16 de Dezembro 2018
A SANTA MISSA

3º Domingo do Advento – Ano C
Cor: Rosácea
1ª Leitura: Sf 3,14-18a
“O Senhor, teu Deus, exultará por ti, entre louvores.”
Leitura da Profecia de Sofonias
14 Canta de alegria, cidade de Sião; rejubila, povo de Israel! Alegra-te e exulta de todo o coração, cidade de Jerusalém! 15 O Senhor revogou a sentença contra ti, afastou teus inimigos; o rei de Israel é o Senhor, ele está no meio de ti, nunca mais temerás o mal. 16 Naquele dia, se dirá a Jerusalém: “Não temas, Sião, não te deixes levar pelo desânimo! 17 O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, o valente guerreiro que te salva; ele exultará de alegria por ti, movido por amor; exultará por ti, entre louvores, 18a como nos dias de festa”.
– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Is 12, 2-3.4bcd.5-6 (R. 6)
R. Exultai cantando alegres, habitantes de Sião
porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!
2 Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo;*
o Senhor é minha força, meu louvor e salvação.
3 Com alegria bebereis no manancial da salvação. R.
4 e direis naquele dia: ‘Dai louvores ao Senhor,
invocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas,*
entre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime. R.
5 Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos,*
publicai em toda a terra suas grandes maravilhas!
6 Exultai cantando alegres, habitantes de Sião,*
porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!’ R.
2ª Leitura: Fl 4,4-7
“O Senhor está próximo”.
Leitura da Carta de São Paulo apóstolo aos Filipenses
Irmãos: 4 Alegrai-vos sempre no Senhor; eu repito, alegrai-vos. 5 Que a vossa bondade seja conhecida de todos os homens! O Senhor está próximo! 6 Não vos inquieteis com coisa alguma, mas apresentai as vossas necessidades a Deus, em orações e súplicas, acompanhadas de ação de graças. 7 E a paz de Deus, que ultrapassa todo o entendimento, guardará os vossos corações e pensamento em Cristo Jesus.
– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.
Evangelho: Lc 3,10-18
“Que devemos fazer?”
– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, 10 as multidões perguntavam a João: “Que devemos fazer?” 11 João respondia: “Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo!” 12 Foram também para o batismo cobradores de impostos, e perguntaram a João: “Mestre, que devemos fazer?” 13 João respondeu: “Não cobreis mais do que foi estabelecido”. 14 Havia também soldados que perguntavam: “E nós, que devemos fazer?” João respondia: “Não tomeis à força dinheiro de ninguém, nem façais falsas acusações; ficai satisfeitos com o vosso salário!” 15 O povo estava na expectativa e todos perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. 16 Por isso, João declarou a todos: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo. 17 Ele virá com a pá na mão: vai limpar sua eira e recolher o trigo no celeiro; mas a palha ele a queimará no fogo que não se apaga”. 18 E ainda de muitos outros modos, João anunciava ao povo a Boa Nova.
– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor!
Santa Adelaide
16 de Dezembro
Santa Adelaide 
Santa Adelaide ou Santa Alice nasceu na Borgonha, Itália, no ano 931. Bonita, instruída, culta, dotada de um coração extremamente generoso, ela foi rainha da Itália, rainha da Alemanha e a primeira imperatriz do Sacro Império.
Muito jovem ainda se casou com Lotário II, rei da Itália, mas não foi feliz no casamento. Três anos depois de casada, o marido morreu envenenado por Berengário de Ivreia que assumiu o reino e o título de rei. Como Adelaide não tinha filho do sexo masculino, ele a encerrou no castelo a fim de obrigá-la a casar-se com seu filho.
Adelaide fugiu e pediu a ajuda de Oto. Oto proclamou-se rei da Itália e, como era viúvo, casou-se com Adelaide no natal de 951. Os dois foram para a Alemanha, mas em 962 Oto voltou à Itália, a chamado do Papa João XII, para expulsar os invasores que haviam tomado os estados do Papa. Como prêmio recebeu a coroa de Carlos Magno e o título de Imperador do Sacro Império romano-germânico. Oto e Adelaide foram coroados reis pelo próprio Papa João XII. Em 973 Oto faleceu, e Adelaide passou a exercer o poder em nome de seu filho, Oto II, que era ainda muito jovem. Quando o filho assumiu o trono, influenciado pela esposa, que era grega, voltou-se contra Santa Adelaide, chegando inclusive a exigir que ela abandonasse a Corte.
