23 de Dezembro 2017
A SANTA MISSA

23 de Dezembro – Advento – Sábado – Ano B
Cor: Roxa
1ª Leitura: Ml 3,1-4.23-24
“Eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o dia do Senhor”.
Leitura da Profecia de Malaquias:
Assim fala o Senhor Deus: 1 Eis que envio meu anjo, e ele há de preparar o caminho para mim; logo chegará ao seu templo o Dominador, que tentais encontrar, e o anjo da aliança, que desejais. Ei-lo que vem, diz o Senhor dos exércitos;
2 e quem poderá fazer-lhe frente, no dia de sua chegada? E quem poderá resistir-lhe, quando ele aparecer? Ele é como o fogo da forja e como a barrela dos lavadeiros; 3 e estará a postos, como para fazer derreter e purificar a prata: assim ele purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata, e eles poderão assim fazer oferendas justas ao Senhor.
4 Será então aceitável ao Senhor a oblação de Judá e de Jerusalém, como nos primeiros tempos e nos anos antigos. 23 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o dia do Senhor, dia grande e terrível; 24 o coração dos pais há de voltar-se para os filhos, e o coração dos filhos para seus pais, para que eu não intervenha, ferindo de maldição a vossa terra.
– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 24 (25), 4-5ab. 8-9. 10.14 (R. Lc 21,28)
R. Levantai vossa cabeça e olhai,
pois a vossa redenção se aproxima!
4Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos,*
e fazei-me conhecer a vossa estrada!
5aVossa verdade me oriente e me conduza,
5b porque sois o Deus da minha salvação! R.
8 O Senhor é piedade e retidão,*
e reconduz ao bom caminho os pecadores.
9 Ele dirige os humildes na justiça,*
e aos pobres ele ensina o seu caminho. R.
10 Verdade e amor são os caminhos do Senhor*
para quem guarda sua Aliança e seus preceitos.
14 O Senhor se torna íntimo aos que o temem
e lhes dá a conhecer sua Aliança. R.
Evangelho: Lc 1,57-66
“Nascimento de João Batista”.
– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas
57 Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. 58 Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel, e alegraram-se com ela. 59 No oitavo dia, foram circuncidar o menino, e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias.60 A mãe porém disse: ‘Não! Ele vai chamar-se João.’ 61 Os outros disseram: ‘Não existe nenhum parente teu com esse nome!’ 62 Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. 63 Zacarias pediu uma tabuinha, e escreveu: ‘João é o seu nome.’ 64 No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus. 65 Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Judeia. 66 E todos os que ouviam a notícia, ficavam pensando: ‘O que virá a ser este menino?’ De fato, a mão do Senhor estava com ele.
– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor!
22 de Dezembro 2017
A SANTA MISSA

22 de Dezembro – Advento – Sexta-feira – Ano B
Cor: Roxa
1ª Leitura: 1Sm 1,24-28
“Ana dá graças pelo nascimento de Samuel”.
Leitura do Primeiro Livro de Samuel:
Naqueles dias: 24 Ana, logo que o desmamou, levou consigo Samuel à casa do Senhor em Silo, e mais um novilho de três anos, três arrobas de farinha e um odre de vinho. O menino, porém, era ainda uma criança. 25 Depois de sacrificarem o novilho, apresentaram o menino a Eli. 26 E Ana disse-lhe: ‘Ouve, meu senhor, por tua vida, eu sou a mulher que esteve aqui orando ao Senhor, na tua presença. 27 Eis o menino por quem eu pedi, e o Senhor ouviu a minha súplica. 28 Portanto, eu também o ofereço ao Senhor, a fim de que só a ele sirva em todos os dias da sua vida’. E adoraram o Senhor.
– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: 1Sm 2, 1. 4-5. 6-7. 8abcd (R. 1a)
R. Meu coração exulta de júbilo no Senhor
1‘Meu coração exulta de júbilo no Senhor,*
e minha fronte se eleva por meu Deus.
Minha boca desafia meus adversários,*
porque me alegro na vossa salvação. R.
4 O arco dos fortes quebrou-se,*
enquanto os fracos são revigorados.
5 Os saciados empregam-se pelo pão,*
enquanto aos famintos não falta alimento.
A mulher estéril dá à luz sete vezes*
enquanto a mãe fecunda fenece. R.
6 O Senhor é quem dá a morte e a vida,*
faz descer à morada dos mortos e de lá voltar.
7 É o Senhor que torna pobre ou rico,*
é ele que humilha e exalta. R.
8a Levanta do pó o necessitado*
8b e do lixo ergue o indigente,
8c e o faz assentar entre os príncipes,*
8d destinando-lhe um trono de glória. R.
Evangelho: Lc 1,46-56
“O Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor”.
– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo: 46 Maria disse: ‘A minha alma engrandece o Senhor, 47 e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48 porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49 porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50 e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem. 51 Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52 Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53 Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54 Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55 conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre.’ 56 Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.
– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor!
Santa Francisca Xavier Cabrini
22 de Dezembro
Santa Francisca Xavier Cabrini 
Francisca Xavier Cabrini nasceu em 1850, na Itália, com o nome de Francisca Cabrini. O nome Xavier ela acrescentou depois, em homenagem a São Francisco Xavier. Era de estatura pequena e saúde frágil, muito piedosa e generosa.
Estudou magistério com as religiosas do Sagrado Coração de Jesus e por duas vezes tentou entrar na Congregação, mas não foi aceita em virtude da saúde delicada. Em 1877 ela foi recebida na Casa da Providência onde passou a trabalhar num orfanato. Mas Francisca tinha outros planos.
Devota de São Francisco Xavier, acalentou por muito tempo a idéia de seguir seus passos e ir para o Oriente, como missionária, porém a certa altura da vida, decidiu avaliar melhor essa opção.
Após consultar o Papa Leão XIII, e tendo em vista as péssimas condições dos imigrantes italianos na América, concluiu que em vez do Oriente, deveria ir para o Ocidente.
No dia dez de novembro de 1880, ela e mais sete companheiras deixaram a Casa da Providência e alojaram-se num precário convento franciscano, dando assim início à Congregação das Missionárias do Sagrado Coração, obra cujo carisma era a instrução humana e religiosa da juventude. Quatro dias depois, no dia 14 de novembro de 1880 teve início o novo Instituto.
Preocupada com o drama de milhares de emigrantes italianos que viviam em Nova Iorque, totalmente desamparados, privados de escolas, de saúde, enfim de toda assistência material e espiritual, Francisca, incentivada por Monsenhor Scalabrini, resolveu seguir em 1879 para aquela cidade.
Em Nova Iorque, apesar das dificuldades, construiu casas, escolas e hospitais. Como Santa Teresa, costumava dizer; “com Deus e cinco centavos posso fazer grandes coisas”. Com quase 40 anos de idade começou uma série ininterrupta de viagens pelo Ocidente. Percorreu a América inteira, e a sua ação estendeu-se até a Califórnia e Chicago. Sua obra chegou à América Latina, inclusive ao Brasil. Ficou conhecida como a Mãe dos Emigrados. Morreu em 1917, em meio a uma viagem para Chicago. Foi canonizada em 1946.
Hoje Santa Francisca Cabrini, uma mulher que apesar de sua fragilidade e saúde delicada que não teve receio de sair de sua terra, para generosamente dedicar-se à promoção humana e espiritual dos migrantes, nos convida a cultivarmos um coração sem fronteiras, capaz de ir ao encontro de todos, sobretudo daqueles que, sem perspectivas em sua terra, se vêem obrigados a emigrar para outros lugares, em busca de melhores condições de vida.
Fonte: Zélia Vianna. Santidade Ontem e Hoje (2005). Salvador: Paróquia de São Pedro
21 de Dezembro 2017
A SANTA MISSA

21 de Dezembro – Advento – Quinta-feira – Ano B
Cor: Roxa
1ª Leitura: Ct 2,8-14
“Eis o meu amado que vem saltando pelos montes”.
Leitura do Cântico dos Cânticos:
8 É a voz do meu amado! Eis que ele vem saltando pelos montes, pulando sobre as colinas. 9 O meu amado parece uma gazela, ou um cervo ainda novo. Eis que ele está de pé atrás de nossa parede, espiando pelas janelas, observando através das grades. 10 O meu amado me fala dizendo: ‘Levanta-te, minha amada, minha rola, formosa minha, e vem! 11 O inverno já passou, as chuvas pararam e já se foram. 12 No campo aparecem as flores, chegou o tempo das canções, a rola já faz ouvir seu canto em nossa terra. 13 Da figueira brotam os primeiros frutos, soltam perfume as vinhas em flor. Levanta-te, minha amada, formosa minha, e vem! 14 Minha rola, que moras nas fendas da rocha, no esconderijo escarpado, mostra-me teu rosto, deixa-me ouvir tua voz! Pois a tua voz é tão doce, e gracioso o teu semblante’.
– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 32 (33), 2-3. 11-12. 20-21 (R. 1a.3a)
R. Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
Cantai para o Senhor um canto novo!
2Dai graças ao Senhor ao som da harpa, *
na lira de dez cordas celebrai-o!
3Cantai para o Senhor um canto novo, *
com arte sustentai a louvação! R.
11 Mas os desígnios do Senhor são para sempre, +
e os pensamentos que ele traz no coração, *
de geração em geração, vão perdurar.
12 Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, *
e a nação que escolheu por sua herança! R.
20 No Senhor nós esperamos confiantes, *
porque ele é nosso auxílio e proteção!
21 Por isso o nosso coração se alegra nele, *
seu santo nome é nossa única esperança. R.
Evangelho: Lc 1,39-45
“Como posso merecer
que a mãe do Senhor me venha visitar?”
– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas
39 Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40 Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42 Com um grande grito, exclamou: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!’ 43 Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44 Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45 Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu.’
– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor!
São Pedro Canísio
21 de Dezembro
São Pedro Canísio 
Pedro Canísio, o segundo apóstolo da Alemanha depois de São Bonifácio, nasceu na Holanda, em 1521. Em virtude de sua alta condição social, teve a oportunidade de freqüentar excelentes escolas. Estudou Direito na cidade de Colônia, na Alemanha, e formou-se em advogado.
Tinha uma brilhante carreira à sua frente, mas a leitura do Livro dos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola e a influência do célebre jesuíta, Pedro Favre, determinaram uma reviravolta em sua vida.
Pedro Canísio abandonou a advocacia, ingressou na recém-criada Companhia de Jesus, e como jesuíta teve a oportunidade de estudar e aprimorar-se em Direito Canônico.
A ele o mundo deve a publicação das obras de autores famosos como São Francisco de Alexandria, São Leão Magno e São Jerônimo. São Pedro Canísio viveu no tempo em que a Igreja passava por muitas dificuldades em virtude do cisma provocado pela Reforma Protestante e participou ativamente do Concílio de Trento, como conselheiro do Papa.
Extremamente zeloso e trabalhador, embora fosse por natureza sóbrio e reservado, era com paixão que exercia a missão de anunciar a Boa Nova. Distinguiu-se não apenas por sua cultura teológica, mas pela operosidade, pelo espírito pacífico e conciliador e por uma grande sensibilidade às necessidades e desejos de seu tempo.
Chamado por Santo Inácio de Loyola, fundou na Sicília o primeiro dos famosos colégios dos jesuítas, e mais tarde foi mandado para Borgonha a fim de ensinar Teologia.
Por fim voltou para a Alemanha onde, por 30 anos, ocupou o cargo de superior da Província. Como escritor dedicou-se principalmente às obras catequéticas, procurando adaptar a catequese à capacidade dos adultos e crianças.
Redigiu um catecismo que foi traduzido praticamente em todas as línguas, e que só na Alemanha alcançou 400 edições.
São Pio V quis fazê-lo cardeal, mas desistiu diante da súplica de Pedro Canísio que lhe pediu que o deixasse na comunidade, exercendo seu serviço e ocupando o tempo na oração e na penitência. Morreu na Suíça, no 21 de dezembro de 1597. No dia 21 de maio de 1925 foi proclamado santo e doutor da Igreja.
Esse nosso mundo, onde as reformas e mudanças não apenas acontecem como no passado, mas se sucedem com uma rapidez impressionante, suplica por missionários como São Pedro Canísio: operosos, entusiasmados, organizados, apaixonados pela missão, atentos aos sinais dos tempos, abertos às novidades de um mundo em mudança. E decididamente sensíveis aos desejos e necessidades do povo.
Fonte: Zélia Vianna. Santidade Ontem e Hoje (2005). Salvador: Paróquia de São Pedro
20 de Dezembro 2017
A SANTA MISSA

20 de Dezembro – Advento – Quarta-feira – Ano B
Cor: Roxa
1ª Leitura: Is 7,10-14
“Eis que uma virgem conceberá”.
Leitura do Livro do Profeta Isaías:
Naqueles dias: 10 O Senhor falou com Acaz, dizendo: 11 ‘Pede ao Senhor teu Deus que te faça ver um sinal, quer provenha da profundeza da terra, quer venha das alturas do céu’. 12 Mas Acaz respondeu: ‘Não pedirei nem tentarei o Senhor’. 13 Disse o profeta: ‘Ouvi então, vós, casa de Davi; será que achais pouco incomodar os homens e passais a incomodar até o meu Deus? 14 Pois bem, o próprio Senhor vos dará um sinal. Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Emanuel.
– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 23 (24), 1-2. 3-4ab. 5-6 (R. 7c.10b)
R. O Senhor vai entrar, é o Rei glorioso!
1Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra,*
o mundo inteiro com os seres que o povoam;
2porque ele a tornou firme sobre os mares,*
e sobre as águas a mantém inabalável. R.
3 ‘Quem subirá até o monte do Senhor,*
quem ficará em sua santa habitação?’
4a ‘Quem tem mãos puras e inocente coração,*
4b quem não dirige sua mente para o crime. R.
5 sobre este desce a bênção do Senhor*
e a recompensa de seu Deus e Salvador’.
6 ‘É assim a geração dos que o procuram,*
e do Deus de Israel buscam a face’. R.
Evangelho: Lc 1,26-38
“Eis que conceberás e darás à luz um filho”.
– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo: 26 O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27 a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da virgem era Maria. 28 O anjo entrou onde ela estava e disse: ‘Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!’ 29 Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30 O anjo, então, disse-lhe: ‘Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31 Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32 Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33 Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim’. 34 Maria perguntou ao anjo: ‘Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?’ 35 O anjo respondeu: ‘O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36 Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37 porque para Deus nada é impossível’. 38 Maria, então, disse: ‘Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!’ E o anjo retirou-se.
– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor!
São Domingos de Silos
20 de Dezembro
São Domingos de Silos 
São Domingos de Silos nasceu mais ou menos no ano 1000, na pequena vila de Cañas, província de Navarra, Espanha. Quando jovem, foi guardador de ovelhas. Ordenado sacerdote, passou mais de um ano na família e depois, compreendendo a necessidade de solidão, silêncio e oração, foi viver como eremita.
Após essa experiência de vida ingressou no convento dos beneditinos de Santo Emiliano onde logo foi designado para mestre dos noviços. Algum tempo depois recebeu a missão de restaurar o convento de Santa Maria de Cañas e, mais tarde, foi convidado para ocupar o cargo de prior do Convento de Santo Emiliano.
Certo dia, Garcia de Nájera, o príncipe de Navarra, achando-se sem recursos financeiros para custear suas guerras, foi ao convento, exigindo o pagamento de uma soma exorbitante. Os monges estavam dispostos a atender, mas São Domingos não cedeu às pressões e deu um ‘não’ humilde, mas categórico.
Irritado, Dom Garcia ameaçou cortar-lhe a língua e furar-lhe os olhos, passando a perseguí-lo furiosamente por onde quer que ele fosse. São Domingos, viu-se obrigado a exilar-se em Burgos, onde foi muito bem recebido por Fernando Magno, rei de Castela e Aragão.
Como não quisesse ficar no palácio, o rei deu-lhe o mosteiro de São Sebastião de Silos, que estava situado fora da cidade e praticamente arruinado pelas guerras árabes. São Domingos restaurou o mosteiro, fundou uma biblioteca na qual reuniu numerosos manuscritos em caracteres visigóticos e trouxe para o mosteiro homens de letras e de ciência.
Muito culto, ele exerceu grande influência política e religiosa, tendo sido um dos homens mais populares da Espanha. Conta-se que ele libertou muitos escravos cristãos que haviam sido aprisionados pelos mouros. A ele são atribuídos vários milagres realizados ainda em vida.
São Domingos morreu em Silos, no dia 20 de dezembro de 1073 e foi enterrado na então Abadia de São Sebastião que pouco a pouco foi perdendo o nome, terminando por adotar o de Abadia de São Domingos de Silos.
Hoje São Domingos de Silos que, por não se dobrar à tirania de um príncipe violento e cruel foi ameaçado de ter os olhos vasados, traz uma mensagem para todos nós que nos preparamos para celebrar o Natal de Jesus: Embora as luzes que enfeitam nossas casas sejam bonitas e alegrem nossos olhos, a única luz capaz de iluminar nossa vida e trazer paz ao nosso coração é a luz da estrela de Belém, porque é a única que conduz àquele, que é o Rei do Universo, o Príncipe da Paz, a verdadeira Luz do Mundo.
Fonte: Zélia Vianna. Santidade Ontem e Hoje (2005). Salvador: Paróquia de São Pedro
Santo Urbano V
19 de Dezembro
Santo Urbano V 
“Mais que a qualquer outra cidade tu estás vinculado a Roma”, escrevia Francisco Petrarca ao beneditino francês Guilherme de Grimoardo, eleito ao sólio pontifício a 28 de setembro de 1362, embora não fosse nem cardeal, nem bispo. Nasceu no castelo de Grisac, em Languedoc, em 1310, de família nobre.
Ingressara ainda muito jovem no mosteiro dos beneditinos do priorado de Chirac, onde recebeu sólida cultura. Doutorou-se em direito canônico e civil e ensinou na universidade de Montpelier, Toulouse e Avignon, antes de receber da Cúria pontifícia vários encargos como delegado em Milão e em Nápoles, onde chegou-lhe a nomeação para Pontífice.
Consagrado bispo em Avignon, no mesmo dia, 6 de novembro de 1362, recebia a tiara com o nome de Urbano V. A esperança de volta do papa a Roma pareceu logo que se realizaria. A citada carta de Petrarca é exemplo desta vivíssima expectativa.
Este papa ativíssimo e piedoso mostrou logo possuir os dotes do homem de governo e mão firme no guiar a barca de Pedro, numa época tão difícil na vida interna da Igreja. Não foi só metaforicamente que embarcou na barca de Pedro.
Apenas cinco anos após sua elevação ao sólio pontifício, e precisamente a 30 de abril de 1367, embarcou com toda a cúria numa verdadeira frota de navios e dirigiu-se para Roma. Após uma parada em Gênova e descanso em Viterbo o papa podia finalmente repor o pé na Cidade Eterna, a 16 de setembro do mesmo ano, acolhido por toda a cidade em festa. Poucos dias depois “Roma estava toda cheia de obras”, como escrevia Coluccio Salutati.
Muito mais que à restauração das coisas materiais, o santo pontífice olhou para a reconstrução espiritual da Igreja, promovendo a unidade entre os cristãos, que pareceu realizar-se através da união da Igreja grega com a latina em 1369.
Infelizmente a pacificação dos animas dos Estados Pontifícios durou pouco, e a 7 de abril de 1370, Urbano V deixava novamente Roma para tornar a Avignon, não obstante as súplicas e as exortações de tantos, entre os quais Santa Brígida, que alcançando-o junto ao lago de Bolsena, lhe predisse que em breve morreria, se voltasse para Avignon.
Morreu de fato a 19 de dezembro daquele mesmo ano. Esta nova escolha, motivada por situações históricas particulares, não depõe contra os grandes méritos do seu pontificado, que durou oito anos, ao qual se atribuiu reforma eficaz dos costumes e incremento particular da doutrina cristã e dos estudos em geral.
Fonte: Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.
Tempo do Advento - 19 de Dezembro
– Fazer-se como criança diante de Deus.
DIZ-NOS SÃO MARCOS que apresentaram a Jesus umas crianças para que lhes impusesse as mãos; porém, os discípulos as repreendiam1.
Junto destas crianças podemos ver as suas mães, que as empurram suavemente para diante. Jesus devia criar à sua volta um clima de bondade e de simplicidade atraente. Estas mulheres sentem-se felizes de que Jesus imponha as mãos sobre os seus filhos e os tenha perto de si.
A disputa entre essas mulheres e os discípulos, que queriam manter uma certa ordem, é o prólogo de um ensinamento profundo de Cristo. No braço-de-ferro entre as mães e os discípulos, Jesus põe-se do lado das mães. Ele sente-se feliz entre os pequeninos: Deixai vir a mim as criancinhas e não as estorveis, diz-lhes, porque delas é o Reino de Deus. Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança não entrará nele. E abraçando-as, abençoou-as, impondo-lhes as mãos2. As crianças e suas mães haviam ganho a disputa: naquele dia, regressaram satisfeitíssimas a suas casas.
Devemos aproximar-nos de Belém com as disposições das crianças: com simplicidade, sem preconceitos, com a alma aberta de par em par. Mais ainda, é necessário que nos façamos como crianças para entrar no Reino dos céus: Se não vos converterdes e vos fizerdes como crianças, não entrareis no Reino dos céus3, dirá o Senhor em outra ocasião, enquanto chama um garotinho e o coloca diante de todos.
O Senhor não recomenda a puerilidade, mas a inocência e a simplicidade. Vê nas crianças traços e atitudes essenciais para entrarmos no reino da fé e alcançarmos o Céu.
A criança não tem nenhum sentimento de auto-suficiência; precisa constantemente de seus pais, e sabe disso; é fundamentalmente um ser necessitado. Assim deve ser o cristão diante de seu Pai-Deus: um ser que é todo ele necessidade. A criança vive em plenitude o presente e nada mais; a doença do adulto é a excessiva inquietação pelo “amanhã”, que o leva a deixar vazio o “hoje”, quando era o “hoje” que deveria viver com toda a intensidade.
Com o seu gesto para com as crianças, Jesus quer mostrar-nos o caminho da infância espiritual, a fim de que nos abramos inteiramente a Deus e sejamos eficazes na ação apostólica: “Ser pequeno. As grandes audácias são sempre das crianças. – Quem pede... a lua? – Quem não repara nos perigos, ao tratar de conseguir o seu desejo? – «Colocai» numa criança «dessas» muita graça de Deus, o desejo de fazer a Vontade dEle, muito amor a Jesus, toda a ciência humana que a sua capacidade lhe permita adquirir... e tereis retratado o caráter dos apóstolos de hoje, tal como indubitavelmente Deus os quer”4.
– Infância espiritual e filiação divina. Humildade e abandono em Deus.
POUCOS DIAS antes da Paixão, os príncipes dos sacerdotes e os escribas, vendo os milagres que fazia e as crianças que o aclamavam [...], indignaram-se e disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? Respondeu-lhes Jesus: Nunca lestes: da boca dos meninos e das crianças de peito fizeste sair o perfeito louvor?5
Ao longo de todo o Evangelho, encontramos este mesmo pensamento: o Senhor escolhe o que é pequeno para confundir o que é grande; abre a boca dos que sabem menos e fecha a dos que pareciam sábios. Jesus aceita, pois, abertamente a confissão messiânica daquelas crianças; são elas que veem com clareza o mistério de Deus ali presente. Só se pode receber o Reino de Deus com essa atitude.
Nós, cristãos, devemos reconhecer Jesus Messias na gruta de Belém, e devemos fazê-lo com o espírito, a simplicidade e a audácia das crianças: “Menino: inflama-te em desejos de reparar as enormidades da tua vida de adulto”6. Essas “enormidades” são as que fomos cometendo sempre que, pela dureza do nosso coração, perdemos a simplicidade interior e a visão clara de Jesus Cristo, e deixamos de louvá-lo quando Ele mais esperava a nossa confissão de fé aberta, no meio de um ambiente de tanta incompreensão pelas coisas de Deus.
Fazer-nos interiormente crianças, sendo adultos, pode ser uma tarefa custosa: requer energia e firmeza de vontade, bem como um grande abandono em Deus. Este abandono, que traz consigo uma imensa paz, só se consegue quando se fica indefeso diante do Senhor. “Fazer-se criança: renunciar à soberba, à auto-suficiência; reconhecer que, sozinhos, nada podemos, porque necessitamos da graça, do poder do nosso Pai-Deus para aprender a caminhar e para perseverar no caminho. Ser criança exige abandonar-se como se abandonam as crianças, crer como creem as crianças, pedir como pedem as crianças”7.
– Virtudes próprias deste caminho de infância: docilidade e simplicidade.
ESTA VIDA DE INFÂNCIA é possível quando temos plena consciência da nossa condição de filhos de Deus. O mistério da filiação divina, fundamento da nossa vida espiritual, é uma das consequências da Redenção. Nós somos já agora filhos de Deus8, e é muito importante que nos apercebamos desta realidade maravilhosa, para podermos tratar a Deus com espírito filial, de bons filhos.
A adoção divina implica uma transformação que ultrapassa de longe a simples adoção humana: “Por meio do dom da graça, Deus torna o homem que adota idôneo para receber a herança celestial; o homem, pelo contrário, não torna idôneo aquele que adota, mas escolhe para adotar aquele que já era idôneo”9. Procuremos ser dignos de tal herança e ter para com Deus uma piedade filial, terna e sincera.
O caminho da infância espiritual leva a uma confiança sem limites em Deus nosso Pai. Numa família, o pai interpreta para o filho pequeno o mundo exterior. Numa família, o menino sente-se fraco, mas sabe que seu pai o defenderá e por isso vive e caminha confiante. Numa família, a criança sabe que junto de seu pai nada lhe pode faltar, nada de mau lhe pode acontecer. Numa família, a alma e a mente da criança estão abertas sem preconceitos nem receios à voz de seu pai, pois sabe que, ainda que tenham zombado dela, quando seu pai chega a casa, nunca se ri dela, porque a compreende.
As crianças não se interessam em averiguar se estão ou não caindo no ridículo, coisa que no adulto paralisa tantos empreendimentos; nem têm esses temores e falsos respeitos humanos que são gerados pela soberba e pela preocupação de saber “o que dirão”.
A criança cai com frequência, mas levanta-se com prontidão e ligeireza; quando se vive vida de infância, as próprias quedas e fraquezas são meio de santificação. O amor de uma criança é sempre jovem, porque esquece com facilidade as experiências negativas; não as armazena no seu interior, como faz quem tem alma de adulto. “Chamam-se crianças – comenta São João Crisóstomo – não pela sua idade, mas pela simplicidade do seu coração”10.
A simplicidade é talvez a virtude que resume e coordena as demais facetas desta vida de infância que o Senhor nos pede. Devemos ser – diz São Jerônimo – “como a criança que vos proponho como exemplo: ela não pensa uma coisa e diz outra; assim deveis atuar vós também, porque, se não tiverdes essa inocência e pureza de intenção, não podereis entrar no Reino dos céus”11.
Consequência da vida de infância é a docilidade. “Menino: o abandono exige docilidade”12. Segundo a etimologia, é dócil quem está disposto a ser ensinado; e assim deve ser o cristão perante os mistérios de Deus e das coisas que se referem a Deus: sabe que não passa de um principiante, e por isso tem a alma aberta, sempre desejosa de conhecer a verdade e de formar-se. Quem tem alma de adulto dá por sabidas muitas coisas que na realidade desconhece; julga saber, mas ficou nas aparências, sem aprofundar nesse outro tipo de saber que influi imediatamente na conduta. Quando Deus o olha, vê-o cheio de ignorância e fechado ao verdadeiro conhecimento.
Como seria maravilhoso se um dia, crianças por fim, aprendêssemos coisas tão corriqueiras para um cristão como rezar bem o Pai-Nosso, ou participar verdadeiramente na Santa Missa, ou santificar o trabalho de cada dia, ou ver nas pessoas que nos rodeiam almas que devem ser salvas, ou... tantas coisas que damos por sabidas com demasiada frequência!
Aprendamos a ser crianças diante de Deus. Mas lembremo-nos de que o aprendemos no convívio com Maria. “Porque Maria é Mãe, a sua devoção nos ensina a ser filhos: a amar deveras, sem medida; a ser simples, sem essas complicações que nascem do egoísmo de pensarmos só em nós; a estar alegres, sabendo que nada pode destruir a nossa esperança. O princípio do caminho que leva à loucura do amor de Deus é um amor confiado a Maria Santíssima”13.
(1) Mc 10, 13; (2) Mc 10, 14-16; (3) Mt 18, 3; (4) Bem-aventurado Josemaría Escrivá,Caminho, n. 857; (5) Mt 21, 15-16; (6) Bem-aventurado Josemaría Escrivá, Caminho, n. 861; (7) Bem-aventurado Josemaría Escrivá, É Cristo que passa, n. 143; (8) 1 Jo 3, 2; (9) São Tomás, Suma Teológica, 3, q. 23, a. 1, c.; (10) São João Crisóstomo, emCatena Aurea, vol. III, pág. 20; (11) São Jerônimo, Comentário ao Evangelho de São Mateus, 3, 18, 4; (12) Bem-aventurado Josemaría Escrivá, Caminho, n. 871; (13) Bem-aventurado Josemaría Escrivá, É Cristo que passa, n. 143.
Fonte: livro "Falar com Deus", de Francisco Fernández Carvajal.
19 de Dezembro 2017
A SANTA MISSA

19 de Dezembro – Advento – Terça-feira – Ano B
Cor: Roxa
1ª Leitura: Jz 13, 2-7.24-25a
“O nascimento de Sansão é anunciado por um anjo”.
Leitura do Livro dos Juízes:
Naqueles dias: 2 Havia um homem de Saraá, da tribo de Dã, chamado Manué, cuja mulher era estéril. 3 O anjo do Senhor apareceu à mulher e disse-lhe: ‘Tu és estéril e não tiveste filhos, mas conceberás e darás à luz um filho. 4 Toma cuidado de não beberes vinho nem licor, de não comeres coisa alguma impura, 5 pois conceberás e darás à luz um filho. Sua cabeça não será tocada por navalha, porque ele será consagrado ao Senhor desde o ventre materno, e começará a libertar Israel das mãos dos filisteus’. 6 A mulher foi dizer ao seu marido: ‘Veio visitar-me um homem de Deus, cujo aspecto era terrível como o de um anjo do Senhor. Não lhe perguntei de onde vinha nem ele me revelou o seu nome. 7 Ele disse-me: ‘Conceberás e darás à luz um filho. De hoje em diante, toma cuidado para não beberes vinho nem licor, e não comeres nada de impuro, pois o menino será consagrado a Deus, desde o ventre materno até ao dia da sua morte`’. 24 Ela deu à luz um filho e deu-lhe o nome de Sansão. O menino cresceu e o Senhor o abençoou. 25a O espírito do Senhor começou a agir nele no Campo de Dã.
– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 70 (71), 3-4a.5-6ab.16-17 (R. cf. 8ab)
R. Minha boca se encha de louvor,
para que eu cante vossa glória.
3Sede uma rocha protetora para mim, *
um abrigo bem seguro que me salve!
Porque sois a minha força e meu amparo,+
o meu refúgio, proteção e segurança!*
4aLibertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio. R.
5 Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, *
em vós confio desde a minha juventude!
6a Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, +
6b desde o seio maternal, o meu amparo. R.
16 Cantarei vossos portentos, ó Senhor, *
lembrarei vossa justiça sem igual!
17 Vós me ensinastes desde a minha juventude, *
e até hoje canto as vossas maravilhas. R.
Evangelho: Lc 1, 5-25
“O nascimento de João Batista é anunciado pelo anjo Gabriel”.
– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
5 Nos dias de Herodes, rei da Judeia, vivia um sacerdote chamado Zacarias, do grupo de Abia. Sua esposa era descendente de Aarão e chamava-se Isabel. 6 Ambos era justos diante de Deus e obedeciam fielmente a todos os mandamentos e ordens do Senhor. 7 Não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e os dois já eram de idade avançada.
8 Em certa ocasião, Zacarias estava exercendo as funções sacerdotais no Templo, pois era a vez do seu grupo. 9 Conforme o costume dos sacerdotes, ele foi sorteado para entrar no Santuário, e fazer a oferta do incenso. 10 Toda a assembléia do povo estava do lado de fora rezando, enquanto o incenso estava sendo oferecido. 11 Então apareceu-lhe o anjo do Senhor, de pé, à direita do altar do incenso. 12 Ao vê-lo, Zacarias ficou perturbado e o temor apoderou-se dele. 13 Mas o anjo disse: ‘Não tenhas medo, Zacarias, porque Deus ouviu tua súplica. Tua esposa, Isabel, vai ter um filho, e tu lhe darás o nome de João. 14 Tu ficarás alegre e feliz, e muita gente se alegrará com o nascimento do menino, 15 porque ele vai ser grande diante do Senhor. Não beberá vinho nem bebida fermentada e, desde o ventre materno, ficará repleto do Espírito Santo. 16 Ele reconduzirá muitos do povo de Israel ao Senhor seu Deus. 17 E há de caminhar à frente deles, com o espírito e o poder de Elias, a fim de converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à sabedoria dos justos, preparando para o Senhor um povo bem disposto.’ 18 Então Zacarias perguntou ao anjo: ‘Como terei certeza disto? Sou velho e minha mulher é de idade avançada.’ 19 O anjo respondeu-lhe: ‘Eu sou Gabriel. Estou sempre na presença de Deus, e fui enviado para dar-te esta boa notícia. 20 Eis que ficarás mudo e não poderás falar, até ao dia em que essas coisas acontecerem, porque tu não acreditaste nas minhas palavras, que hão de se cumprir no tempo certo.’ 21 O povo estava esperando Zacarias, e admirava-se com a sua demora no Santuário. 22 Quando saiu, não podia falar-lhes. E compreenderam que ele tinha tido uma visão no Santuário. Zacarias falava com sinais e continuava mudo. 23 Depois que terminou seus dias de serviço no Santuário, Zacarias voltou para casa. 24 Algum tempo depois, sua esposa Isabel ficou grávida, e escondeu-se durante cinco meses.25 Ela dizia: ‘Eis o que o Senhor fez por mim, nos dias em que ele se dignou tirar-me da humilhação pública!’
– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor!