07 de Fevereiro 2019

A SANTA MISSA

4ª Semana do Tempo Comum – Quinta-feira 
Cor: Verde

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1ª Leitura: Hb 12,18-19.21-24

“Aproximastes-vos do monte Sião, da cidade do Deus vivo.”

Leitura da Carta aos Hebreus.

Irmãos, 18 vós não vos aproxi­mastes de uma realidade palpável: “fogo ardente e escuridão, trevas e tempestade, 19 som da trombeta e voz poderosa”, que os ouvintes suplicaram não continuasse. 21 Eles ficaram tão espantados com esse espetáculo, que Moisés disse: “Estou apavorado e com medo”. 22 Mas vós vos aproximastes do monte Sião e da cidade do Deus vivo, a Jerusalém celeste; da reunião festiva de milhões de anjos; 23 da assembleia dos primo­gênitos, cujos nomes estão escritos nos céus; de Deus, o juiz de todos; dos espíritos dos justos, que chegaram à perfeição; 24 de Jesus, mediador da nova aliança, e da aspersão do sangue mais eloquente que o de Abel.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

 

Salmo Responsorial: Sl 47(48), 2-3a.3b-4.9.10-11

R. Recordamos, ó Senhor, vossa bondade
em meio ao vosso templo.

Grande é o Senhor e muito digno de louvores *
na cidade onde ele mora;
3a seu Monte santo, esta colina encantadora *
é a alegria do universo.    R.

3b Monte Sião, no extremo norte situado, *
és a mansão do grande Rei!
4 Deus revelou-se em suas fortes cidadelas *
um refúgio poderoso.     R.

9 Como ouvimos dos antigos, contemplamos: *
Deus habita esta cidade,
a cidade do Senhor onipotente, *
que ele a guarde eternamente!     R.

10 Recordamos, Senhor Deus, vossa bondade *
em meio ao vosso templo;
11 com vosso nome vai também vosso louvor *
aos confins de toda a terra.     R. 

Evangelho: Mc 6,7-13  

“Começou a enviá-los.” 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo: 7 Jesus chamou os doze, e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. 8 Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. 9 Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 10 E Jesus disse ainda: ‘Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. 11 Se em algum lugar não vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho contra eles!’ 12 Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. 13 Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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Novena de Agradecimento à Santíssima Virgem de Pompeia | 27 dias | Instituto Hesed


A Novena de Agradecimento à Santíssima Virgem do Rosário de Pompeia, deve ser rezada durante 27 dias JUNTO COM O ROSÁRIO (mistérios Gozosos, Dolorosos e Gloriosos)

Mistérios Gozosos: https://youtu.be/nHgxGHEQs80
Mistérios Dolorosos: https://youtu.be/d88QY5R_PiM
Mistérios Gloriosos: https://youtu.be/JO76V9ng9PQ

(Para Implorar Graças nos Casos Mais Desesperados)

Link para compra do devocionário: https://loja.institutohesed.org.br/novena-da-pompeia

#NovenadoRosario
#NovenadaPompeia
#Novenadeagradecimento


05 de Fevereiro 2019

A SANTA MISSA

4ª Semana do Tempo Comum – Quarta-feira 
Memória: SS. Paulo Miki, presbítero e Comps.
Cor: Vermelha

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1ª Leitura: Hb 12, 4-7.11-15

“O Senhor corrige aqueles que ama.” 

Leitura da Carta aos Hebreus

Irmãos, 4 vós ainda não resististes até o sangue na vossa luta contra o pecado, 5 e já esquecestes as palavras de encorajamento que vos foram dirigidas como a filhos: “Meu filho, não desprezes a educação do Senhor, não desanimes quando ele te repreende; 6 pois o Senhor corrige a quem ele ama e castiga a quem aceita como filho”. 7 É para a vossa educação que sofreis, e é como filhos que Deus vos trata. Pois qual é o filho a quem o pai não corrige? 11 No momento mesmo, nenhuma correção parece alegrar, mas causa dor. Depois, porém, produz um fruto de paz e de justiça para aqueles que nela foram exercitados. 12 Portanto, “firmai as mãos cansadas e os joelhos enfraquecidos; 13 acertai os passos dos vossos pés”, para que não se extravie o que é manco, mas antes seja curado. 14 Procurai a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; 15 cuidai para que ninguém abandone a graça de Deus. Que nenhuma raiz venenosa cresça no meio de vós, tumultuando e contaminando a comunidade.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 102(103), 1-2.13-14.17a e 18(R. 17)

R. O amor do Senhor por quem o respeita,
é de sempre e para sempre

Bendize, ó minha alma, ao Senhor, *
e todo o meu ser, seu santo nome!
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, *
não te esqueças de nenhum de seus favores!     R.