A partir de então, Santa Adelaide experimentou toda sorte de problemas e dificuldades. Mas ela ainda voltou a governar o Sacro Império romano-germânico, porque o filho morreu, e o neto, Oto III, não tinha ainda idade para assumir o trono.
Perseguida também pelo neto, ela refugiou-se na Borgonha onde travou amizade com os abades do Mosteiro de Cluny. Nessa ocasião conheceu Santo Odilo que se tornou seu orientador espiritual. Santa Adelaide passou então a dedicar toda sua vida à Igreja e ao cuidado com os pobres, ajudou os mosteiros franceses e mandou reconstruir o mosteiro de São Martinho de Tours. Quando sentiu que a morte se aproximava, pediu que a levassem para o mosteiro fundado por ela, em Seltz, na Alsácia, onde morreu, em 999. Foi canonizada em 1097.
No mundo de hoje onde a sede de dinheiro e de poder não poupa nem os amigos mais íntimos nem os parentes, Santa Adelaide, que conheceu de perto o esplendor da Corte, mas também a perseguição e o exílio, nos dá a certeza de que a graça de Deus não nos isenta de atribulações e dificuldades, porque elas são inerentes à condição humana, mas que Deus jamais desampara aquele que a Ele se entrega e nele confia.
Fonte: Zélia Vianna. Santidade Ontem e Hoje (2005). Salvador: Paróquia de São Pedro
15 de Dezembro 2018
A SANTA MISSA

2ª Semana do Advento – Sábado
Cor: Roxa
1ª Leitura: Eclo 48,1-4.9-11
“Elias virá”.
Leitura do Livro do Eclesiástico
Naqueles dias: 1 O profeta Elias surgiu como um fogo, e sua palavra queimava como uma tocha. 2 Fez vir a fome sobre eles e, no seu zelo, reduziu-os a pouca gente. 3 Pela palavra do Senhor fechou o céu e de lá fez cair fogo por três vezes. 4 Ó Elias, como te tornaste glorioso por teus prodígios! Quem poderia gloriar-se de ser semelhante a ti? 9 Tu foste arrebatado num turbilhão de fogo, num carro de cavalos também de fogo, 10 tu, nas ameaças para os tempos futuros, foste designado para acalmar a ira do Senhor antes do furor, para reconduzir o coração do pai ao filho, e restabelecer as tribos de Jacó. 11 Felizes os que te viram, e os que adormeceram na tua amizade!
– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 79 (80), 2ac.3b. 15-16. 18-19 (R. 4)
R. Convertei-nos, ó Senhor,
resplandecei a vossa face e nós seremos salvos!
2a Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos.*
2c Vós que sobre os querubins vos assentais.
3b Despertai vosso poder, ó nosso Deus*
e vinde logo nos trazer a salvação! R.
15 Voltai-vos para nós, Deus do universo!+
Olhai dos altos céus e observai.*
Visitai a vossa vinha e protegei-a!
16 Foi a vossa mão direita que a plantou;*
protegei-a, e ao rebento que firmastes! R.
18 Pousai a mão por sobre o vosso Protegido,*
o filho do homem que escolhestes para vós!
19 E nunca mais vos deixaremos, Senhor Deus!*
Dai-nos vida, e louvaremos vosso nome! R.
Evangelho: Mt 17,10-13
“Elias já veio, mas não o reconheceram”.
– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus
Ao descerem do monte, 10 os discípulos perguntaram a Jesus: ‘Por que os mestres da Lei dizem que Elias deve vir primeiro?’ 11 Jesus respondeu: ‘Elias vem e colocará tudo em ordem. 12 Ora, eu vos digo: Elias já veio, mas eles não o reconheceram. Ao contrário, fizeram com ele tudo o que quiseram. Assim também o Filho do Homem será maltratado por eles.’ 13 Então os discípulos compreenderam que Jesus lhes falava de João Batista.
– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor!
14 de Dezembro 2018
A SANTA MISSA

2ª Semana do Advento – Sexta-feira
Memória: São João da Cruz, presbítero e doutor da Igreja
Cor: Branca
1ª Leitura: Is 48,17-19
“Ah! se tivesses observado os meus mandamentos!”
Leitura do Livro do Profeta Isaías
17 Isto diz o Senhor, o teu libertador, o Santo de Israel: Eu, o Senhor teu Deus, te ensino coisas úteis, te conduzo pelo caminho em que andas. 18 Ah, se tivesses observado os meus mandamentos! Tua paz teria sido como um rio e tua justiça como as ondas do mar; 19 tua descendência seria como a areia do mar e os filhos do teu ventre como os grãos de areia; este nome não teria desaparecido nem teria sido cancelado de minha presença.
– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 1, 1-2. 3. 4.6 (R. CF.Jo 8,12)
R. Senhor, quem vos seguir, terá a luz da vida.
1 Feliz é todo aquele que não anda*
conforme os conselhos dos perversos;
que não entra no caminho dos malvados,*
nem junto aos zombadores vai sentar-se;
2 mas encontra seu prazer na lei de Deus*
a medita, dia e noite, sem cessar. R.
3 Eis que ele é semelhante a uma árvore,*
que à beira da torrente está plantada;
ela sempre dá seus frutos a seu tempo,
e jamais as suas folhas vão murchar.*
Eis que tudo o que ele faz vai prosperar. R.
4 Mas bem outra é a sorte dos perversos.
Ao contrário, são iguais à palha seca*
espalhada e dispersada pelo vento.
6 Pois Deus vigia o caminho dos eleitos,*
mas a estrada dos malvados leva à morte. R.
Evangelho: Mt 11,16-19
“Não ouvem nem a João nem ao Filho do Homem”.
– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus às multidões 16 Com quem vou comparar esta geração? São como crianças sentadas nas praças, que gritam para os colegas, dizendo: 17 ‘Tocamos flauta e vós não dançastes. Entoamos lamentações e vós não batestes no peito!’18 Veio João, que não come nem bebe, e dizem: ‘Ele está com um demônio’. 19 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo de cobradores de impostos e de pecadores’. Mas a sabedoria foi reconhecida com base em suas obras.’
– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor!
13 de Dezembro 2018
A SANTA MISSA

2ª Semana do Advento – Quinta-feira
Memória: Santa Luzia, virgem e mártir
Cor: Vermelha
1ª Leitura: Is 41,13-20
“Eu sou o teu Salvador, o Santo de Israel”.
Leitura do Livro do Profeta Isaías
13 Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tomo pela mão e te digo: ‘Não temas; eu te ajudarei. 14 Não tenhas medo, Jacó, pobre verme, não temais, homens de Israel. Eu vos ajudarei’, diz o Senhor e Salvador, o Santo de Israel. 15 Eis que te transformei num carro novo de triturar, guarnecido de dentes de serra. Hás de triturar e despedaçar os montes, e reduzirás as colinas a poeira. 16 Ao expô-los ao vento, o vento os levará e o temporal os dispersará; exultarás no Senhor e te alegrarás no Santo de Israel. 17 Pobres e necessitados procuram água, mas não há, estão com a língua seca de sede. Eu, o Senhor, os atenderei, eu, Deus de Israel, não os abandonarei. 18 Farei nascer rios nas colinas escalvadas e fontes no meio dos vales; transformarei o deserto em lagos e a terra seca em nascentes d’água. 19 Plantarei no deserto o cedro, a acácia e a murta e a oliveira; crescerão no ermo o pinheiro, o olmo e o cipreste juntamente, 20 para que os homens vejam e saibam, considerem e compreendam que a mão do Senhor fez essas coisas e o Santo de Israel tudo criou.
– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 144 (145), 1.9. 10-11. 12-13ab (R. 8)
R. Misericórdia e piedade é o Senhor!
Ele é amor, é paciência, é compaixão.
1 Ó meu Deus, quero exaltar-vos, ó meu Rei,*
e bendizer o vosso nome pelos séculos.
9 O Senhor é muito bom para com todos,*
sua ternura abraça toda criatura. R.
10 Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem,*
e os vossos santos com louvores vos bendigam!
