivarr e Ubba. Em suas investidas, além de saquear os povoados, exigiam um resgate para não destruírem as vilas.

No ano de 869, os dinamarqueses irromperam uma grande invasão nos domínios do rei Edmundo. Para defender seu povo e o reino, ele reuniu seu pequeno exército e combateu os invasores, mais equipados e em maior número. Desse modo, ele acabou como prisioneiro de seus opositores.

Os dinamarqueses ofereceram ao rei Edmundo a possibilidade de manter sua vida e a coroa caso renegasse a fé e se proclamasse vassalo. O rei rejeitou a proposta por duas vezes. Dessa maneira, selou seu destino. Morreu traspassado pelas flechas dos bárbaros pagãos no dia 20 de novembro de 870. O desaparecimento do rei Edmundo levou ao fim o reino da Estanglia. Mas a Inglaterra se fortaleceu sob seu nome, e o jovem rei morto tornou-se uma bandeira.

Antes do final do século IX, as moedas cunhadas durante o seu reinado já eram chamadas “penny of Edmund”. A sua veneração tornou-se o culto de maior devoção do povo inglês. Foi canonizado e proclamado padroeiro da Inglaterra, recebendo as homenagens dos devotos no dia de sua morte.

As relíquias mortais de santo Edmundo foram sepultadas em Beadoricesworth, que hoje se chama Bury St. Edmund, na região de Cambridge. Atualmente, existe uma congregação de sacerdotes ingleses chamados Padres de Santo Edmundo.

 


TEMPO COMUM. TRIGÉSIMO TERCEIRO DOMINGO. ANO A

– Administradores dos bens recebidos.

NESTAS ÚLTIMAS SEMANAS do ano litúrgico, a liturgia da Igreja continua a animar-nos a considerar as verdades eternas. Verdades que devem ser de grande proveito para a nossa alma. Lemos na segunda Leitura da Missa1que o Senhor virá como um ladrão durante a noite, inesperadamente. A morte, ainda que estejamos preparados, será sempre uma surpresa.

A vida na terra, como Jesus nos ensina no Evangelho2, é um tempo para administrarmos a herança do Senhor e assim ganharmos o Céu. Um homem que ia ausentar-se para longe chamou os seus servos e encarregou-os dos seus bens. E deu a um cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e partiu imediatamente. Conhecia bem os seus servos, e por isso não lhes confiou os seus bens por igual. Teria sido injusto responsabilizá-los a todos pela mesma quantia.

Passado algum tempo, o senhor voltou da sua viagem e pediu contas aos seus servidores. Os que tinham recebido cinco e dois talentos puderam devolver o dobro. Haviam aproveitado o tempo para fazer render os bens recebidos e tiveram a grande felicidade de ver a alegria do seu senhor; fizeram-se merecedores de um elogio e de um prêmio inesperado: Está bem, servo bom e fiel – disse o dono da herdade a cada um deles –, já que foste fiel em poucas coisas, dar-te-ei a intendência de muitas; entra no gozo do teu senhor.

O significado da parábola é claro. Nós somos os servos; os talentos são as condições com que Deus dotou cada um de nós (a inteligência, a capacidade de amar, de fazer os outros felizes, os bens temporais...); o tempo que dura a ausência do amo é a vida; o regresso inesperado, a morte; a prestação de contas, o juízo; entrar no gozo do senhor, o Céu. Não somos donos, mas – como o Senhor repete constantemente ao longo do Evangelho – administradores de uns bens dos quais teremos de prestar contas.

Hoje podemos examinar na presença de Deus se realmente temos mentalidade de administradores e não de donos absolutos, que podem dispor a seu bel-prazer do que possuem. Podemos indagar-nos sobre o uso que fazemos do nosso corpo e dos sentidos, da alma e das suas potências. Servem realmente para dar glória a Deus? Pensemos se fazemos o bem com os talentos recebidos: com os bens materiais, com a nossa capacidade de trabalho, com as amizades... O Senhor deseja ver o seu patrimônio bem administrado. O que Ele espera é proporcional àquilo que recebemos. Porque a todo aquele a quem muito foi dado, muito lhe será pedido, e a quem muito foi entregue, muito lhe será reclamado3.

Está bem, servo bom e fiel, já que foste fiel em poucas coisas, diz o Senhor àquele que recebeu cinco talentos. O “muito” – cinco talentos – que recebemos nesta vida é considerado “pouco” por Deus. Entrar no gozo do Senhor, isso é o muito...: Nem o olho viu, nem o ouvido ouviu, nem jamais passou pelo pensamento do homem o que Deus preparou para aqueles que o amam4. Vale a pena sermos fiéis aqui, enquanto aguardamos a chegada do Senhor, aproveitando este curto espaço de tempo com sentido de responsabilidade. Que alegria quando nos apresentarmos diante dEle com as mãos cheias! Olha, Senhor – dir-lhe-emos –, procurei fazer render os talentos que me deste. Não tive outro fim a não ser a tua glória.

– A vida, um serviço alegre a Deus.

MAS O QUE TINHA recebido um talento foi, cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Quando este lhe pediu contas, tentou desculpar-se e arremeteu contra quem lhe tinha dado tudo o que possuía: Senhor, disse-lhe, sei que és um homem austero, que colhes onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste; por isso fiquei receoso e fui esconder o teu talento na terra; eis o que é teu.

Este último servo “revela-nos como é que o homem se comporta quando não vive uma fidelidade ativa em relação a Deus. Prevalecem o medo, a auto-estima, a afirmação do egoísmo que procura justificar a sua conduta com as injustas pretensões do amo, que deseja colher onde não semeou”5Servo mau e preguiçoso, é como o senhor o chama ao ouvir as suas desculpas. Esqueceu uma verdade essencial: que “o homem foi criado para conhecer, amar e servir a Deus neste mundo e assim merecer a vida com o próprio Deus para sempre no céu”.

Quando se conhece a Deus, é fácil amá-lo e servi-lo. “Quando se ama, servir não só não é custoso nem humilhante: é um prazer. Uma pessoa que ama nunca considera uma humilhação ou indignidade servir o objeto do seu amor; nunca se sente humilhada por prestar-lhe serviços. Pois bem: o terceiro servo conhecia o seu senhor; pelo menos, tinha tantos motivos para conhecê-lo como os outros dois servidores. Contudo, é evidente que não o amava. E quando não se ama, custa muito servir”6. Este servo não só não gostava do seu senhor, como se atreveu a chamá-lo homem austero, que queria colher onde não tinha semeado. Não serviu o seu senhor porque lhe faltou amor.

O contrário da preguiça é justamente a diligência, uma palavra proveniente do verbo latino diligere, que significa amar, escolher depois de um estudo atento. O amor dá asas para servir a pessoa amada. A preguiça, fruto da falta de amor, leva a um desamor muito maior. Nesta parábola, o Senhor condena os que não desenvolvem os dons que Ele lhes deu e os que os empregam a serviço do seu comodismo pessoal, ao invés de servirem a Deus e aos seus irmãos os homens, num serviço de amor.

– Aproveitar bem o tempo.

A NOSSA VIDA é breve. Por isso temos que aproveitá-la até o último instante para crescer no amor, no serviço a Deus. A Sagrada Escritura alerta-nos com freqüência para a brevidade da nossa existência aqui na terra. Ela é comparada à fumaça7, à sombra8, à passagem das nuvens9, ao nada10. Que pena se perdemos o tempo ou o empregamos mal, como se não tivesse valor!

“Que pena viver, praticando como ocupação a de matar o tempo, que é um tesouro de Deus! [...] Que tristeza não tirar proveito, autêntico rendimento, de todas as faculdades, poucas ou muitas, que Deus concedeu ao homem para que se dedique a servir as almas e a sociedade! Quando o cristão mata o seu tempo na terra, coloca-se em perigo de matar o seu Céu: quando por egoísmo se retrai, se esconde, se desinteressa”11.

Aproveitar o tempo é levar a cabo o que Deus quer que façamos em cada momento. Às vezes, aproveitar uma tarde será “perdê-la” aos pés da cama de um doente ou dedicando-a a um amigo para que se prepare para uma prova. Tê-la-emos perdido para os nossos planos, muitas vezes para o nosso comodismo, mas tê-la-emos ganho para essas pessoas necessitadas de ajuda ou de consolo e para a eternidade.

Aproveitar o tempo é viver plenamente o momento presente, empenhando a cabeça e o coração naquilo que fazemos, ainda que humanamente pareça ter pouca importância, sem nos preocuparmos excessivamente com o passado nem nos inquietarmos muito com o futuro. O Senhor advertiu-nos claramente: Não queirais andar inquietos pelo dia de amanhã. Porque o dia de amanhã cuidará de si; a cada dia basta o seu cuidado”12.

Viver plenamente o momento presente, de olhos postos em Deus, torna-nos mais eficazes e livra-nos de muitas ansiedades inúteis, que nada mais fazem do que paralisar-nos. Conta Santa Teresa de Ávila que ao chegar a Salamanca, acompanhada de outra freira, chamada Maria do Sacramento, para ali fundar um novo convento, encontrou uma casa desmantelada, da qual tinham desalojado uns estudantes algumas horas antes. As viajantes entraram na casa já de noite, exaustas e congeladas pelo frio. Os sinos da cidade dobravam a finados, pois era véspera do dia dos fiéis defuntos. Na escuridão, somente quebrada pela chama oscilante do candeeiro, as paredes enchiam-se de sombras inquietantes. Apesar de tudo, deitaram-se cedo sobre uns molhos de palha que tinham trazido com elas. Depois de se meterem naquelas camas improvisadas, Maria do Sacramento, cheia de grandes temores, disse à Santa:

“Madre, estou pensando que, se eu morresse agora, o que faríeis vós sozinha?”

“Aquilo, se viesse a acontecer, parecia-me coisa dura”, comentava anos mais tarde a Santa; “fez-me pensar um pouco nisso e mesmo chegar a ter medo, porque os corpos mortos sempre me enfraquecem o coração, ainda que não esteja sozinha”.

“E como o dobrar dos sinos ajudava, pois como disse era noite de almas, bom começo tinha o demônio para fazer-nos perder o pensamento com ninharias.

“Irmã – disse-lhe –, se isso acontecer, então pensarei no que fazer; agora deixe-me dormir”13.

Em muitas ocasiões, quando nos assaltarem preocupações sobre acontecimentos futuros que nos roubem a paz ou o tempo, e em relação aos quais nada possamos fazer no momento presente, será muito útil dizermos, como a Santa: “Se isso acontecer, então pensarei no que fazer”. Então contaremos com a graça de Deus para santificar o que Ele dispõe ou permite.

Quando uma vida chega ao seu fim, não podemos pensar só numa vela que se consumiu, mas numa tapeçaria que se acabou de tecer. Tapeçaria que nós vemos pelo avesso, cheio de fios soltos e em que só se pode observar uma figura sem contornos. O nosso Pai-Deus contemplá-la-á pelo lado certo, e sorrirá e ficará feliz com a obra acabada, resultado de termos aproveitado bem o tempo todos os dias, hora a hora, minuto a minuto.

(1) 1 Tess 5, 1-6; (2) Mt 25, 14-30; (3) Lc 12, 48; (4) 1 Cor 2, 9; (5) João Paulo II,Homilia, 18.11.84; (6) Federico Suárez, Después, pág. 144; (7) cfr. Sab 2, 2; (8) cfr. Sl 143, 4; (9) cfr. Jó 14, 2; 37, 2; Ti 1, 10; (10) cfr. Sl 38, 6; (11) Bem-aventurado Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, n. 46; (12) Mt 6, 34; (13) Marcelle Auclair, La vida de Santa Teresa de Jesus, págs. 238-239.

 

19 de Novembro 2017

A SANTA MISSA

33º Domingo do Tempo Comum – Ano A

Cor: Verde

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1ª Leitura: Pv 31, 10-13.19-20.30-31

“Com habilidade trabalham as suas mãos”.

Leitura do Livro dos Provérbios:

10 Uma mulher forte, quem a encontrará? Ela vale muito mais do que as jóias. 11 Seu marido confia nela plenamente, e não terá falta de recursos. 12 Ela lhe dá só alegria e nenhum desgosto, todos os dias de sua vida. 13 Procura ló e linho, e com habilidade trabalham as suas mãos. 19 Estende a mão para a roca e seus dedos seguram o fuso. 20 Abre suas mãos ao necessitado e estende suas mãos ao pobre. 30 O encanto é enganador e a beleza é passageira; a mulher que teme ao Senhor, essa sim, merece louvor. 31 Proclamem o êxito de suas mãos, e na praça louvem-na as suas obras!

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 127, 1-2.3.4-5 (R. cf. 1a)

R. Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!

1Feliz és tu se temes o Senhor*
e trilhas seus caminhos!
2Do trabalho de tuas mãos hás de viver,*
serás feliz, tudo irá bem!  R.

3 A tua esposa é uma videira bem fecunda*
no coração da tua casa;
os teus filhos são rebentos de oliveira*
ao redor de tua mesa.  R.

4 Será assim abençoado todo homem*
que teme o Senhor.
5 O Senhor te abençoe de Sião,
cada dia de tua vida;*
para que vejas prosperar Jerusalém.  R.

2ª Leitura: 1Ts 5, 1-6

 “Que esse dia não vos surpreenda como um ladrão”.

Leitura da Primeira Carta de São Paulo apóstolo aos Tessalonicenses:

1 Quanto ao tempo e à hora, meus irmãos, não há por que vos escrever. 2 Vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão, de noite. 3 Quando as pessoas disserem: ‘Paz e segurança!’, então de repente sobrevirá a destruição, como as dores de parto sobre a mulher grávida. E não poderão escapar. 4 Mas vós, meus irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. 5 Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite, nem das trevas. 6 Portanto, não durmamos, como os outros, mas sejamos vigilantes e sóbrios.

– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Evangelho: Mt 25, 14-30

“Como foste fiel na administração de tão pouco,
vem participar de minha alegria.”

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos:  14 Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. 15 A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. 16 O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. 17 Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. 18 Mas aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. 19 Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. 20 O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: `Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. 21 O patrão lhe disse: `Muito bem, servo bom e fiel! como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 22 Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: `Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. 23 O patrão lhe disse: `Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 24 Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: `Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25 Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. 26 O patrão lhe respondeu: `Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? 27 Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence.’ 28 Em seguida, o patrão ordenou: `Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29 Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30 Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!’

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo

18 de Novembro

Dedicação das Basílicas

de São Pedro e São Paulo Dedicação da Basílica de São Pedro de Roma (Vaticano)

Basílica de São Pedro de Roma, cuja cúpula é a primeira coisa que o peregrino, emocionado, vê, a caminho da Cidade Eterna, é a maior do globo. Nela repousa o primeiro vigário de Nosso Senhor.

Erguida à glória do Mestre e do Príncipe dos Apóstolos, começava por Bramante, em 1506, deve a cúpula ao gênio do imortal Miguel Ângelo a pedido do  Papa Paulo III, que nela trabalhou de 1546 a 1564. Tiago della Porta continuou a sua obra, de 1588 a 1590. Carlos Maderna elevou-lhe a fachada e terminou a nave a pedido do Papa Paulo V, de 1607 a 1614. Bernino levantou o grande baldaquino do altar-mor em 1623 e continuou até a morte a decoração interior. Foi quem desenhou a praça com a colunata.

Urbano VIII, a 18 de novembro de 1626, consagrava a basílica, em cujo centro repousa São Pedro.

Sobre a tumba do apóstolo, dizia o Papa Pio XII na radio mensagem de 23 de dezembro de 1950, falando a respeito das explorações levadas a efeito:

“O resultado foi riquíssimo, importantíssimo. Mas a questão essencial é a seguinte: encontrou-se verdadeiramente a tumba de São Pedro?

“A esta pergunta, a conclusão final dos trabalhos e dos estudos responde muito claramente pela afirmativa: sim, a tumba do Príncipe dos Apóstolos foi encontrada.

“Uma segunda questão, subordinada à primeira, diz respeito às relíquias do Santo: foram elas encontradas?

“À beira da sepultura encontraram-se restos de ossos humanos.

“Pertenciam eles ao despojo mortal do Apóstolo?

“Não é possível prová-lo com certeza.

“Isso, entretanto, deixa intacta a realidade histórica da tumba. A gigantesca cúpula desenvolve a sua curva exatamente sobre o sepulcro do primeiro bispo de Roma, do primeiro Papa; sepulcro originalmente muito modesto, mas sobre o qual a veneração dos séculos posteriores elevou, por uma maravilhosa sucessão de trabalhos, o maior templo da cristandade”.

A Dedicação da Basílica de São Paulo Fora dos Muros de Roma

O Papa Pio IX quis que as dedicações das basílicas de São Pedro e de São Paulo fossem celebradas juntas a 18 de Novembro.

Como São Pedro, São Paulo foi enterrado, possivelmente, no lugar do suplício, num cemitério comum a todos.

A basílica, situada num lugar relativamente distante da cidade, foi restaurada, de 440 a 461, pelo Papa São Leão. A 15 de julho de 1823, um incêndio destruiu-a, de modo que foi necessário reerguê-la, o que a tornou mais bela. Ainda pode ser vista, sob o altar, a placa de mármore que cobre a tumba de São Paulo, onde se lê: “Paulo, Apóstolo, mártir.”

Admite-se, desde há muito, que o túmulo do grande Apóstolo foi por diversas vezes aberto e mesmo violado.

Lemos no martirológio romano:

“Em Roma, a DEDICAÇÃO DAS BASÍLICAS DE SÃO PEDRO E DE SÃO PAULO, apóstolos. A primeira, tendo sido reconstruída e aumentada, foi solenemente consagrada neste dia, pelo Soberano Pontífice Urbano VIII (1626). A segunda, depois de ter sido completamente destruída por deplorável incêndio, foi reerguida com mais magnificência e consagrada solenemente a 10 de dezembro por Pio IX (1854), que fixou no presente dia a comemoração anual desta dedicação”.

Desde os tempos de Gregório II (715-731) o serviço na basílica de São Paulo foi assegurado por monges beneditinos.

Fonte: Vida dos Santos, Padre Rohrbacher, Volume XX, p. 119-122


18 de Novembro 2017

A SANTA MISSA

32ª Semana do Tempo Comum – Sábado – Ano A

Cor: Verde

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1ª Leitura: Sb 18,14-16; 19,6-9

 “O mar Vermelho tornou-se caminho desimpedido
por onde passaram como cordeiros saltando de alegria”.

Leitura do Livro da Sabedoria:

18,14 Quando um tranqüilo silêncio envolvia todas as coisas e a noite chegava ao meio de seu curso, 15 a tua palavra onipotente, vinda do alto do céu, do seu trono real, precipitou-se, como guerreiro impiedoso, no meio de uma terra condenada ao extermínio; como espada afiada, levava teu decreto irrevogável;
16 defendendo-se, encheu tudo de morte e, mesmo estando sobre a terra, ela atingia o céu. 19,6 Então, a criação inteira, obediente às tuas ordens, foi de novo remodelada em cada espécie de seres, para que teus filhos fossem preservados de todo perigo. 7 Apareceu a nuvem para dar sombra ao acampamento, e a terra enxuta surgiu onde antes era água: o mar Vermelho tornou-se caminho desimpedido, e as ondas violentas se transformaram em campo verdejante, 8 por onde passaram, como um só povo, os que eram protegidos por tua mão, contemplando coisas assombrosas. 9 Como cavalos soltos na pastagem e como cordeiros, correndo aos saltos, glorificaram-te a ti, Senhor, seu libertador.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 104 (105), 2-3.36-37.42-43 (R. 5a)

Lembrai sempre as maravilhas do Senhor!
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia

2Cantai, entoai salmos para ele, *
publicai todas as suas maravilhas!
3Gloriai-vos em seu nome que é santo, *
exulte o coração que busca a Deus!  R.

36 Matou na própria terra os primogênitos, *
a fina flor de sua força varonil.
37 Fez sair com ouro e prata o povo eleito, *
nenhum doente se encontrava em suas tribos.  R.

42 Ele lembrou-se de seu santo juramento, *
que fizera a Abraão, seu servidor.
43 Fez sair com grande júbilo o seu povo, *
e seus eleitos, entre gritos de alegria.  R.

Evangelho: Lc 18,1-8

“Deus fará justiça aos seus
escolhidos que gritam por ele”.

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo: 1 Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2 ‘Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3 Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: `Faze-me justiça contra o meu adversário!’ 4 Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5 Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha a agredir-me!” 6 E o Senhor acrescentou: ‘Escutai o que diz este juiz injusto. 7 E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar?8 Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?’

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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17 de Novembro 2017

A SANTA MISSA

32ª Semana do Tempo Comum – Sexta- feira – Ano A

Memória: Santa Isabel da Hungria, religiosa

Cor: Branca

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1ª Leitura: Sb 13,1-9

 “Se chegaram a tão vasta ciência, a ponto de investigarem o universo,
como é que não encontraram mais facilmente o seu Senhor?”

Leitura do Livro da Sabedoria:

1 São insensatos por natureza todos os homens que ignoram a Deus, os que, partindo dos bens visíveis, não foram capazes de conhecer aquele que é; nem tampouco, pela consideração das obras, chegaram a reconhecer o Artífice. 2 Tomaram por deuses, por governadores do mundo, o fogo e o vento, o ar fugidio, o giro das estrelas, a água impetuosa, os luzeiros do dia. 3 Se, encantados por sua beleza, tomaram estas criaturas por deuses, reconheçam quanto o seu Senhor está acima delas: pois foi o autor da beleza quem as criou. 4 Se ficaram maravilhados com o seu poder e a sua atividade, concluam daí quanto mais poderoso é aquele que as formou: 5 de fato, partindo da grandeza e da beleza das criaturas, pode-se chegar a ver, por analogia, aquele que as criou. 6 Contudo, estes merecem menor repreensão: talvez se tenham extraviado procurando a Deus e querendo encontrá-lo. 7 Com efeito, vivendo entre as obras dele, põem-se a procurá-lo, mas deixam-se seduzir pela aparência, pois é belo aquilo que se vê! 8 Mesmo assim, nem a estes se pode perdoar: 9 porque, se chegaram a tão vasta ciência, a ponto de investigarem o universo, como é que não encontraram mais facilmente o seu Senhor?

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 18 (19), 2-3.4-5 (R. 2a)

R. Os céus proclamam a glória do Senhor!

2Os céus proclamam a glória do Senhor, *
e o firmamento, a obra de suas mãos;
3o dia ao dia transmite esta mensagem, *
a noite à noite publica esta notícia.  R. 

4 Não são discursos nem frases ou palavras, *
nem são vozes que possam ser ouvidas;
5 seu som ressoa e se espalha em toda a terra, *
chega aos confins do universo a sua voz.  R.

Evangelho: Lc 17,26-37

“O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado”.

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26 Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem.27 Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. 28 Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam. 29 Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. 30 O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado. 31 Nesse dia, quem estiver no terraço, não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver nos campos não volte para trás. 32 Lembrai-vos da mulher de Ló. 33 Quem procura ganhar a sua vida, vai perdê-la; e quem a perde, vai conservá-la. 34 Eu vos digo: nessa noite, dois estarão numa cama; um será tomado e o outro será deixado. 35 Duas mulheres estarão moendo juntas; uma será tomada e a outra será deixada. 36 Dois homens estarão no campo; um será levado e o outro será deixado.’ 37 Os discípulos perguntaram: ‘Senhor, onde acontecerá isso?’ Jesus respondeu: ‘Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres.’

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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16 de Novembro 2017

A SANTA MISSA

32ª Semana do Tempo Comum – Quinta-feira – Ano A

Cor: Verde

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1ª Leitura: Sb 7, 22 – 8, 1

 “A Sabedoria é um reflexo da luz eterna
e espelho sem mancha da atividade de Deus”.

Leitura do Livro da Sabedoria:

22 Na Sabedoria há um espírito inteligente, santo, único, múltiplo, sutil, móvel, perspicaz, imaculado, lúcido, invulnerável, amante do bem, penetrante, 23 desimpedido, benfazejo, amigo dos homens, constante, seguro, sem inquietação, que tudo pode, que tudo supervisiona, que penetra todos os espíritos,os inteligentes, os puros, os mais sutis. 24 Pois a Sabedoria é mais ágil que qualquer movimento, e atravessa e penetra tudo por causa da sua pureza. 25 Ela é um sopro do poder de Deus, uma emanação pura da glória do Todo-poderoso; por isso, nada de impuro pode introduzir-se nela: 26 ela é um reflexo da luz eterna, espelho sem mancha da atividade de Deus e imagem da sua bondade. 27 Sendo única, tudo pode; permanecendo imutável, renova tudo; e comunicando-se às almas santas de geração em geração, forma os amigos de Deus e os profetas. 28 Pois Deus ama tão somente aquele que vive com a Sabedoria.  29 De fato, ela é mais bela que o sol e supera todas as constelações; comparada à luz, ela tem a primazia:  30 pois a luz cede lugar à noite, ao passo que, contra a Sabedoria, o mal não prevalece. 8,1 Ela se estende com vigor de uma extremidade à outra da terra e com suavidade governa todas as coisas.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl118 (119), 89.90.91.130.135.175 (R. 89a)

R. É eterna, ó Senhor, vossa palavra!

89É eterna, ó Senhor, vossa palavra, *
ela é tão firme e estável como o céu.

90 De geração em geração, vossa verdade *
permanece como a terra que firmastes.  R.

91 Porque mandastes, tudo existe até agora; *
todas as coisas, ó Senhor, vos obedecem!  R.

130 Vossa palavra, ao revelar-se, me ilumina, *
ela dá sabedoria aos pequeninos.  R. 

135 Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo, *
e ensinai-me vossas leis e mandamentos!  R. 

175 Possa eu viver e para sempre vos louvar; *
e que me ajudem, ó Senhor, vossos conselhos!  R.

Evangelho: Lc 17,20-25

 “O Reino de Deus está entre vós”.

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo: 20 Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: ‘O Reino de Deus não vem ostensivamente. 21 Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ou ‘Está ali’, porque o Reino de Deus está entre vós.’ 22 E Jesus disse aos discípulos: ‘Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. 23 As pessoas vos dirão: ‘Ele está ali’ou ‘Ele está aqui’. Não deveis ir, nem correr atrás. 24 Pois, como o relâmpago brilha de um lado até ao outro do céu, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. 25 Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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15 de Novembro 2017

A SANTA MISSA

32ª Semana do Tempo Comum – Quarta-feira – Ano A

Cor: Verde

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1ª Leitura: Sb 6,1-11

“Escutai, ó reis, para que aprendais a Sabedoria.”

Leitura do Livro da Sabedoria:

1 Escutai, ó reis, e compreendei. Instruí-vos, governadores dos confins da terra! 2 Prestai atenção, vós que dominais as multidões e vos orgulhais do número dos vossos súditos. 3 Pois o poder vos foi dado pelo Senhor e a soberania pelo Altíssimo. É ele quem examinará as vossas obras e sondará as vossas intenções;  4 apesar de estardes a serviço do seu reino, não julgastes com retidão, nem observastes a Lei, nem procedestes conforme a vontade de Deus. 5 Por isso, ele cairá de repente sobre vós, de modo terrível, porque um julgamento implacável será feito sobre os poderosos. 6 O pequeno pode ser perdoado por misericórdia, mas os poderosos serão examinados com poder. 7 O Senhor de todos não recuará diante de ninguém nem se deixará impressionar pela grandeza, porque o pequeno e o grande foi ele quem os fez, e a sua providência é a mesma para com todos; 8 mas para os poderosos, o julgamento será severo. 9 A vós, pois, governantes, dirigem-se as minhas palavras, para que aprendais a sabedoria e não venhais a tropeçar. 10 Os que observam fielmente as coisas santas serão justificados; e os que as aprenderem vão encontrar sua defesa. 11 Portanto, de­sejai ardentemente minhas palavras, amai-as e sereis instruídos.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 81 (82), 3-4.6-7 (R. 8a)

R. Levantai-vos, ó Senhor, julgai a terra!

3Fazei justiça aos indefesos e aos órfãos, *
ao pobre e ao humilde absolvei!
4Libertai o oprimido, o infeliz, *
da mão dos opressores arrancai-os!’  R. 

6 Eu disse: ‘Ó juízes, vós sois deuses, *
sois filhos todos vós do Deus Altíssimo!
7 E, contudo, como homens morrereis, *
caireis como qualquer dos poderosos!’  R.

Evangelho: Lc 17,11-19

“Não houve quem voltasse para dar glória a Deus,
a não ser este estrangeiro”.

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

11 Aconteceu que, caminhando para Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galileia. 12 Quando estava para entrar num povoado, dez leprosos vieram ao seu encontro. Pararam à distância, 13 e gritaram: ‘Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!’ 14 Ao vê-los, Jesus disse: ‘Ide apresentar-vos aos sacerdotes.’ Enquanto caminhavam, aconteceu que ficaram curados. 15 Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; 16 atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e lhe agradeceu. E este era um samaritano. 17 Então Jesus lhe perguntou: ‘Não foram dez os curados? E os outro nove, onde estão? 18 Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?’ 19 E disse-lhe: ‘Levanta-te e vai! Tua fé te salvou.’

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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