13 Como um pai se compadece de seus filhos, *
o Senhor tem compaixão dos que o temem.
14 Porque sabe de que barro somos feitos, *
e se lembra que apenas somos pó.      R.

17 Mas o amor do Senhor Deus por quem o teme *
é de sempre e perdura para sempre;
e também sua justiça se estende *
por gerações até os filhos de seus filhos,
18 aos que guardam fielmente sua Aliança.     R.

Evangelho: Mc 6,1-6 

“Um profeta só não é estimado em sua pátria”. 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo: 1 Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. 2 Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: ‘De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? 3 Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?’ E ficaram escandalizados por causa dele. 4 Jesus lhes dizia: ‘Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares’. 5 E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. 6 E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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05 de Fevereiro 2019

A SANTA MISSA

4ª Semana do Tempo Comum – Terça-feira 
Memória: Santa Águeda, virgem e mártir
Cor: Vermelha

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1ª Leitura: Hb 12, 1-4

“Empenhemo-nos com perseverança no combate que nos é proposto.” 

Leitura da Carta aos Hebreus.

Irmãos, 1 rodeados como estamos por tamanha multidão de testemunhas, deixemos de lado o que nos pesa e o pecado que nos envolve. 2 Empenhemo-nos com perseverança no combate que nos é proposto, 2com os olhos fixos em Jesus, que em nós começa e completa a obra da fé. Em vista da alegria que lhe foi proposta, suportou a cruz, não se importando com a infâmia, e assentou-se à direita do trono de Deus. 3 Pensai pois naquele que enfrentou uma tal oposição por parte dos pecadores, para que não vos deixeis abater pelo desânimo. 4 Vós ainda não resististes até o sangue na vossa luta contra o pecado.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 21(22), 26b-27.28.30.31-32(R. 27b)

R. Todos aqueles que vos buscam,
hão de louvar-vos, ó Senhor.

26b Sois meu louvor em meio à grande assembleia;*
cumpro meus votos ante aqueles que vos temem!
27 Vossos pobres vão comer e saciar-se,
e os que procuram o Senhor o louvarão;*
‘Seus corações tenham a vida para sempre!’     R.

28 Lembrem-se disso os confins de toda a terra,*
para que voltem ao Senhor e se convertam,
e se prostrem, adorando, diante dele*
todos os povos e as famílias das nações.
30 Somente a ele adorarão os poderosos,*
e os que voltam para o pó o louvarão.     R.

Para ele há de viver a minha alma,*
31 toda a minha descendência há de servi-lo;
às futuras gerações anunciará*
32 o poder e a justiça do Senhor;
ao povo novo que há de vir, ela dirá:*
‘Eis a obra que o Senhor realizou!’      R. 

Evangelho: Mc 5, 21-43  

“Menina, levanta-te!” 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo,21 Jesus atravessou de novo, numa barca, para a outra margem. Uma numerosa multidão se reuniu junto dele, e Jesus ficou na praia. 22 Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés, 23 e pediu com insistência: ‘Minha filhinha está nas últimas. Vem e pðe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!’ 24 Jesus então o acompanhou. Uma numerosa multidão o seguia e o comprimia. 25 Ora, achava-se ali uma mulher que, há doze anos, estava com uma hemorragia; 26 tinha sofrido nas mãos de muitos médicos, gastou tudo o que possuía, e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais. 27 Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se dele por detrás, no meio da multidão, e tocou na sua roupa. 28 Ela pensava: ‘Se eu ao menos tocar na roupa dele, ficarei curada’. 29 A hemorragia parou imediatamente, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. 30 Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele. E, voltando-se no meio da multidão, perguntou: ‘Quem tocou na minha roupa?’ 31 Os discípulos disseram: ‘Estás vendo a multidão que te comprime e ainda perguntas: ‘Quem me tocou’?’ 32 Ele, porém, olhava ao redor para ver quem havia feito aquilo. 33 A mulher, cheia de medo e tremendo, percebendo o que lhe havia acontecido, veio e caiu aos pés de Jesus, e contou-lhe toda a verdade. 34 Ele lhe disse: ‘Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa doença’. 35 Ele estava ainda falando, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, e disseram a Jairo: ‘Tua filha morreu. Por que ainda incomodar o mestre?’ 36 Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: ‘Não tenhas medo. Basta ter fé!’ 37 E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. 38 Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a confusão e como estavam chorando e gritando. 39 Então, ele entrou e disse: ‘Por que essa confusão e esse choro? A criança não morreu, mas está dormindo’. 40 Começaram então a caçoar dele. Mas, ele mandou que todos saíssem, menos o pai e a mãe da menina, e os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram no quarto onde estava a criança. 41 Jesus pegou na mão da menina e disse: ‘Talitá cum’ – que quer dizer: ‘Menina, levanta-te!’ 42 Ela levantou-se imediatamente e começou a andar, pois tinha doze anos. E todos ficaram admirados. 43 Ele recomendou com insistência que ninguém ficasse sabendo daquilo. E mandou dar de comer à menina.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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São João de Brito

04 de Fevereiro

São João de Brito

Filho do governador do Brasil, D. Salvador de Brito Pereira, e de sua esposa, dona Brites Pereira, nasceu João Heitor a 1º de março de 1647 em Lisboa, filho mais novo do casal. Com apenas 9 anos de idade tornou-se pajem na corte de El-rei.

Ao piedoso jovem faltou-lhe ali a direção amorosa da mãe, mas nem por isso a vida na corte causou-lhe dano, pois, como em casa dos pais, conservou-se fiel aos exercícios religiosos, e, no estudo, ativo e diligente. A sua seriedade e modéstia submeteram-no a frequentes observações e caçoadas dos levianos companheiros da corte. Perigosa enfermidade fê-lo voltar ao lar, onde os cuidados maternos e a fé na intercessão de são Francisco Xavier lhe restituíram a saúde. Aos poucos foi alimentando o desejo de ingressar na Companhia de Jesus, o que realmente fez a 17 de dezembro de 1662, contando 15 anos e dois meses.

Pouco tempo depois de sua ordenação foi mandado, com 27 confrades, para as Índias. Chegou ao porto de Goa após perigosa navegação e foi designado para a missão do Maduré. Aí conseguiu converter populações inteiras de pagãos, recebeu o governo de toda a Missão e não temeu expor-se aos maiores perigos para levar o Evangelho a toda parte.

Perseguido pelos brâmanes, que constituíam a primeira das quatro castas, regime aí mais rígido do que em qualquer outra parte da Índia, acabou por cair nas mãos deles; opositores do cristianismo, os brâmanes, soberbos pelo nascimento e posição, mestres do povo, depositários da ciência e sustentáculo da vida religiosa, viam naturalmente na nova religião proclamada uma ameaça à sua influência.

Libertado a primeira vez de cruel cativeiro, foi João de Brito enviado à Europa para tratar dos negócios das missões na Índia. Mas apressou-se a voltar, o que fez após uma visita às residências da província do Malabar. Chegou, assim, novamente a Marava, em 1691. A 8 de janeiro de 1693 foi preso novamente por uma tropa de soldados. Levado à presença do príncipe de Marava, foi condenado à morte por pregar uma doutrina religiosa estranha em seus domínios. Foi enviado depois a Urgur, onde se consumou seu martírio, pelo estraçalhamento de seu amado corpo: cortaram-lhe primeiro a cabeça, depois mãos e pés, e suspenderam o tronco com a cabeça a um poste, no local onde estivera antes do martírio a orar; após o recolhimento dessa oração dissera a seus carrascos: “Podeis fazer de mim agora o que quiserdes”.

A notícia de seu martírio inflamou o zelo dos missionários, firmou a fé dos neófitos, converteu grande número de infiéis. Muitos milagres se realizaram por sua intercessão. Foi canonizado em 1947 pelo papa Pio XII.

À semelhança de são João Batista, o heroico missionário português foi martirizado precisamente por defender a unidade e indissolubilidade do matrimônio. Fiel à palavra de Deus, durante toda a sua vida, deu o supremo testemunho pela Verdade, morrendo por ela. “Agora espero padecer a morte por meu Deus e meu Senhor… A culpa de que me acusam vem a ser que ensino a Lei de Deus nosso Senhor… Quando a culpa é virtude, o padecer é glória”. (Carta escrita no cárcere, na véspera de sua morte.)

Fonte: Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.


04 de Fevereiro 2019

A SANTA MISSA

4ª Semana do Tempo Comum – Segunda-feira 
Cor: Verde

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1ª Leitura: Hb 11, 32-40

“Estes, pela fé, conquistaram reinos.
Deus estava prevendo, para nós, algo melhor.”

Leitura da Carta aos Hebreus

Irmãos: 32 Que mais devo dizer? Não teria tempo de falar mais sobre Gedeão, Barac, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas. 33 Estes, pela fé, conquistaram reinos, praticaram a justiça, foram contemplados com promessas, amordaçaram a boca dos leões, 34 extinguiram o poder do fogo, escaparam do fio da espada, recobraram saúde na doença, mostraram-se valentes na guerra, repeliram os exércitos estrangeiros. 35 Mulheres reencontraram os seus mortos pela ressurreição. Outros foram esquartejados, ou recusaram o resgate, para chegar a uma ressurreição melhor. 36 Outros ainda sofreram a provação dos escárnios, experimentaram o açoite, as correntes, as prisões. 37 Foram apedrejados, foram serrados, ou morreram a golpes de espada. Levaram vida errante, vestidos com pele de carneiro ou pêlos de cabra; oprimidos e atribulados, sofreram privações. 38 Eles, de quem o mundo não era digno, erravam pelos desertos e pelas montanhas, pelas grutas e cavernas da terra. 39 E, no entanto, todos eles, se bem que pela fé tenham recebido um bom testemunho, apesar disso não obtiveram a realização da promessa. 40 Pois Deus estava prevendo, para nós, algo melhor. Por isso não convinha que eles chegassem à plena realização sem nós.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 30(31), 20.21.22.23.24(R. 25)

R. Fortalecei os corações, vós que ao Senhor vos confiais!

20 Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, *
que reservastes para aqueles que vos temem!
Para aqueles que em vós se refugiam, *
mostrando, assim, o vosso amor perante os homens. R.

21 Na proteção de vossa face os defendeis *
bem longe das intrigas dos mortais.
No interior de vossa tenda os escondeis, *
protegendo-os contra as línguas maldizentes.    R.

22 Seja bendito o Senhor Deus, que me mostrou *
seu grande amor numa cidade protegida!     R.

23 Eu que dizia quando estava perturbado: *
‘Fui expulso da presença do Senhor!’
Vejo agora que ouvistes minha súplica, *
quando a vós eu elevei o meu clamor. R.

24 Amai o Senhor Deus, seus santos todos, +
ele guarda com carinho seus fiéis, *
mas pune os orgulhosos com rigor.    R.

Evangelho: Mc 5,1-20 

“Espírito impuro, sai desse homem!” 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos

1 Jesus e seus discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. 2 Logo que saiu da barca, um homem possuído por um espírito impuro, saindo de um cemitério, foi ao seu encontro. 3 Esse homem morava no meio dos túmulos e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes. 4 Muitas vezes tinha sido amarrado com algemas e correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava as algemas. E ninguém era capaz de dominá-lo. 5 Dia e noite ele vagava entre os túmulos e pelos montes, gritando e ferindo-se com pedras. 6 Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele 7 e gritou bem alto: ‘Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes!’ 8 Com efeito, Jesus lhe dizia: ‘Espírito impuro, sai desse homem!’ 9 Então Jesus perguntou: ‘Qual é o teu nome?’ O homem respondeu: ‘Meu nome é ‘Legião’, porque somos muitos.’ 10 E pedia com insistência para que Jesus não o expulsasse da região. 11 Havia aí perto uma grande manada de porcos, pastando na montanha. 12 O espírito impuro suplicou, então: ‘Manda-nos para os porcos, para que entremos neles.’ 13 Jesus permitiu. Os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. E toda a manada – mais ou menos uns dois mil porcos – atirou-se monte abaixo para dentro do mar, onde se afogou. 14 Os homens que guardavam os porcos saíram correndo e espalharam a notícia na cidade e nos campos. E as pessoas foram ver o que havia acontecido. 15 Elas foram até Jesus e viram o endemoninhado sentado, vestido e no seu perfeito juízo, aquele mesmo que antes estava possuído pela Legião. E ficaram com medo. 16 Os que tinham presenciado o fato explicaram-lhes o que havia acontecido com o endemoninhado e com os porcos. 17 Então começaram a pedir que Jesus fosse embora da região deles. 18 Enquanto Jesus entrava de novo na barca, o homem que tinha sido endemoninhado pediu-lhe que o deixasse ficar com ele. 19 Jesus, porém, não permitiu. Entretanto, lhe disse: ‘Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti.’ 20 Então o homem foi embora e começou a pregar na Decápole tudo o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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03 de Fevereiro 2019

A SANTA MISSA

4º Domingo do Tempo Comum – Ano C
Cor: Verde

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1ª Leitura: Jr 1,4-5.17-19

“Eu te consagrei e te fiz profeta das nações”. 

Leitura do Livro do Profeta Jeremias

Nos dias de Josias, rei de Judá, 4 Foi-me dirigida a palavra do Senhor, dizendo: 5 ‘Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fiz profeta das nações’. 17 Vamos, põe a roupa e o cinto, levanta-te e comunica-lhes tudo que eu te mandar dizer: não tenhas medo, senão, eu te farei tremer na presença deles. 18 Com efeito, eu te transformarei hoje numa cidade fortificada, numa coluna de ferro, num muro de bronze contra todo o mundo, frente aos reis de Judá e seus príncipes, aos sacerdotes e ao povo da terra; 19 eles farão guerra contra ti, mas não prevalecerão, porque eu estou contigo para defender-te’, diz o Senhor.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 70,1-2.3-4a.5-6ab.15ab.17 (R. 15ab)

R. Minha boca anunciará todos os dias,
vossas graças incontáveis, ó Senhor.

Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor:*
que eu não seja envergonhado para sempre!
Porque sois justo, defendei-me e libertai-me!*
Escutai a minha voz, vinde salvar-me!    R.

3 Sede uma rocha protetora para mim,*
um abrigo bem seguro que me salve!
Porque sois a minha força e meu amparo,
o meu refúgio, proteção e segurança!
4a Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.    R.

5 Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança,*
em vós confio desde a minha juventude!
6a Sois meu apoio desde antes que eu nascesse,
6b desde o seio maternal, o meu amparo.     R.

15a Minha boca anunciará todos os dias*
15b vossa justiça e vossas graças incontáveis.
17 Vós me ensinastes desde a minha juventude,*
e até hoje canto as vossas maravilhas.     R.

2ª Leitura: 1Cor 12,31-13,13

“Permanecem a fé, a esperança e a caridade.
Mas a maior delas é a caridade”. 

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos: 31 Aspirai aos dons mais elevados. Eu vou ainda mostrar-vos um caminho incomparavelmente superior. 13,1 Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. 2 Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, mas se não tivesse caridade, eu não seria nada. 3 Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas, mas não tivesse caridade, isso de nada me serviria. 4 A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; 5 não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; 6 não se alegra com a iniquidade, mas se regozija com a verdade. 7 Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo. 8 A caridade não acabará nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. 9 Com efeito, o nosso conhecimento é limitado e a nossa profecia é imperfeita. 10 Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. 11 Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. 12 Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas de modo imperfeito, mas, então, conhecerei como sou conhecido. 13 Atualmente permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior delas é a caridade.

– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Evangelho: Lc 4,21-30 

“Jesus, assim como Elias e Eliseu,
não é enviado só aos judeus”. 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo: Entrando Jesus na sinagoga disse: 21 ‘Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir.’ 22 Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: ‘Não é este o filho de José?’ 23 Jesus, porém, disse: ‘Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum.’ 24 E acrescentou: ‘Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25 De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26 No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. 27 E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio.’ 28 Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29 Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até ao alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30 Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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TEMPO COMUM. QUARTO DOMINGO. ANO C

– A essência da caridade.
– Qualidades desta virtude.
– A caridade perdura eternamente. Na terra, constitui as primícias e o começo do Céu.

I. A SEGUNDA LEITURA da Missa recorda-nos o chamado hino da caridade, uma das mais belas páginas das Epístolas de São Paulo1.

O Espírito Santo fala-nos hoje, por intermédio do Apóstolo, de umas relações entre os homens completamente desconhecidas do mundo pagão, pois têm um fundamento totalmente novo: o amor a Cristo. Todas as vezes que o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim que o fizestes2. Com a ajuda da graça, o cristão descobre Deus no seu próximo; sabe que todos somos filhos do mesmo Pai e irmãos de Jesus Cristo.

A virtude sobrenatural da caridade não é um mero humanitarismo. “O nosso amor não se confunde com a atitude sentimental, nem com a simples camaradagem, nem com o propósito pouco claro de ajudar os outros para provarmos a nós mesmos que somos superiores. É conviver com o próximo, venerar [...] a imagem de Deus que há em cada homem, procurando que também ele a contemple, para que saiba dirigir-se a Cristo”3.

O Senhor deu um conteúdo inédito e incomparavelmente mais alto ao amor ao próximo, destacando-o como mandamento novo e verdadeiro distintivo dos cristãos4. A medida do amor que devemos ter pelos outros é o próprio amor divino: como eu vos amei; trata-se, portanto, de um amor sobrenatural, que o próprio Deus põe em nossos corações. É ao mesmo tempo um amor profundamente humano, enriquecido e fortalecido pela graça.

Sem caridade, a vida ficaria vazia... A eloqüência mais sublime e todas as boas obras – se pudessem dar-se – seriam como o som de um sino ou de um címbalo, que dura um instante e desaparece. Sem caridade, diz-nos o Apóstolo, de pouco servem os dons mais preciosos: Se não tiver caridade, nada sou. Muitos doutores e escribas sabiam mais de Deus, imensamente mais, que a maioria daqueles que acompanhavam Jesus – gente que ignora a lei5 –, mas a sua ciência ficou sem fruto. Não entenderam o fundamental: a presença do Messias entre eles e a sua mensagem de compreensão, de respeito, de amor.

A falta de caridade embota a inteligência para o conhecimento de Deus e da dignidade do homem. O amor, pelo contrário, desperta, afina e aguça as potências. Somente a caridade – amor a Deus e ao próximo por Deus – nos prepara e dispõe para entender Deus e o que a Deus se refere, até onde uma criatura pode fazê-lo. Quem não ama não conhece a Deus – ensina São João –, porque Deus é amor6. A virtude da esperança também se torna estéril sem a caridade, “pois é impossível alcançar aquilo que não se ama”7; e todas as obras são vãs sem a caridade, mesmo as mais custosas e as que comportam sacrifícios: Se eu repartir todos os meus bens e entregar o meu corpo ao fogo, mas não tiver caridade, isso de nada me aproveita. A caridade não pode ser substituída por nada.

II. SÃO PAULO APONTA as qualidades que adornam a caridade e diz em primeiro lugar que a caridade é paciente. Para fazer o bem, deve-se antes de mais nada saber suportar o mal.

A paciência denota uma grande fortaleza. É necessária para nos fazer aceitar com serenidade os possíveis defeitos, as suscetibilidades ou o mau-humor das pessoas com quem convivemos. É uma virtude que nos levará a esperar o momento adequado para corrigir; a dar uma resposta afável, que muitas vezes será o único meio de conseguir que as nossas palavras calem fundo no coração da pessoa a quem nos dirigimos. É uma grande virtude para a convivência. Por meio dela imitamos a Deus, que é paciente com os nossos inúmeros erros e sempre tardo em irar-se8; imitamos Jesus Cristo que, conhecendo bem a malícia dos fariseus, “condescendeu com eles para ganhá-los, à semelhança dos bons médicos, que dão os melhores remédios aos doentes mais graves”9.

A caridade é benigna, isto é, está disposta de antemão a acolher a todos com benevolência. A benignidade só se enraíza num coração grande e generoso; o melhor de nós mesmos deve ser para os outros.

A caridade não é invejosa. Da inveja nascem inúmeros pecados contra a caridade: a murmuração, a detração, a satisfação perante a adversidade do próximo e a tristeza perante a sua prosperidade. A inveja é freqüentemente a causa de que se abale a confiança entre amigos e a fraternidade entre irmãos. É como um câncer que corrói a convivência e a paz. São Tomás de Aquino chama-a “mãe do ódio”.

A caridade não é jactanciosa, não se ensoberbece. Sem humildade, não pode haver nenhuma outra virtude, e particularmente não pode haver amor. Em muitas faltas de caridade houve previamente outras de vaidade e orgulho, de egoísmo, de vontade de aparecer. “O horizonte do orgulhoso é terrivelmente limitado: esgota-se em si mesmo. O orgulhoso não consegue olhar para além da sua pessoa, das suas qualidades, das suas virtudes, do seu talento. É um horizonte sem Deus. E neste panorama tão mesquinho, nunca aparecem os outros, não há lugar para eles”10.

A caridade não é interesseira. Não pede nada para a própria pessoa; dá sem calcular o que pode receber de volta. Sabe que ama a Jesus nos outros e isso lhe basta. Não só não é interesseira, mas nem sequer anda à busca do que lhe é devido: busca Jesus.

A caridade não guarda rancor, não conserva listas de agravos pessoais; tudo desculpa. Não somente nos leva a pedir ajuda ao Senhor para desculpar a palha que possa haver no olho alheio, mas nos faz sentir o peso da trave no nosso, as nossas muitas infidelidades.

A caridade tudo crê, tudo espera, tudo tolera. Tudo, sem nenhuma exceção.

Podemos dar muito aos outros: fé, alegria, um pequeno elogio, carinho... Nunca esperemos nada em troca, nem sequer um olhar de agradecimento. Não nos incomodemos se não somos correspondidos: a caridade não busca o seu, aquilo que, considerado humanamente, poderia parecer que lhe é devido. Não busquemos nada e teremos encontrado Jesus.

III. A CARIDADE NÃO TERMINA nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência findará [...]. Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a mais excelente delas é a caridade11.

Estas três virtudes são as mais importantes da vida cristã porque têm o próprio Deus por objeto e fim. Mas a fé e a esperança não subsistem no Céu: a fé é substituída pela visão beatífica; a esperança, pela posse de Deus. A caridade, no entanto, perdura eternamente; é, já aqui na terra, um começo do Céu, e a vida eterna consistirá num ato ininterrupto de caridade12.

Esforçai-vos por alcançar a caridade13, urge-nos o Apóstolo São Paulo. É o maior dom e o principal mandamento do Senhor. Será o distintivo pelo qual se reconhecerá que somos discípulos de Cristo14; é uma virtude que, para bem ou para mal, estaremos pondo à prova em cada instante da nossa vida.

Porque a qualquer hora podemos prestar ajuda numa necessidade, ter uma palavra amável, evitar uma murmuração, dirigir uma palavra de alento, fechar os olhos a uma desconsideração, interceder junto de Deus por alguém, dar um bom conselho, sorrir, ajudar a criar um clima mais descontraído e risonho na família ou no trabalho... Podemos fazer o bem ou omiti-lo; ou então, além das omissões, causar um mal direto aos outros, magoá-los e talvez, em casos extremos, contribuir para a sua destruição. E a caridade insta-nos continuamente a ser ativos no amor, com obras de serviço, com oração e também com penitência.

Quando crescemos na caridade, todas as virtudes se enriquecem e se tornam mais fortes. E nenhuma delas é verdadeira virtude se não estiver impregnada de caridade: “Tens tanto de virtude quanto de amor, e não mais”15.

Se recorrermos freqüentemente à Virgem, Ela nos ensinará a relacionar-nos com os outros e a amá-los, pois é Mestra de caridade. “A imensa caridade de Maria pela humanidade faz com que também nEla se cumpra a afirmação de Cristo: Ninguém tem maior amor que aquele que dá a vida pelos seus amigos (Jo 15, 13)”16. A nossa Mãe Santa Maria também se entregou por nós.

(1) 1 Cor 12, 31; 13, 13; (2) Mt 25, 40; (3) Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, n. 230; (4) cfr. Jo 13, 34; (5) Jo 7, 49; (6) 1 Jo 4, 8; (7) Santo Agostinho, Tratado sobre a fé, a esperança e a caridade, 117; (8) cfr. Sl 145, 8; (9) São Cirilo, in Catena Aurea, vol. VI, pág. 46; (10) S. Canals, Reflexões espirituais, pág. 65; (11) 1 Cor 13, 8-13; (12) cfr. São Tomás,Suma Teológica, 1-2, q. 114, a. 4; (13) 1 Cor 14, 1; (14) cfr. Jo 13, 35; (15) F. de Osuna, Abecedario espiritual, 16, 4; (16) Josemaría Escrivá,op. cit., n. 287.

Fonte: Livro "Falar com Deus", de Francisco Fernández Carvajal

02 de Fevereiro 2019

A SANTA MISSA

Apresentação do Senhor – Festa 
Cor: Branca

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1ª Leitura: Ml 3,1-4

“O Senhor a quem buscais, virá ao seu Templo”. 

Leitura da Profecia de Malaquias

Assim diz o Senhor: 1 Eis que envio meu anjo, e ele há de preparar o caminho para mim; logo chegará ao seu templo o Dominador, que tentais encontrar, e o anjo da aliança, que desejais. Ei-lo que vem, diz o Senhor dos exércitos; 2 e quem poderá fazer-lhe frente, no dia de sua chegada? E quem poderá resistir-lhe, quando ele aparecer? Ele é como o fogo da forja e como a barrela dos lavadeiros; 3 e estará a postos, como para fazer derreter e purificar a prata: assim ele purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata, e eles poderão assim fazer oferendas justas ao Senhor. 4 Será então aceitável ao Senhor a oblação de Judá e de Jerusalém, como nos primeiros tempos e nos anos antigos.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 23(24),7.8.9.10 (R. 10b)

R. “O Rei da glória é o Senhor onipotente!”

“Ó portas, levantai vossos frontões! +
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, *
a fim de que o Rei da glória possa entrar!” R.

8 Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?” +
“É o Senhor, o valoroso, o onipotente, *
o Senhor, o poderoso nas batalhas!”    R.

9 “Ó portas, levantai vossos frontões! +
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, *
a fim de que o Rei da glória possa entrar!”    R.

10 Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?” +
“O Rei da glória é o Senhor onipotente, *
o Rei da glória é o Senhor Deus do universo.    R. 

2ª Leitura: Hb 2,14-18

“Jesus devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos”. 

Leitura da Carta aos Hebreus

14 Visto que os filhos têm em comum a carne e o sangue, também Jesus participou da mesma condição, para assim destruir, com a sua morte, aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo, 15 e libertar os que, por medo da morte, estavam a vida toda sujeitos à escravidão. 16 Pois, afinal, não veio ocupar-se com os anjos, mas com a descendência de Abraão. 17 Por isso devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e digno de confiança nas coisas referentes a Deus, a fim de expiar os pecados do povo. 18 Pois, tendo ele próprio sofrido ao ser tentado, é capaz de socorrer os que agora sofrem a tentação.

– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Evangelho: Lc 2,22-40  

“Meus olhos viram a tua salvação”. 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

22 Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23 Conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor.” 24 Foram também oferecer o sacrifício – um par de rolas ou dois pombinhos – como está ordenado na Lei do Senhor. 25 Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele26 e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor. 27 Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28 Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29 “Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30 porque meus olhos viram a tua salvação, 31 que preparaste diante de todos os povos: 32 luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel.” 33 O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34 Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35 Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma.” 36 Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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01 de Fevereiro 2019

A SANTA MISSA

3ª Semana do Tempo Comum – Sexta-feira 
Cor: Verde

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1ª Leitura: Hb 10, 32-39

“Suportastes tão grandes e dolorosos combates:
não queirais perder a vossa confiança.” 

Leitura da Carta aos Hebreus

Irmãos, 32 lembrai-vos dos primeiros dias, quando, apenas iluminados, suportastes longas e dolorosas lutas. 33 Às vezes, éreis apresentados como espetáculo, debaixo de injúrias e tribulações; outras vezes, vos tornáveis solidários dos que assim eram tratados. 34 Com efeito, participastes dos sofrimentos dos prisioneiros e aceitastes com alegria o confisco dos vossos bens, na certeza de possuir uma riqueza melhor e mais durável. 35 Não abandoneis, pois, a vossa coragem, que merece grande recompensa. 36 De fato, precisais de perseverança para cumprir a vontade de Deus e alcançar o que ele prometeu. 37 Porque ainda bem pouco tempo, e aquele que deve vir virá e não tardará. 38 O meu justo viverá por causa de sua fidelidade, mas, se esmorecer, não encontrarei mais satisfação nele”. 39 Nós não somos desertores, para a perdição. Somos homens da fé, para a salvação da alma.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 36(37), 3-4.5-6.23-24.39-40(R. 39a)

R. A salvação de quem é justo, vem de Deus!

Confia no Senhor e faze o bem, *
e sobre a terra habitarás em segurança.
Coloca no Senhor tua alegria, *
e ele dará o que pedir teu coração.    R.

5 Deixa aos cuidados do Senhor o teu destino; *
confia nele, e com certeza ele agirá.
6 Fará brilhar tua inocência como a luz, *
e o teu direito, como o sol do meio-dia.     R.

23 É o Senhor quem firma os passos dos mortais *
e dirige o caminhar dos que lhe agradam;
24 mesmo se caem, não irão ficar prostrados,*
pois é o Senhor quem os sustenta pela mão.      R.

39 A salvação dos piedosos vem de Deus; *
ele os protege nos momentos de aflição.
40 O Senhor lhes dá ajuda e os liberta, +
defende-os e protege-os contra os ímpios, *
e os guarda porque nele confiaram.     R. 

Evangelho: Mc 4,26-34 

“É a menor de todas as sementes e se
torna maior do que todas as hortaliças.” 

– O Senhor esteja convosco
– Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo: 26 Jesus disse à multidão: ‘O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. 27 Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. 28 A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29 Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou’. 30 E Jesus continuou: ‘Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? 31 O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32 Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra’. 33 Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. 34 E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.

– Palavra da Salvação
– Glória a vós, Senhor! 

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