11 Narrem a glória e o esplendor do vosso reino*
e saibam proclamar vosso poder! R.
12 Para espalhar vossos prodígios entre os homens*
e o fulgor de vosso reino esplendoroso.
13a O vosso reino é um reino para sempre,*
13b vosso poder, de geração em geração. R.
Evangelho: Mt 11,11-15
“Não surgiu nenhum maior do que João Batista”.
– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 11 Em verdade eu vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele. 12 Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência, e são os violentos que o conquistam. 13 Com efeito, todos os profetas e a Lei profetizaram até João. 14 E se quereis aceitar, ele é o Elias que há de vir. 15 Quem tem ouvidos, ouça
– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor!
Começar de Novo
TEMPO DO ADVENTO. SEGUNDA SEMANA. QUINTA-FEIRA
– Temos de lutar contra os nossos defeitos e paixões até o último dos nossos dias. A vida cristã não é compatível com o aburguesamento.
– Contar com as derrotas. Recomeçar muitas vezes.
– O Senhor deseja que comecemos de novo depois de cada fracasso: este é o fundamento da nossa esperança.
I. NESTES DIAS DO ADVENTO, é-nos apresentada a figura de João Batista como modelo de muitas virtudes e como figura escolhida por Deus para preparar a chegada do Messias. Com ele se encerra o Antigo Testamento e se avizinha o Novo.
O Senhor diz-nos no Evangelho da Missa de hoje que desde os dias de João até agora, o Reino dos céus padece violência, e aqueles que se esforçam o arrebatam1. Padece violência a Igreja por parte dos poderes do mal, como também padece violência a alma de cada homem, inclinada ao mal em consequência do pecado original. Será necessário lutar até o último dos nossos dias para podermos seguir o Senhor nesta vida e contemplá-lo eternamente no Céu.
A vida do cristão não é compatível com o aburguesamento, o comodismo e a tibieza. “Há pessoas que não são capazes nem sequer de trocar de lugar por Deus. Quereriam sentir gostos e consolos de Deus sem fazer nenhum esforço a não ser engolir o que Ele lhes põe na boca, e desfrutar do que Ele lhes põe no coração sem se mortificarem em nada, sem abandonarem os seus gostos e veleidades. Mas esperam em vão. Porque, enquanto não saírem em busca de Deus, por muito que chamem por Ele, não o encontrarão”2.
Estamos num momento especialmente propício para ver como lutamos contra as nossas paixões, contra os defeitos, o pecado, o mau gênio... Esta luta “é fortaleza para combater as fraquezas e misérias próprias, valentia para não mascarar as infidelidades pessoais, audácia para confessar a fé, mesmo quando o ambiente é adverso. Hoje, como ontem, do cristão espera-se heroísmo. Heroísmo em grandes contendas, se for preciso. Heroísmo – e será o normal – nas pequenas pendências de cada dia”3.
Esta luta – que o Senhor nos pede ao longo de toda a vida, mas especialmente nestes tempos litúrgicos em que Ele se nos manifesta de modo mais próximo na sua Santíssima Humanidade – concretizar-se-á muitas vezes em firmeza à hora de cumprirmos delicadamente os nossos atos de piedade: sem substituí-los por qualquer outra coisa que se apresente, sem nos deixarmos levar pelo estado de ânimo do dia ou do momento. Concretizar-se-á ainda no modo de vivermos a caridade, corrigindo as formas duras do nosso caráter (do nosso mau caráter); em realizar bem o trabalho, que saberemos oferecer a Deus; em empenhar-nos numa ação apostólica eficaz à nossa volta; em valer-nos dos meios oportunos para que a nossa formação espiritual não estacione numa via morta...
Ordinariamente, será uma luta em pequenas coisas. “Ouçamos o Senhor, que nos diz: Quem é fiel no pouco, também o é no muito, e quem é injusto no pouco, também o é no muito (Lc 16, 10). É como se Ele nos lembrasse: luta a cada instante nos detalhes aparentemente pequenos, mas grandes aos meus olhos; cumpre com pontualidade o dever; sorri a quem precisa, ainda que tenhas a alma dorida; dedica sem regateios o tempo necessário à oração; acode em auxílio dos que te procuram; pratica a justiça, ampliando-a com a graça da caridade”4.
O nosso amor a Deus consistirá em retomarmos muitas vezes o esforço diário por não nos deixarmos vencer pelo comodismo e pela preguiça, que estão sempre à nossa espreita.
“O diabo não dorme, e a carne também ainda não morreu; por isso não cesses de preparar-te para a batalha. À direita e à esquerda estão os inimigos que nunca descansam”5. Não descansemos também nós, numa luta alegre e com metas concretas. O Senhor está do nosso lado e deu-nos um Anjo da Guarda que nos prestará ajudas inestimáveis, se recorrermos a ele.
II. NO NOSSO CAMINHAR para Deus, nem sempre venceremos. Muitas das nossas derrotas serão de pouco relevo; outras, pelo contrário, terão importância, mas o desagravo e a contrição nos levarão de volta a Deus. E começaremos de novo, com a ajuda do Senhor, sem desânimos nem pessimismos, que são fruto da soberba, mas com a necessária paciência e humildade, ainda que não vejamos fruto nenhum.
Em inúmeras ocasiões ouviremos o Espírito Santo dizer-nos: Torna a começar..., sê constante, não te preocupes com esse fracasso, não te preocupes com todas as experiências negativas anteriores juntas..., torna a começar com mais humildade, pedindo mais ajuda ao teu Senhor. No campo das realizações humanas, a genialidade é normalmente fruto de uma paciência prolongada, de um esforço incessantemente repetido e melhorado. “O sábio repete os seus cálculos e renova as suas experiências, modificando-as até acertar com o objeto das suas pesquisas. O escritor retoca vinte vezes a sua obra. O escultor quebra um após outro todos os moldes até conseguir expressar a sua criação interior... Todas as criações humanas são fruto de um perpétuo voltar a começar”6. No âmbito da vida espiritual, o nosso amor ao Senhor não se mede tanto pelos êxitos que julgamos ter alcançado quanto pela capacidade de começar de novo, de renovar a luta interior. A desistência ou o desleixo no cumprimento dos propósitos e metas de vida interior são sinal evidente de mediocridade espiritual e de tibieza. No caminho que nos conduz a Deus, “dormir é morrer”7.
Com frequência, o progresso na vida interior vem depois de uma sucessão de fracassos, talvez inesperados, perante os quais reagimos com humildade e desejos mais firmes de seguir a Deus. Já se disse com razão que a perseverança não consiste em não cair nunca, mas em levantar-se sempre.
“Quando um soldado em combate recebe uma ferida ou tem que retroceder um pouco, ninguém é tão exigente ou tão ignorante das coisas da guerra que pense que isso é um crime. Os únicos que não recebem ferimentos são os que não combatem; já os que se lançam com mais ardor contra o inimigo são os que mais golpes recebem”8.
Peçamos à Virgem Maria a graça de não abandonarmos nunca a nossa luta interior, por mais triste e catastrófica que seja a nossa experiência anterior, e a graça e a humildade de recomeçar sempre.
Peçamos-lhe também que nos ajude a ser constantes na nossa ação apostólica, ainda que aparentemente não vejamos resultado algum. Um dia, talvez quando estivermos já na sua presença, o Senhor nos fará contemplar os frutos de um esforço que por vezes nos terá parecido estéril, e que foi sempre eficaz. A semente que se semeia sempre dá o seu fruto: uma, cem; outra, sessenta; outra, trinta...9 Muito fruto para uma só semente.
III. LEVANTAI-VOS, erguei a cabeça. Aproxima-se a vossa libertação10. Narram os Atos dos Apóstolos que um dia Pedro e João subiram ao Templo para orar e passaram por um coxo de nascença que pedia esmola. Então Pedro disse-lhe: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda11.
Em nome de Jesus Cristo... É assim que temos de recomeçar a nossa atividade apostólica e a nossa luta contra tudo o que tente separar-nos de Deus. Essa é a nossa força. Não começamos de novo por uma questão de brio pessoal, como se quiséssemos afirmar que nós sozinhos podemos levar para a frente as coisas. Nós não podemos nada. É precisamente quando nos sentimos fracos que a força de Cristo habita em nós12. E é uma força poderosa!
Temos de fazer como São Pedro que, depois de uma noite inteira em que não havia pescado nada, lança de novo as redes ao mar só porque o Senhor lhe manda: Mestre, diz-lhe, estivemos trabalhando a noite inteira e não pescamos nada; mas porque Tu o dizes, lançarei a rede13. Apesar do cansaço, apesar de não ser hora de pescar, aqueles homens voltam a lançar ao mar as redes que já estavam lavando para o dia seguinte. As considerações humanas que tornavam desaconselhável a pesca ficaram para trás. O motivo que os leva a reiniciar a tarefa é a confiança de Pedro no seu Senhor. Pedro obedece sem mais raciocínios.
O fundamento da nossa esperança está em que o Senhor deseja que recomecemos sempre que tivermos um fracasso, talvez aparente, na nossa vida interior ou na nossa atividade apostólica: “Porque Tu assim me dizes, Senhor, começarei de novo”. Se vivermos deste modo, eliminaremos para sempre da nossa vida o fantasma do desalento, que tem afogado tantas almas na mediocridade espiritual e na tristeza.
Recomeça... É Jesus quem no-lo diz com especial intimidade nestes dias tão próximos do Natal. “Quando o teu coração cair, levanta-o, humilhando-te profundamente diante de Deus e reconhecendo a tua miséria, sem te maravilhares de haver caído, pois não há nada de admirável em que a enfermidade seja enferma, a debilidade débil e a miséria miserável. No entanto, detesta com todas as tuas forças a ofensa que fizeste a Deus e, com valor e confiança na sua misericórdia, persevera no caminho da virtude que tinhas abandonado”14.
(1) Mt 11, 12; (2) São João da Cruz, Cântico espiritual, 3, 2; (3) Bem-aventurado Josemaría Escrivá, É Cristo que passa, n. 82; (4) ibid., n. 77; (5) Tomás de Kempis,Imitação de Cristo, II, 9, 8; (6) Georges Chevrot,Simão Pedro, Quadrante, São Paulo, 1967, pág. 20; (7) São Gregório Magno, Homilia 12 sobre os Evangelhos; (8) São João Crisóstomo, Exortação II a Teodoro, 5; (9) Mt 13, 8; (10) cfr. Is 35, 4; (11) At 3, 6; (12) 2 Cor 11, 12; (13) Lc 5, 5; (14) São Francisco de Sales, Introdução à vida devota, 3, 9.
Fonte: Livro "Falar com Deus", de Francisco Fernández Carvajal
Nossa Senhora de Guadalupe
12 de Dezembro
Nossa Senhora de Guadalupe 
Por volta de 1531, haviam os missionários espanhóis aprendido a língua dos indígenas para fins de evangelização. Conforme antiga tradição foi justamente nesse ano que a Virgem Mãe de Deus apareceu ao neófito João Diogo, piedoso índio, na colina de Tepyac, perto da capital do México. Com muita afabilidade o exorta a ir ter com o bispo e dizer-lhe que nesse lugar erigissem um Santuário em sua honra. O bispo da diocese, João de Zumárraga, retardou a resposta a fim de averiguar cuidadosamente o ocorrido. Quando o neófito, movido por segunda aparição e nova insistência da Santíssima. Virgem, renovou suas súplicas entre lágrimas, ordenou-lhe o bispo que pedisse um sinal comprobatório de que a ordem vinha realmente da grande Mãe de Deus.
Vindo o neófito, certo dia, de lugar mais distante, por um caminho que não passa pela colina de Tepyac e dirigindo-se à capital, à procura de um sacerdote que administrasse os últimos sacramentos ao tio moribundo, a benigníssima Virgem veio-lhe ao encontro pela terceira vez, e o consolou com a notícia do perfeito restabelecimento do tio, colocando-lhe no manto estendido belíssimas flores havia pouco desabrochadas, apesar da esterilidade do terreno e do inverno:
“Escute, meu filho, não há nada que temer; não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo que ele já está curado… Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é o meu embaixador e merece a minha confiança… Quando chegar diante do bispo, desdobre a sua ‘tilma’ (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém só na presença do bispo. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omitindo…”.
João Diogo obedece e, ao despejar as flores perante o bispo, aparece maravilhosa pintura de Nossa Senhora tal como se mostrara na colina perto da cidade. O bispo acompanhou João ao local designado por Nossa Senhora e depois foi ver o tio dele, já curado. Este, ouvindo descrever a Senhora, assentiu sorrindo: “Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou-me. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepyac. Disse que sua imagem seria chamada ‘Santa Maria de Guadalupe’, embora não tenha explicado o porquê”.
A fama do milagre espalhou-se rapidamente por todo o território. Os cidadãos, profundamente impressionados por tão grande prodígio, procuraram guardar respeitosamente a santa Imagem na capela do paço episcopal. Mais tarde, após várias construções e ampliações, chegou-se ao magnífico templo atual. De toda a parte e não só do México acorrem os homens à Senhora de Guadalupe. Muito se tem discutido sobre o significado da palavra “Guadalupe”.
Em 1754, escrevia o papa Bento XIV: “Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros; uma Imagem estampada numa tela tão rala que, através dela, pode-se enxergar o povo e a nave da Igreja tão facilmente como através de um filó; uma Imagem em nada deteriorada, nem no seu supremo encanto, nem no brilho de suas cores, pelas emanações do lago vizinho que, todavia, corroem a prata, o ouro e o bronze… Deus não agiu assim com nenhuma outra nação”.
Em outros santuários marianos, a fé move os devotos, mas em Guadalupe a celestial visão nunca cessa. Junto a essa presença maternal, ninguém sente a impressão de ser filho culpado de Adão; cada qual experimenta a inocente simplicidade e o doce aconchego de filho amoroso.
Fonte: Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.
12 de Dezembro 2018
A SANTA MISSA

Festa: Nossa Senhora de Guadalupe
Cor: Branca
1ª Leitura: Gl 4,4-7
“Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher.”
Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas
Irmãos, 4 quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, 5 a fim de resgatar os que eram sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva. 6 E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abá – ó Pai! 7 Assim, já não és mais escravo, mas filho; e se és filho, és também herdeiro: tudo isso, por graça de Deus.
– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 95(96),1-2a.2b-3.10 (R. 3a)
R. Manifestai a sua glória entre as nações.
1 Cantai ao Senhor Deus um canto novo, +
cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! *
2a Cantai e bendizei seu santo nome! R.
2b Dia após dia anunciai sua salvação, +
3 manifestai a sua glória entre as nações, *
e entre os povos do universo seus prodígios! R.
10 Publicai entre as nações: “Reina o Senhor! +
Ele firmou o universo inabalável, *
e os povos ele julga com justiça. R.
Evangelho: Lc 1,39-47
“Bem-aventurada aquela que acreditou.”
– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas.
39 Naqueles dias Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40 Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou em seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42 Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43 Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44 Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45 Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. 46 Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47 e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”.
– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor!
São Dâmaso
11 de Dezembro
São Dâmaso I 
São Dâmaso nasceu no ano 305 e é de origem espanhola. Viveu num tempo difícil, com a Igreja abalada pela heresia conhecida pelo nome de arianismo, assim chamada porque tinha em Ário seu mais ardente defensor, e que negava a natureza divina de Jesus e colocava em risco a unidade da Igreja.
São Dâmaso foi eleito Papa em meio a disputas acirradas e governou a Igreja de 366 a 384. Uma de suas primeiras medidas foi destituir dos cargos os bispos vinculados ao arianismo, e estabelecer a “Autoridade da Sé Apostólica”, firmando o princípio de comunhão de todas as Igrejas particulares com a Igreja em Roma, e da jurisdição da Igreja de Roma sobre as demais Igrejas. Foi São Dâmaso quem incentivou são Jerônimo, que era seu secretário, a aprofundar os estudos bíblicos e a traduzir a Bíblia para a língua do povo, no caso, o latim.
Como devotava um culto todo especial aos mártires, tomou para si a incumbência de procurar, escavar e identificar seus túmulos. Homem muito culto e fino escritor, marcava os túmulos dos mártires com elogios fúnebres e poéticos. Seu trabalho em prol da preservação das catacumbas o coloca como o pioneiro da arqueologia cristã.
Por causa de seu trabalho, das inscrições que redigiu e mandou colocar nos túmulos dos mártires, ficou conhecido como o “Papa das Catacumbas”.
Na chamada cripta dos Papas, por ele explorada nas catacumbas de São Calisto, no fim de uma longa inscrição, ele assim escreveu: “Aqui eu, Dâmaso, gostaria de ser sepultado, mas temo perturbar as piedosas cinzas dos mártires”.
São Dâmaso morreu com quase 80 anos de idade e foi sepultado num túmulo humilde que havia mandado preparar, num lugar solitário, longe das sepulturas dos mártires. Tempos depois seus restos mortais foram trasladados para a igreja de São Lourenço.
A admiração e a devoção aos mártires, tão forte em São Dâmaso, não é um sentimento alienador, pois é na força e testemunho desses santos homens e mulheres que deram a vida pela causa do Evangelho, que o povo encontra motivação para sua fé, e força para denunciar a violência e a dominação que atingem e martirizam especialmente os mais pobres e fracos.
Hoje São Dâmaso nos lembra que, assim como somos chamados a venerar os mártires que no passado deram sua vida pela fé também somos chamados a venerar os mártires dos nossos dias, padres, religiosos e leigos, santos anônimos que, com seu sangue, estão animando e regando de esperança a vida da Igreja.
Fonte: Zélia Vianna. Santidade Ontem e Hoje (2005). Salvador: Paróquia de São Pedro.
11 de Dezembro 2018
A SANTA MISSA

2ª Semana do Advento – Terça-feira
Cor: Roxa
1ª Leitura: Is 40,1-11
“Deus consola o seu povo”.
Leitura do Livro do Profeta Isaías
1 Consolai o meu povo, consolai-o! – diz o vosso Deus. 2 Falai ao coração de Jerusalém e dizei em alta voz que sua servidão acabou e a expiação de suas culpas foi cumprida; ela recebeu das mãos do Senhor o dobro por todos os seus pecados. 3 Grita uma voz: ‘Preparai no deserto o caminho do Senhor, aplainai na solidão a estrada de nosso Deus. 4 Nivelem-se todos os vales, rebaixem-se todos os montes e colinas; endireite-se o que é torto e alisem-se as asperezas: 5 a glória do Senhor então se manifestará, e todos os homens verão juntamente o que a boca do Senhor falou’. 6 Dizia uma voz: ‘Grita!’ E respondi: ‘O que devo gritar?’ A criatura humana é feno, toda a sua glória é como flor do campo; 7 seca o feno, murcha a flor ao soprar o Senhor sobre eles. Sim, o povo é feno. 8 Seca o feno, murcha a flor, mas a palavra de nosso Deus fica para sempre. 9 Sobe a um alto monte, tu, que trazes a boa nova a Sião; levanta com força a tua voz, tu, que trazes a boa nova a Jerusalém, ergue a voz, não temas; dize às cidades de Judá: ‘Eis o vosso Deus, 10 eis que o Senhor Deus vem com poder, seu braço tudo domina: eis, com ele, sua conquista, eis à sua frente a vitória. 11 Como um pastor, ele apascenta o rebanho, reúne, com a força dos braços, os cordeiros e carrega-os ao colo; ele mesmo tange as ovelhas-mães’.
– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 95 (96), 1-2. 3.10ac. 11-12. 13 (R. Is 40,9-10)
R. Olhai e vede: o nosso Deus vem com poder!
1 Cantai ao Senhor Deus um canto novo,*
cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira!
2 Cantai e bendizei seu santo nome!*
Dia após dia anunciai sua salvação. R.
3 manifestai a sua glória entre as nações, *
e entre os povos do universo seus prodígios!
10a Publicai entre as nações: ‘Reina o Senhor!’ *
10c e os povos ele julga com justiça. R.
11 O céu se rejubile e exulte a terra, *
aplauda o mar com o que vive em suas águas;
12 os campos com seus frutos rejubilem *
e exultem as florestas e as matas. R.
13 na presença do Senhor, pois ele vem, *
porque vem para julgar a terra inteira.
Governará o mundo todo com justiça, *
e os povos julgará com lealdade. R.
Evangelho: Mt 18,12-14
“Deus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”.
– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12 Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu? 13 Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. 14 Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos.
– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor!