21 de Agosto 2018

A SANTA MISSA

20ª Semana do Tempo Comum – Terça-feira 
Memória: São Pio X, papa
Cor: Branca

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1ª Leitura: Ez 28,1-10

 “Tu és um homem e não um deus;
mas pensaste ter a mente igual à de um deus”. 

Leitura da Profecia de Ezequiel

1 A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2 “Filho do homem, dize ao príncipe da cidade de Tiro: Assim fala o Senhor Deus: Porque o teu coração se tornou orgulhoso, tu disseste: ‘Eu sou um deus e ocupo o trono divino no coração dos mares. Tu, porém, és um homem e não um deus, mas pensaste ter a mente igual à de um deus. 3 Sim, tu és mais sábio do que Daniel! Segredo algum te é obscuro. 4 Com talento e habilidade adquiriste uma fortuna, acumulaste ouro e prata em teus tesouros. 5 Com grande tino comercial aumentaste tua fortuna, e com ela teu coração se tornou soberbo. 6 Por isso, assim diz o Senhor Deus: Por teres igualado tua mente à de um deus, 7 vou trazer contra ti os povos mais violentos dos estrangeiros. Eles puxarão suas espadas contra a tua bela sabedoria e profanarão o teu esplendor. 8 Eles te farão baixar à cova, e morrerás de morte violenta no coração dos mares. 9 Porventura, ousarás dizer: Sou um deus! na presença de teus algozes, tu que és um homem e não deus, nas mãos dos que te apunhalam? 10 Morrerás da morte dos incircuncisos, pela mão de estrangeiros, pois fui eu que falei – oráculo do Senhor Deus”.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Dt 32,26-27ab. 27cd-28. 30. 35cd-36ab (R. 39c)

R. Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!

26Pensei: ‘Vou espalhá-los pela terra,
farei cessar sua memória inteiramente’.
27aMas receava a reação dos inimigos,
27b a má interpretação dos adversários.     R.

27c Eles diriam: Nossa mão prevaleceu,
27d não foi o Senhor Deus que isto fez.
28 Porque meu povo é gente sem juízo,
é gente que não tem discernimento.     R.

30 Como pode um homem só perseguir mil,
como dois podem fazer fugir dez mil?
Não é porque sua Rocha os vendeu,
não é porque o Senhor os entregou?     R.

35c Já vem o dia em que serão arruinados
35d e o seu destino se apressa em chegar.
36a Porque o Senhor fará justiça ao seu povo
36b e salvará todos aqueles que o servem.      R. 

Evangelho: Mt 19,23-30 

 “É mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha,
do que um rico entrar no Reino de Deus”. 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo: 23 Jesus disse aos discípulos: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. 24 E digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus.” 25 Ouvindo isso, os discípulos ficaram muito espantados, e perguntaram: “Então, quem pode ser salvo?”  26 Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível.” 27 Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Vê! Nós deixamos tudo e te seguimos. O que haveremos de receber?” 28 Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. 29 E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. 30 Muitos que agora são os primeiros, serão os últimos. E muitos que agora são os últimos, serão os primeiros”.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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20 de Agosto 2018

20ª Semana do Tempo Comum – Segunda-feira 
Memória: São Bernardo, abade e doutor
Cor: Branca

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1ª Leitura: Ez 24,15-24

 “Ezequiel servirá para vós como sinal:
fareis exatamente o que ele fez”. 

Leitura da Profecia de Ezequiel

15 A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 16 ‘Filho do homem, vou tirar de ti, por um mal súbito, o encanto de teus olhos. Mas não deverás lamentar-te nem chorar ou derramar lágrimas. 17 Geme em silêncio, sem fazer o luto dos mortos. Põe o turbante na cabeça, calça as sandálias nos pés, sem encobrir a barba, nem comer o pão dos enlutados.’ 18 Eu tinha falado ao povo pela manhã, e à tarde minha esposa morreu. Na manhã seguinte, fiz como me foi ordenado. 19 Então o povo perguntou-me: ‘Não nos vais explicar o que têm a ver conosco as coisas que tu fazes?’ 20 Eu respondi-lhes: ‘A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 21 Fala à casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Vou profanar o meu santuário, o objeto do vosso orgulho, o encanto de vossos olhos, o alento de vossas vidas. Os filhos e as filhas que lá deixastes, tombarão pela espada. 22 E fareis assim como eu fiz: Não cobrireis a barba, nem comereis o pão dos enlutados, 23 levareis o turbante na cabeça, as sandálias nos pés, sem vos lamentar nem chorar. Definhareis por causa de vossas próprias culpas, gemendo uns para os outros. 24 Ezequiel servirá para vós como sinal: Fareis exatamente o que ele fez; quando isso acontecer, sabereis que eu sou o Senhor Deus.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Dt 32,18-19. 20. 21 (R. Cf. 18a)

R. Esqueceram o Deus que os gerou.

18Da Rocha que tedeu à luz, te esqueceste,
do Deus que te gerou, não te lembraste.
19Vendo isto, o Senhor os desprezou,
aborrecido com seus filhos e suas filhas.      R.

20 E disse: Esconderei deles meu rosto
e verei, então, o fim que eles terão,
pois, tornaram-se um povo pervertido,
são filhos que não têm fidelidade.     R.

21 Com deuses falsos provocaram minha ira,
com ídolos vazios me irritaram;
vou provocá-los por aqueles que nem povo são,
através de gente louca hei de irritá-los.     R. 

Evangelho: Mt 19,16-22 

 “Se tu queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens,
e terás um tesouro no céu”. 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus

16 Alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, o que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” 17 Jesus respondeu: “Por que tu me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se tu queres entrar na vida, observa os mandamentos.” 18 O homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19 honra teu pai e tua mãe, e ama teu próximo como a ti mesmo.” 20 O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. O que ainda me falta?” 21 Jesus respondeu: “Se tu queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me.” 22 Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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TEMPO COMUM. VIGÉSIMO DOMINGO. CICLO B

– A Sagrada Comunhão é uma antecipação do Céu e garantia de alcançá‑lo.

I. A PRIMEIRA LEITURA da Missa1 fala‑nos do convite dirigido por Deus aos homens desde tempos remotos: Vinde, comei o pão que eu vos dou e bebei o vinho que vos preparei... Este banquete é uma imagem freqüentemente empregada na Sagrada Escritura para anunciar a chegada do Messias, cheia de bens, e de modo especial é prefiguração da Sagrada Eucaristia, na qual Cristo se dá como Alimento. Desse manjar fala‑nos São João, transmitindo‑nos as palavras finais de Jesus na sinagoga de Cafarnaum, onde anunciou o dom inefável que deixaria aos homens. Eu sou o pão vivo que desci do céu, diz‑nos Jesus; quem comer deste pão viverá eternamente. E um pouco mais adiante acrescenta: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida... Este é o pão que desceu do céu. Não como os vossos pais, que comeram o maná e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente2.

A Comunhão, como alimento que é da alma, dá‑nos defesas para resistir ao que em nós não é de Deus, àquilo que se opõe à plena união com Cristo: ajuda‑nos a combater a inclinação para o mal e fortalece‑nos contra o pecado. Na medida em que aumenta a graça que procede de Deus e nos inflama em caridade, desperta a contrição pelas nossas faltas, limpa‑nos dos pecados veniais de que estamos arrependidos e preserva‑nos dos mortais.

Porém, a Sagrada Eucaristia não é apenas alimento da alma na sua caminhada para Deus, mas penhor da vida eterna. Penhor é o objeto que se entrega em garantia do cumprimento de uma promessa3. Na Comunhão, temos já a garantia de alcançarmos a vida gloriosa, se não atraiçoamos a fidelidade ao Senhor.

Uma antiga Antífona do culto eucarístico reza assim: Ó sagrado banquete, em que se recebe Cristo [...], a alma se enche de graça e nos é dado um penhor da glória futura. O banquete é uma imagem muito empregada na Sagrada Escritura para descrever a felicidade que alcançaremos em Deus. O próprio Senhor anunciou que não tornaria a beber do fruto da videira até o dia em que o beberei novo convosco no reino de meu Pai4. Alude a um vinho novo5, porque já não haverá necessidade do alimento e da bebida comuns: teremos Cristo para sempre, numa união vivíssima, sem fim, sem os véus da fé. E a Comunhão é já agora a garantia e a antecipação dessa união definitiva.

Que alegria podermos estar com Cristo e entrar de alguma maneira no Céu já aqui na terra! “Agiganta a tua fé na Sagrada Eucaristia. – Pasma‑te diante dessa realidade inefável! Temos Deus conosco, podemos recebê‑lo diariamente e, se quisermos, falamos intimamente com Ele, como se fala com o amigo, como se fala com o irmão, como se fala com o pai, como se fala com o Amor”6.

– A Sagrada Eucaristia é também penhor da futura glorificação do corpo.

II. NA COMUNHÃO, “sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que Cristo nos é dado em alimento, o espírito se cumula de graça e nos é concedido o penhor da futura glória”7, ensina‑nos o Concílio Vaticano II.

Esta glória eterna não está reservada somente à alma, mas também ao corpo, ao homem inteiro8. O Senhor referia‑se ao homem inteiro quando prometeu que todo aquele que comesse dEle viveria por Ele e nunca morreria, e que Ele o ressuscitaria no último dia9. A Eucaristia proclama a morte do Senhor até que Ele venha10, no fim dos tempos, quando os corpos ressuscitarem e voltarem a unir‑se à alma. Assim, os que tiverem sido fiéis amarão a Deus e gozarão da sua presença com a alma e com o corpo, para sempre.

Os Padres da Igreja chamam à Comunhão “remédio da imortalidade, antídoto para não morrer, mas para viver para sempre em Jesus Cristo”11. Assim como a muda da videira – ensina Santo Irineu –, posta na terra, frutifica no seu devido tempo, e o grão de trigo caído na terra e desfeito se levanta multiplicado e “depois, pela sabedoria de Deus, chega a ser Eucaristia, que é Corpo e Sangue de Cristo, assim também os nossos corpos, alimentados com ela e colocados na terra e desfeitos nela, ressuscitarão a seu devido tempo...”12: essa garantia da futura ressurreição que é a Eucaristia atua como semente da futura glorificação do corpo e alimenta‑o para a incorruptibilidade da vida eterna. Semeia no homem um germe de imortalidade, pois a vida da graça estende‑se para além da morte.

São Gregório de Nisa explica que, tendo o homem comido um alimento mortal (com o pecado original), deve, por conseguinte, tomar um remédio que lhe sirva de antídoto, assim como os que tomaram algum veneno devem tomar um contraveneno. Este remédio da nossa vida não é outro senão o Corpo de Cristo, “que venceu a morte e é a fonte da Vida”13.

Se alguma vez o pensamento da morte nos entristece e sentimos que esta casa da terra que agora habitamos se desmorona, devemos pensar, cheios de esperança, que a morte é um momento de transição: a seguir, a vida da alma continua, e um pouco mais tarde, o corpo, que também será glorificado, voltará também à vida; como acontece com alguém que tem de abandonar o seu lar por causa de uma catástrofe, mas consola‑se e até se alegra ao saber que outra casa melhor o espera e que nunca se verá obrigado a abandoná‑la. A Sagrada Eucaristia não só é antecipação, mas “sinal que se dá em garantia” da promessa que o Senhor nos fez: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.

– Enquanto nos dirigimos para a casa do Pai, as nossas fraquezas devem levar‑nos a procurar fortaleza na Comunhão.

III. CUIDAI, POIS, IRMÃOS, de andar com prudência; não como insensatos, mas como circunspectos, resgatando o tempo, pois os dias são maus, adverte‑nos São Paulo na segunda Leitura da Missa14. Agora, como então, os dias são maus, e o tempo, breve. O espaço de tempo que nos separa da vida definitiva junto de Deus é pequeno, e as possibilidades de nos deixarmos arrastar por um ambiente que não conduz ao Senhor são abundantes.

O Apóstolo convida‑nos a aproveitar bem o tempo, esse que nos foi reservado. Mais ainda, temos de recuperar o tempo perdido. Resgatar o tempo – explica Santo Agostinho – “é sacrificar, sempre que for preciso, os interesses presentes aos interesses eternos, pois a eternidade se compra com a moeda do tempo”15. Assim aproveitaremos todos os momentos e circunstâncias para dar glória a Deus, para reafirmar o nosso amor por Ele, no meio da variedade das coisas que são passageiras e não deixam rasto.

Cristo, na Sagrada Comunhão, ensina‑nos a contemplar o presente com olhos de eternidade; mostra‑nos o que é verdadeiramente importante em cada situação, em cada acontecimento. Ilumina o futuro e dá perspectiva transcendente às nossas obras bem feitas, fazendo‑nos avançar todos os dias em direção a essa existência nova e eterna perante a qual o mundo de hoje nos há de parecer uma sombra16.

Na Sagrada Eucaristia, encontramos as forças necessárias para percorrermos o caminho que ainda nos falta até chegarmos à casa do Pai; “é para nós penhor eterno, de maneira que assegura‑nos o Céu; estas são as arras que o Céu nos envia como garantia de que um dia será a nossa morada”17.

As nossas fraquezas devem fazer‑nos procurar a fortaleza na Comunhão. Neste sacramento, “é Cristo em pessoa quem acolhe o homem, maltratado pelas asperezas do caminho, e o conforta com o calor da sua compreensão e do seu amor. Na Eucaristia encontram a sua plena realização as dulcíssimas palavras: Vinde a Mim, todos os que estais fatigados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei (Mt 11, 28). Este alívio pessoal e profundo, que constitui a razão última de toda a nossa fadiga pelos caminhos do mundo, poderemos encontrá‑lo – ao menos como participação e antecipação – nesse Pão divino que Cristo nos oferece na mesa eucarística”18. Com Ele, se formos fiéis, entraremos um dia no Céu, e o que era garantia de uma promessa tornar‑se‑á realidade: a vida junto da Vida por toda a eternidade.

Ecce panis angelorum, factus cibus viatorum, vere panis filiorum: eis aqui o Pão dos Anjos, feito alimento dos que caminham, verdadeiramente o pão dos filhos19: dá‑nos, Senhor, a fortaleza necessária para percorrermos com garbo humano e sobrenatural o nosso caminho nesta terra, com o olhar posto na meta.

(1) Prov 9, 1‑6; (2) Jo 6, 51‑58; (3) cfr. M. Moliner, Diccionario del uso del español, Gredos, Madrid, 1970, verbete Prenda; (4) Mt 26, 29; (5) cfr. Is 25, 6; (6) Josemaría Escrivá, Forja, n. 268; (7) Conc. Vat. II, Const. Sacrossanctum Concilium, 47; (8) cfr. M. Schmaus, Teologia Dogmática, 2ª ed., Rialp, Madrid, 1963, vol. VI, pág. 439; (9) cfr. Jo 6, 54; (10) 1 Cor 11, 26; (11) Santo Inácio de Antioquia, Carta aos Efésios, 20, 20; (12) Santo Irineu, Contra as heresias, 5, 2, 3; (13) cfr. São Gregório de Nisa, Discursos catequéticos, 37; (14) Ef 5, 15‑20; (15) Santo Agostinho, Sermão 16, 2; (16) cfr. 1 Cor 7, 31; (17) Cura d’Ars, Sermão sobre a Comunhão; (18) João Paulo II, Homilia, 9‑VII‑1980; (19) Missal Romano, Solenidade do Smo. Corpo e Sangue de Cristo, Seqüência Lauda Sion.

Fonte: livro “Falar com Deus”, de Francisco Fernández Carvajal.

19 de Agosto 2018

A SANTA MISSA

Assunção de Nossa Senhora – Solenidade
Cor: Branca

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1ª Leitura: Ap 11,19a; 12,1-6a.10ab

“Apareceu no céu um grande sinal”. 

Leitura do Livro do Apocalipse de São João

19a Abriu-se o Templo de Deus que está no céu e apareceu no Templo a arca da Aliança. 12,1 Então apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas. 2 Estava grávida e gritava em dores de parto, atormentada para dar à luz. 3 Então apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete coroas. 4 Com a cauda, varria a terça parte das estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O Dragão parou diante da Mulher que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu Filho, logo que nascesse. 5 E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o Filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. 6a A mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar. 10ab Ouvi então uma voz forte no céu, proclamando: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo”.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 44(45),10bc.11.12ab.16 (R. 10b)

R. À vossa direita se encontra a rainha,
com veste esplendente de ouro de Ofir.

10b As filhas de reis vêm ao vosso encontro,
ce à vossa direita se encontra a rainha
com veste esplendente de ouro de Ofir. R.

11 Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:
“Esquecei vosso povo e a casa paterna!
12a Que o Rei se encante com vossa beleza!
12b Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!       R.

16 Entre cantos de festa e com grande alegria,
ingressam, então, no palácio real”.     R.

2ª Leitura: 1Cor 15,20-26.28

 “Entregará a realeza a Deus-Pai,
para que Deus seja tudo em todos”. 

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos: 20 Na realidade, Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. 21 Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos. 22 Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. 23 Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. 24 A seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a Deus-Pai, depois de destruir todo principado e todo poder e força. 25 Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés. 26 O último inimigo a ser destruído é a morte. 28 E, quando todas as coisas estiverem submetidas a ele, então o próprio Filho se submeterá àquele que lhe submeteu todas as coisas, para que Deus seja tudo em todos.

– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Evangelho: Lc 1,39-56 

 “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha visitar-me?” 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

39 Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40 Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel.41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42 Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” 43 Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44 Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45 Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu”. 46 Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47 e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador, 48 pois, ele viu a pequenez de sua serva, eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita. 49 O Poderoso fez por mim maravilhas e Santo é o seu nome! 50 Seu amor, de geração em geração, chega a todos que o respeitam. 51 Demonstrou o poder de seu braço, dispersou os orgulhosos. 52 Derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou. 53 De bens saciou os famintos despediu, sem nada, os ricos.54 Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, 55 como havia prometido aos nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre”. 56 Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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18 de Agosto 2018

A SANTA MISSA

19ª Semana do Tempo Comum – Sábado 
Cor: Verde

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1ª Leitura: Ez 18,1-10.13b.30-32

 “Vou julgar cada um de vós segundo a sua conduta”. 

Leitura da Profecia de Ezequiel

1 A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2 ‘Que provérbio é esse que andais repetindo em Israel: ‘Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos ficaram embotados? 3 Juro por minha vida – oráculo do Senhor Deus – já não haverá quem repita esse provérbio em Israel. 4 Todas as vidas me pertencem. Tanto a vida do pai como a vida do filho são minhas. Aquele que pecar, é que deve morrer. 5 Se um homem é justo e pratica o direito e a justiça, 6 não participa de refeições rituais sobre os montes, não levanta os olhos para os ídolos da casa de Israel, não desonra a mulher do próximo, nem se aproxima da mulher menstruada; 7 se não oprime ninguém, devolve o penhor devido, não pratica roubos, dá alimento ao faminto e cobre de vestes o que está nu; 8 se não empresta com usura, nem cobra juros, afasta sua mão da injustiça, e julga imparcialmente entre homem e mulher; 9 se vive conforme as minhas leis e guarda os meus preceitos, praticando-os fielmente, tal homem é justo e, com certeza, viverá – oráculo do Senhor Deus. 10 Mas, se tiver um filho violento e assassino, que pratica uma dessas ações, 11 embora o pai não as tenha praticado, e participa de refeições rituais sobre os montes, desonra a mulher do próximo, 12 oprime o pobre e o necessitado, pratica a rapina, não devolve o penhor, levanta os olhos para os ídolos, faz coisas abomináveis, 13b tal filho de modo algum viverá. Porque fez todas essas coisas abomináveis, com certeza, morrerá; ele é responsável pela sua própria morte. 30 Pois bem, vou julgar cada um de vós, ó casa de Israel, segundo a sua conduta – oráculo do Senhor Deus. Arrependei-vos, convertei-vos de todas as vossas transgressões, a fim de não terdes ocasião de cair em pecado. 31 Afastai-vos de todos os pecados que praticais. Criai para vós um coração novo e um espírito novo. Por que haveis de morrer, ó casa de Israel? 32 Pois eu não sinto prazer na morte de ninguém – oráculo do Senhor Deus. Convertei-vos e vivereis!

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 50,12-13. 14-15. 18-19 (R. 12a)

R. Ó Senhor, criai em mim, um coração que seja puro!

12 Criai em mim um coração que seja puro,*
dai-me de novo um espírito decidido.
13 Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,*
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!   R.

14 Dai-me de novo a alegria de ser salvo*
e confirmai-me com espírito generoso!
15 Ensinarei vosso caminho aos pecadores,*
e para vós se voltarão os transviados.    R.

18 pois não são de vosso agrado os sacrifícios,*
e, se oferto um holocausto, o rejeitais.
19 Meu sacrifício é minha alma penitente,*
não desprezeis um coração arrependido!    R. 

 

Evangelho: Mt 19,13-15 

 “Deixai as crianças, e não as proibais de virem a mim,
porque delas é o Reino dos Céus”. 

 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo: 13 Levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. 14 Então Jesus disse: “Deixai as crianças, e não as proibais de virem a mim, porque delas é o Reino dos Céus.” 15 E depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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17 de Agosto 2018

A SANTA MISSA

19ª Semana do Tempo Comum – Sexta-feira 
Cor: Verde

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1ª Leitura: Ez 16,1-15.60.63

 “A tua beleza era perfeita,
devido ao esplendor com que te cobri; e te prostituíste”. 

Leitura da Profecia de Ezequiel

1 A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos:  2 “Filho do homem, mostra a Jerusalém suas abominações.  3 Dirás: Assim fala o Senhor Deus a Jerusalém: Por tua origem e nascimento és do país de Canaã. Teu pai era um amorreu e tua mãe uma hitita.  4 E como foi o teu nascimento? Quando nasceste, não te cortaram o cordão umbilical, não foste banhada em água, nem esfregada com salmoura nem envolvida em faixas.  5 Ninguém teve dó de ti, nem te prestou algum desses serviços por compaixão. Ao contrário, no dia em que nasceste, eles te deixaram exposta em campo aberto, porque desprezavam a tua vida.  6 Então, eu passei junto de ti e vi que te debatias no próprio sangue. E enquanto estavas em teu sangue, eu te disse: ‘Vive!’ 7 Eu te fiz crescer exuberante como planta silvestre. Tu cresceste e te desenvolveste, e chegaste à puberdade. Teus seios se firmaram e os pelos cresceram; mas estavas inteiramente nua.  8 Passando junto de ti, percebi que tinhas chegado à idade do amor. Estendi meu manto sobre ti para cobrir tua nudez. Fiz um juramento, estabelecendo uma aliança contigo – oráculo do Senhor – e tu foste minha.  9 Banhei-te na água, limpei-te do sangue e ungi-te com perfume.  10 Eu te revesti de roupas bordadas, calcei-te com sandálias de fino couro, cingi-te de linho e te cobri de seda.  11 Eu te enfeitei de joias, coloquei braceletes em teu braços e um colar no pescoço.  12 Eu te pus um anel no nariz, brincos nas orelhas e uma coroa magnífica na cabeça.  13 Estavas enfeitada de ouro e prata, tuas vestimentas eram de linho finíssimo, de seda e de bordados. Eu te nutria com flor de farinha, mel e óleo. Ficaste cada vez mais bela e chegaste à realeza.  14 Tua fama se espalhou entre as nações por causa de tua beleza perfeita, devido ao esplendor com que te cobri – oráculo do Senhor.  15 Mas puseste tua confiança na beleza e te prostituiste graças à tua fama. E sem pudor te oferecias a qualquer passante.  60 Eu, porém, me lembrarei de minha aliança contigo, quando ainda eras jovem, e vou estabelecer contigo uma aliança eterna.  63 É para que te recordes e te envergonhes, e na tua confusão não abras mais a boca, quando eu te houver perdoado tudo o que fizeste, – oráculo do Senhor Deus.”

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Is 12,2-3. 4. 5-6 (R. 1c)

R. Acalmou-se a vossa ira e enfim me consolastes.

Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo;*
o Senhor é minha força, meu louvor e salvação.
Com alegria bebereis no manancial da salvação.     R.

4 e direis naquele dia: ‘Dai louvores ao Senhor,
invocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas,*
entre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime.      R.

5 Louvai cantando ao nosso Deus,+
que fez prodígios e portentos,*
publicai em toda a terra suas grandes maravilhas!
6 Exultai cantando alegres, habitantes de Sião,*
porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!’        R. 

Evangelho: Mt 19,3-12 

 “Moisés permitiu despedir a mulher,
por causa da dureza do vosso coração.
Mas não foi assim desde o início”. 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo:  3 Alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: ‘É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?’  4 Jesus respondeu: ‘Nunca lestes que o Criador, desde o início os fez homem e mulher?  5 E disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’?  6 De modo que eles já não são dois, mas uma só carne.  Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe.’  7 Os fariseus perguntaram: ‘Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?’  8 Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início.  9 Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher – a não ser em caso de união ilegítima – e se casar com outra, comete adultério.’  10 Os discípulos disseram a Jesus: ‘Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se.”  11 Jesus respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido.  12 Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender, entenda.”

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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São Roque

16 de Agosto

São Roque

São Roque nasceu em Montpelier, França, no começo do século XIV. Aos 20 anos de idade ficou órfão de pai e mãe. Distribuiu parte de sua herança com os pobres, a outra parte entregou aos cuidados de um tio, deixou o palacete no qual havia nascido e partiu em peregrinação para Roma, com a intenção de visitar os túmulos dos apóstolos.

Para chegar a Roma percorreu um longo caminho, parando nos lugares onde grassavam as epidemias, cuidando dos doentes, carregando-os nos ombros, confortando-os e ajudando-os em suas necessidades, sem o menor sinal de nojo, mas ao contrário, com muito carinho. Em Roma viveu durante bastante tempo, até o dia em que resolveu voltar à França para liquidar e dar uma destinação final a seus bens. Na viagem foi atacado pela peste e para não dar trabalho a ninguém, escondeu-se num bosque onde, segundo uma lenda, teria morrido de fome, se um cão não viesse toda manhã lamber-lhe as feridas e trazer-lhe um pedaço de pão tirado da mesa de seu dono.

Certo dia, o dono do cão, intrigado com o animal que roubava com tanta regularidade um pedaço de pão, seguiu-o até a floresta onde encontrou Roque. Travou amizade com ele e ajudou-o a recuperar-se. Curado, Roque prosseguiu a viagem para Montpelier que se encontrava mergulhada numa guerra civil. Foi, contudo, tomado por espião por um dos revoltosos que o conduziu à presença do governador, que era seu próprio tio, mas que não o reconheceu, tanto ele havia mudado. Roque não se deu a conhecer e foi mandado para a prisão. Ali, esquecido e desprezado por todos, veio a falecer cinco anos depois.

Segundo a tradição popular, sua avó o identificou depois de morto, por causa de um sinal de nascença, cor de vinho e em forma de cruz, que ele tinha no peito. Sofrendo de uma ferida numa perna, e tendo como companheiro constante um cão fiel, São Roque é retratado tendo ao lado, esse cão, seu amigo. Sua devoção espalhou-se sobretudo a partir das grandes epidemias que aconteceram no século XVII.

Hoje São Roque que não hesitou em abrir mão das mordomias que sua posição e fortuna podiam lhe proporcionar para ir ao encontro dos doentes, deserdados e excluídos de seu tempo, nos lembra que nós também precisamos sair. Sair de nós mesmos para ir ao encontro dos que estão sofrendo nas estradas da vida, sair de nosso comodismo para socorrer os que estão sendo abatidos pela mais cruel de todas as pestes, que é a peste do desamor e da injustiça.


16 de Agosto 2018

A SANTA MISSA

19ª Semana do Tempo Comum – Quinta-feira 
Cor: Verde

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1ª Leitura: Ez 12,1-12

 “Prepara para ti uma bagagem de exilado,
em pleno dia, à vista deles”. 

Leitura da Profecia de Ezequiel

1 A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2“Filho do homem, estás morando no meio de um povo rebelde. Eles têm olhos para ver e não veem, ouvidos para ouvir e não ouvem, pois são um povo rebelde. 3 Quanto a ti, Filho do homem, prepara para ti uma bagagem de exilado, em pleno dia, à vista deles. Emigrarás do lugar onde estás, à vista deles, para outro lugar. Talvez percebam que são um povo rebelde. 4 Deverás tirar a bagagem em pleno dia, à vista deles, como se fosse a bagagem de um exilado. Mas deverás sair à tarde, à vista deles, como quem vai para o exílio. 5 É vista deles deverás cavar para ti um buraco no muro, pelo qual sairás; 6 deverás carregar a bagagem nas costas e retirá-la no escuro. Deverás cobrir a face para não ver o país, pois eu fiz de ti um sinal para a casa de Israel”. 7 Eu fiz assim como me foi ordenado. Tirei a bagagem durante o dia, como se fosse a bagagem de exilado; à tarde, abri com a mão um buraco no muro. Saí ao escuro, carregando a bagagem às costas, diante deles. 8 De manhã, a palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 9 “Filho do homem, não te perguntaram os da casa de Israel, essa gente rebelde, o que estavas fazendo? 10 Dize-lhes: Assim fala o Senhor Deus: Este oráculo refere-se ao príncipe de Jerusalém e a toda a casa de Israel que está na cidade. 11 Dize: Eu sou um sinal para vós. Assim como eu fiz, assim será feito com eles: irão cativos para o exílio. 12 O príncipe que está no meio deles levará a bagagem às costas e sairá ao escuro. Farão no muro um buraco para sair por ele. O príncipe cobrirá o rosto para não ver com seus olhos o país”.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 77,56-57. 58-59. 61-62 (R. Cf.7c)

R. Das obras do Senhor não se esqueçam.

56 Mesmo assim, eles tentaram o Altíssimo, *
recusando-se a guardar os seus preceitos.
57 Como seus pais, se transviaram, e o traíram *
como um arco enganador que volta atrás;      R.

58 irritaram-no com seus lugares altos, *
provocaram-lhe o ciúme com seus ídolos.
59 Deus ouviu e enfureceu-se contra eles, *
e repeliu com violência a Israel.     R. 

61 Entregou a sua arca ao cativeiro, *
e às mãos do inimigo a sua glória;
62 fez perecer seu povo eleito pela espada, *
e contra a sua herança enfureceu-se.      R. 

Evangelho: Mt 18,21-19,1 

 “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo: 21 Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22 Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23 Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24 Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25 Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26 O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. 27 Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28 Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29 O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. 30 Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31 Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32 Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33 Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34 O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35 É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.” 19,1 Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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15 de Agosto 2018

A SANTA MISSA

19ª Semana do Tempo Comum – Quarta-feira 
Cor: Verde

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1ª Leitura: Ez 9,1-7; 10,18-22

 “Marca com uma cruz na testa os que gemem e suspiram
por causa de tantos horrores que se praticam em Jerusalém”. 

Leitura da Profecia de Ezequiel

1 O Senhor gritou a meus ouvidos, com voz forte: “Aproxima-se o castigo da cidade! Cada um tenha sua arma destruidora na mão!” 2 Então, eu vi seis homens vindo da porta superior, voltada para o norte, cada qual empunhando uma arma de destruição. Entre eles havia um homem vestido de linho, que levava um estojo de escriba na cintura. Eles foram colocar-se junto do altar de bronze. 3 Então a glória do Deus de Israel elevou-se de cima do querubim sobre o qual estava, em direção à soleira do Templo. E chamou o homem vestido de linho, que levava um estojo de escriba à cintura. 4 O Senhor disse-lhe: “Passa pelo meio da cidade, por Jerusalém, e marca com uma cruz na testa os homens que gemem e suspiram por causa de tantos horrores que nela se praticam”. 5 E escutei o que ele dizia aos outros: “Percorrei a cidade atrás dele e matai sem dó nem piedade. 6 Matai velhos, jovens e moças, mulheres e crianças, matai a todos, até ao extermínio. Mas não toqueis em nenhum homem sobre quem estiver a cruz. Começai pelo meu santuário”. E eles começaram pelos anciãos que estavam diante do Templo. 7 Ele disse-lhe: “Profanai o Templo, enchei os átrios de cadáveres. Ide.” E eles saíram para matar na cidade! 10,18 Então a glória do Senhor saiu da soleira do Templo e parou sobre os querubins. 19 Os querubins levantaram suas asas e elevaram-se da terra à minha vista, partindo juntamente com eles as rodas. Eles pararam à entrada da porta oriental do Templo do Senhor, e a glória do Deus de Israel estava em cima deles. 20 Eram estes os seres vivos que eu tinha visto debaixo do Deus de Israel, nas margens do rio Cobar, e compreendi que eram querubins. 21 Cada um tinha quatro faces e quatro asas, e debaixo das asas, uma forma de mão humana. 22 Suas faces eram semelhantes às faces que eu tinha visto junto ao rio Cobar. Cada um seguia em sua frente.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 112,1-2. 3-4. 5-6 (R. 4b)

R. A glória do Senhor vai além dos altos céus.

Louvai, louvai, ó servos do Senhor, *
louvai, louvai o nome do Senhor!
Bendito seja o nome do Senhor, *
agora e por toda a eternidade!      R.

3 Do nascer do sol até o seu ocaso, *
louvado seja o nome do Senhor!
4 O Senhor está acima das nações, *
sua glória vai além dos altos céus.     R.

5 Quem pode comparar-se ao nosso Deus, +
ao Senhor, que no alto céu tem o seu trono *
6 e se inclina para olhar o céu e a terra?      R. 

Evangelho: Mt 18,15-20 

 “Se ele te ouvir, tu ganharás o teu irmão”. 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: 15 “Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, à sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. 16 Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas.17 Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público. 18 Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. 19 De novo, eu vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isto vos será concedido por meu Pai que está nos céus. 20 Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou ali, no meio deles.”

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor!

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14 de Agosto 2018

A SANTA MISSA

19ª Semana do Tempo Comum – Terça-feira 
Memória: São Maximiliano Maria Kolbe, presbítero e mártir
Cor: vermelha

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1ª Leitura: Ez 2,8 – 3,4

 “Ele fez-me comer o rolo,
e era doce como mel em minha boca”.

Leitura da Profecia de Ezequiel

Assim fala o Senhor: 8 “Quanto a ti, Filho do homem, escuta o que eu te digo: Não sejas rebelde como esse bando de rebeldes. Abre a boca e come o que eu te vou dar”. 9 Eu olhei e vi uma mão estendida para mim e, na mão, um livro enrolado. Desenrolou-o diante de mim; estava escrito na frente e no verso e nele havia cantos fúnebres, lamentações e ais. 3,1 Ele me disse: “Filho do homem, come o que tens diante de ti! Come este rolo e vai falar aos filhos de Israel”. 2 Eu abri a boca, e ele fez-me comer o rolo. 3 Depois disse-me: “Filho do homem, alimenta teu ventre e sacia as entranhas com este rolo que eu te dou”. Eu o comi, e era doce como mel em minha boca. 4 Ele disse-me então: “Filho do homem, vai! Dirige-te à casa de Israel e fala-lhes com as minhas palavras”.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 118(119), 14 e 24.72 e 103.111 e 131(R. cf. 103)

R. Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!

14Seguindo vossa lei me rejubilo *
muito mais do que em todas as riquezas. R.

24 Minha alegria é a vossa Aliança, *
meus conselheiros são os vossos mandamentos.      R.

72 A lei de vossa boca, para mim, *
vale mais do que milhões em ouro e prata.      R.

103 Como é doce ao paladar vossa palavra, *
muito mais doce do que o mel na minha boca!      R.

111 Vossa palavra é minha herança para sempre, *
porque ela é que me alegra o coração!       R.

131 Abro a boca e aspiro largamente, * 
pois estou ávido de vossos mandamentos.       R. 

Evangelho: Mt 18, 1-5.10.12-14 

 “Não desprezeis nenhum desses pequeninos”.

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo: 1 Os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” 2 Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles 3 e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. 4 Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. 5 E quem recebe em meu nome uma criança como esta, é a mim que recebe. 10 Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus veem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. 12 Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu? 13 Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. 14 Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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